Agronegócio
Assessoria de Imprensa
16/11/2016 00h00 | Atualizada em 23/11/2016 11h49
O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) do 3º trimestre, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), alcançou 106,3 pontos, alta de 4,2 pontos em relação ao trimestre anterior.
A pontuação é recorde na série histórica do indicador, iniciada em 2013, e confirma o otimismo do setor.
De acordo com a metodologia da pesquisa, divulgada semana passada, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados acima disso indicam confiança.
Entre as variáveis que contribuíram para o resultado do ICAgro, o destaque ficou novamente com o item economia do Brasil, co
...O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) do 3º trimestre, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), alcançou 106,3 pontos, alta de 4,2 pontos em relação ao trimestre anterior.
A pontuação é recorde na série histórica do indicador, iniciada em 2013, e confirma o otimismo do setor.
De acordo com a metodologia da pesquisa, divulgada semana passada, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados acima disso indicam confiança.
Entre as variáveis que contribuíram para o resultado do ICAgro, o destaque ficou novamente com o item economia do Brasil, com alta de 14 pontos, atingindo um patamar de 98 pontos.
Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, a confiança do produtor agropecuário, que registrou o quinto aumento trimestral consecutivo, foi influenciada por uma situação mais favorável para culturas que vinham sendo muito castigadas, como a cana-de-açúcar, o café e a laranja, que compensaram a falta de entusiasmo com a queda nos preços de grãos, cujas cotações vêm caindo desde que atingiram o pico, no segundo trimestre deste ano.
“O clima mais favorável ao plantio também ajuda, já que os últimos anos foram marcados por quebras de safras de diferentes produtos em diferentes estados e traz uma boa expectativa quanto à produtividade para a safra 2016/17”.
Como em todos os elos da cadeia analisados pelo indicador, os fornecedores de insumos agropecuários fecharam o terceiro trimestre com 108,2 pontos, 6,4 pontos a mais que o resultado anterior. Os setores de fertilizantes e defensivos agrícolas contribuíram para o otimismo.
No entanto, neste elo da cadeia, as condições específicas do negócio preocupam, como os preços dos grãos para a próxima safra o que afeta o agronegócio de forma geral.
No terceiro trimestre de 2016, a indústria de alimentos, conseguiu sustentar o otimismo e a avaliação positiva que conquistou no trimestre anterior – depois de registrar pontuação abaixo dos 100 pontos por oito trimestres consecutivos – e avança 2,8 pontos, fechando o período com 103,4 pontos.
No entanto, a recuperação do consumo mais lenta do que a esperada limitou ganhos mais expressivos de confiança.
23 de junho 2020
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