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Anúncio da volta do Finame PSI atrapalha negócios nas concessionárias

Mercado de caminhões reclama que recursos não estão sendo liberados e vendas ficam em compasso de espera

Revista Carga Pesada

02/12/2015 06h59 | Atualizada em 09/12/2015 11h38

A linha do BNDES, Finame PSI para financiamento de caminhões havia sido suspensa no final de outubro. O programa foi realmente liberado no dia 13 de novembro, porém manteve-se o limite orçamentário que havia até o dia de seu encerramento.

“Ou seja temos um programa que não garante a emissão do PAC pois não tem verba para isso. Ficamos lambendo a rapadura”, afirma Fernando Xavier Mourão, gerente comercial da Konrad, concessionária da marca Ford, em Maringá, PR.

Segundo o gerente, no início de novembro, após o encerramento do Finame PSI, as concessionárias começaram a operar o Finame TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), linha do BNDES com juros pós-fixado. Com o

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A linha do BNDES, Finame PSI para financiamento de caminhões havia sido suspensa no final de outubro. O programa foi realmente liberado no dia 13 de novembro, porém manteve-se o limite orçamentário que havia até o dia de seu encerramento.

“Ou seja temos um programa que não garante a emissão do PAC pois não tem verba para isso. Ficamos lambendo a rapadura”, afirma Fernando Xavier Mourão, gerente comercial da Konrad, concessionária da marca Ford, em Maringá, PR.

Segundo o gerente, no início de novembro, após o encerramento do Finame PSI, as concessionárias começaram a operar o Finame TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), linha do BNDES com juros pós-fixado. Com o anúncio da volta do PSI, os clientes que estavam com compras encaminhadas preferiram esperar para refazer o negócio nesta modalidade que é mais vantajosa.

“Entre comprar com taxa pré-fixada de 9,5% ao ano (do PSI) e pós-fixada pela TJLP, que hoje está em 14% ao ano (incluindo spread), é claro que eles optaram pela primeira”, afirma Mourão..

Mas os recursos não foram liberados e o prazo para adesão se encerrou no dia 25 d e novembro feira, haja visto que somente uma instituição financeira estava operando sem garantia da liberação dos recursos, pois as outras não tinham mais limite orçamentário.

Agora, segundo ele, a loja terá de tentar fechar os negócios de novo pela modalidade de TJLP. “Quem estiver precisando muito do caminhão vai comprar no pós-fixado, mas quem não tem tanta urgência vai esperar para ver como fica a situação”, declara.

O anúncio da volta do Finame PSI durante a Fenatran, realizada em SP, entre os dias 9 e 13 de novembro, também não agradou a montadora DAF.

Mesmo comemorando o resultado de 550 caminhões comercializados na feira, o diretor comercial Luis Antonio Gambim já considerava negativo o efeito do comunicado.

“Se o BNDES publicar a medida, teremos cerca de 10 dias úteis apenas para encaminhar os documentos, é pouco tempo”, disse ele em 13 de novembro, último dia do evento.

“Nosso cliente já estava se preparando para negociar com a TJLP, agora ficamos neste compasso de espera”, comentou já prevendo a demora nas definições por parte do governo, o que acabou se concretizando.

A assessoria do BNDES nega que os recursos do PSI não estejam sendo liberados. O banco admite que houve problemas em seu sistema de TI na terça-feira e na quinta-feira da semana passada, o que acarretou atrasos na recepção de pedidos de financiamento. Mas alega que a situação já foi normalizada.

Segundo a assessoria, os pedidos protocolados após o anúncio da reabertura do PSI estão sendo liberados de acordo com o orçamento que existia para o programa antes do seu fechamento no final de outubro.

 

 

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