MERCADO
Assessoria de Imprensa
13/02/2019 09h58 | Atualizada em 13/02/2019 12h28
O Departamento de Economia e Estatística, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), elaborou uma pesquisa que indica que os fabricantes preveem investir mais de R$ 2,7 bilhões em 2019, uma alta 30,1%, em relação ao volume investido em 2018.
O setor vem apresentando nos últimos anos uma relação muito baixa entre investimentos sobre receita líquida de vendas, chegando a ficar em 3,0% em 2018, já em 2018, este valor foi de 3,7%, valores muito aquém de outros anos, a média entre 2010 e 2013 foi de 9,3%.
“A saída para o Brasil voltar a crescer é o investimento na indústria de transformação por conta
...O Departamento de Economia e Estatística, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), elaborou uma pesquisa que indica que os fabricantes preveem investir mais de R$ 2,7 bilhões em 2019, uma alta 30,1%, em relação ao volume investido em 2018.
O setor vem apresentando nos últimos anos uma relação muito baixa entre investimentos sobre receita líquida de vendas, chegando a ficar em 3,0% em 2018, já em 2018, este valor foi de 3,7%, valores muito aquém de outros anos, a média entre 2010 e 2013 foi de 9,3%.
“A saída para o Brasil voltar a crescer é o investimento na indústria de transformação por conta de seu maior valor agregado e pelos maiores ganhos de produtividade, além de gerar emprego e renda para os brasileiros”, afirma João Marchesan, presidente da entidade.
A pesquisa ainda revelou que as micro e pequenas e médias empresas estão mais dispostas a investir em 2019 com uma previsão superior aos investimentos realizados em 2018 em 48,7% e 50,3%, respectivamente.
As grandes empresas também estão mais dispostas a investir, contudo em um patamar um pouco menor, 17,9% superior.
“Os investimentos devem ganhar mais folego somente no segundo semestre, quando algumas reformas forem aprovadas e o nível de ociosidade reduzido, que hoje se encontra em 25%”, ressalta Marchesan.
Dos investimentos esperados em 2019, 35,5% devem ser destinados para modernização tecnológica, 30,5% na reposição de máquinas depreciadas, 24% na ampliação da capacidade industrial e 10% em outras áreas.
“O que deverá impulsionar os investimentos é a nova rodada de concessões de setores de infraestrutura”.
Segundo presidente da Abimaq, o equilíbrio fiscal mais contundente é essencial para melhorar a segurança dos investimentos.
“É preciso também reduzir a insegurança jurídica, manter o câmbio competitivo e inflação controlada, além de simplificar e diminuir a carga tributária, ter mais disponibilidade de crédito e facilitar o acesso a juros de mercado menores que o retorno da atividade das empresas”.
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