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INTERNACIONAL
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A chave para a descarbonização na Europa

Para o CECE, perspectiva “do poço à roda” deve incluir combustíveis renováveis, melhorias na eficiência e otimização operacional

Assessoria de Imprensa

03/06/2025 08h17 | Atualizada em 03/06/2025 09h18

Em artigo, o Committee of European Construction Equipment (CECE) aponta como a construção e a agricultura são vitais para a economia e a sociedade na Europa, que depende de maquinário especializado para construir a infraestrutura e produzir alimentos.

Segundo a entidade europeia, a descarbonização desses setores é fundamental para a região atingir as metas climáticas, mas exige uma "abordagem política mais prática e tecnologicamente neutra".

Ao contrário do setor automotivo, as máquinas agrícolas e de construção operam em ambientes altamente variáveis, muitas vezes remotos, onde a eletrifica

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Em artigo, o Committee of European Construction Equipment (CECE) aponta como a construção e a agricultura são vitais para a economia e a sociedade na Europa, que depende de maquinário especializado para construir a infraestrutura e produzir alimentos.

Segundo a entidade europeia, a descarbonização desses setores é fundamental para a região atingir as metas climáticas, mas exige uma "abordagem política mais prática e tecnologicamente neutra".

Ao contrário do setor automotivo, as máquinas agrícolas e de construção operam em ambientes altamente variáveis, muitas vezes remotos, onde a eletrificação nem sempre é viável.

"Por isso, uma solução única para todos os casos não funcionará", reforça o CECE.

"Assim, a União Europeia deve considerar uma gama mais ampla de tecnologias e avaliar as emissões usando uma perspectiva 'do poço à roda', que inclua combustíveis renováveis, melhorias na eficiência e otimização operacional."

Os usuários finais – empresas profissionais de agricultura e construção – já são incentivados a reduzir as emissões, mas ainda enfrentam desafios de custo, logística e infraestrutura.

Ao mesmo tempo, os fabricantes já oferecem diversas soluções prontas para o mercado, mas o progresso depende de políticas que permitam flexibilidade e inovação.

Para permitir um impacto real, a União Europeia deve se concentrar em subsídios e tributação justos e previsíveis de combustíveis, acentua a instituição setorial, apoiando as alternativas de baixa emissão.

Além disso, os incentivos à inovação devem ir além do tipo de energia utilizado, assim como os investimentos em infraestrutura e logística, buscando construir o ecossistema necessário para operações mais eficientes.

A descarbonização também precisa ser orientada pela demanda, inclusive por meio de compras públicas, estimulando o mercado de máquinas de baixa emissão.

Uma estrutura tecnologicamente neutra também é fundamental.

Por fim, os formuladores de políticas na área devem evitar a pré-seleção de tecnologias e, em vez disso, capacitar os fabricantes e usuários a implantar as melhores soluções para suas necessidades específicas.

“O setor já está comprometido com a mudança, o que é necessário agora é uma política que possibilite o progresso, em vez de restringi-lo”, reforça o Comitê.

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