Corporativo
Assessoria de Imprensa
06/04/2017 09h05 | Atualizada em 12/04/2017 12h02
O atual cenário econômico trouxe mudanças na área de equipamentos utilizados em obras de infraestrutura, na construção e na mineração.
Os usuários passaram a buscar a maximização da disponibilidade e da produção, a redução de custo operacional, o retorno do capital investido somado à baixa renovação de suas frotas. As conclusões foram apresentadas ontem (dia 5), durante o Sobratema Workshop 2017, realizado em São Paulo.
Para traçar uma análise mais abrangente desse panorama, a Tracbel citou uma pesquisa realizada com 350 usuários de equipamentos pesados em todo o país, cujo parque de máquinas e caminhões soma aproximadamente seis mil unidades.
Apresentada por Luiz Gustavo R. de Magalhães Pereira, CEO do Grupo Trac
...O atual cenário econômico trouxe mudanças na área de equipamentos utilizados em obras de infraestrutura, na construção e na mineração.
Os usuários passaram a buscar a maximização da disponibilidade e da produção, a redução de custo operacional, o retorno do capital investido somado à baixa renovação de suas frotas. As conclusões foram apresentadas ontem (dia 5), durante o Sobratema Workshop 2017, realizado em São Paulo.
Para traçar uma análise mais abrangente desse panorama, a Tracbel citou uma pesquisa realizada com 350 usuários de equipamentos pesados em todo o país, cujo parque de máquinas e caminhões soma aproximadamente seis mil unidades.
Apresentada por Luiz Gustavo R. de Magalhães Pereira, CEO do Grupo Tracbel, a pesquisa mostrou que boa parte dos entrevistados está realizando a reforma de suas máquinas com mecânicos próprios ou terceiros, enquanto que apenas cerca de 16% fazem isso com concessionários. “Eles estão dando uma segunda ou até terceira vida para seus equipamentos, em função da falta de capital, de recursos ou de créditos para comprar novos”, disse ele. “Ao mesmo tempo, isso representa um desafio, por ser uma oportunidade para os distribuidores, e um alerta, em relação à durabilidade e confiabilidade das peças.”
Pereira comentou ainda sobre práticas da área de manutenção, como a gestão em tempo real, o diagnóstico online, a intervenção à distância, a reposição automática de peças, que já vem sendo aplicados, mas cuja tendência é de um uso ainda mais ostensivo. “Há também a realidade virtual ou aumentada, que pode ser utilizada para manutenção guiada, instalação e reparo, documentação virtual e 3D, service desk e suporte assistido para quem está no campo”, exemplificou.
Autor do livro "Gerenciamento e Manutenção de Equipamentos Móveis", o engenheiro mecânico e consultor Norwil Veloso ministrou palestra técnica sobre gestão de manutenção, apresentando tipos, aplicações, vantagens e desvantagens. “A manutenção preventiva, por exemplo, pode reduzir as paradas não programadas e alcançar uma diminuição de 20% no custo após um ano”, afirmou.
Veloso enfatizou a questão da gestão de equipamento, que engloba a parte de manutenção, como uma forma de otimizar os resultados das empresas, pois diminui a ociosidade e otimiza os investimentos. “Ela pode reduzir, ainda, as despesas com locação de máquinas”, comentou o especialista.
Entre os tipos de manutenção aplicadas no cenário atual, além da preventiva, Veloso comentou sobre a preditiva, que mede os parâmetros físico-químicos do equipamento para tomada de decisão do usuário, a manutenção Preditiva Total (TPM), que envolve toda a equipe nas atividades, a Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM), para preservação das condições dos equipamentos, inclusive após a correção de falhas, a Manutenção Lean (LCM), cuja análise envolve o mapeamento do fluxo ao longo de toda a cadeia de valor.
Intitulada "A Gestão da Manutenção e a Importância de seus Indicadores", a terceira palestra foi ministrada pelo engenheiro Silvimar Fernandes Reis, consultor em gestão de ativos do Grupo Galvão e do Grupo Mobibrasil e autor da obra "Conversando com a Máquina". “A manutenção é estratégica e não está sozinha, ela se relaciona com vários setores da empresa e esses departamentos precisam, também, funcionar bem para não impactar na área de manutenção”, explicou. “No atual cenário, ela não representa um custo e sim uma oportunidade.”
A questão do planejamento e do seu controle foi apontada por Reis como essencial para a área de manutenção de ativos, bem como a escolha da melhor variável de controle. “Entre as variáveis, destaco a questão da quilometragem por hora, do combustível acumulado e do calendário. Em minha opinião, um dos melhores é a do combustível”, exemplificou. “Mas, infelizmente, os sistemas de manutenção disponíveis ainda não contemplam esta necessidade”, acrescentou.
Sobre os indicadores, a seleção varia conforme o segmento, a empresa, a obra e até o período. “Assim, temos alguns requisitos que precisam ser considerados, como aplicabilidade, mensuração, fácil coleta, estar relacionado a algum objetivo, entre outros”, destacou. “Em uma construtora, por exemplo, poderia selecionar os pneus, os serviços e os combustíveis. Isso porque eles necessitam de processos para que não haja possíveis desvios.”
Confira a cobertura completa do Workshop Sobratema 2017 na edição de maio de M&T.
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