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Revista M&T - Ed.233 - Maio 2019
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Momento BW

Soluções ecológicas

Com padrões globais cada vez mais restritos de emissão de poluentes, é fundamental que as empresas continuem a agregar novas tecnologias de controle da poluição

Estudo recente divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que 25% das mortes prematuras e doenças no mundo são decorrentes de danos ambientais provocados pelo homem. Anualmente, a poluição do ar responde pela morte entre 6 e 7 milhões de pessoas e a falta de acesso à água potável mata 1,4 milhão de pessoas.

Segundo Marco Fabiani, diretor técnico da ES4i, a poluição do ar provoca um dos impactos mais prejudiciais ao meio ambiente. “A ação das indústrias e as emissões veiculares, por exemplo, comprometem a saúde pública e o meio ambiente ao lançarem uma enorme quantidade de contaminantes na atmosfera”, afirma.

De acordo com ele, no final da década de 70 iniciaram-se no Brasil projetos importantes de diagnóstico e controle da poluição atmosférica. “Naquela época, as cidades de Criciúma e Cubatão ganharam um triste destaque na mídia mundial, sendo consideradas as mais poluídas do planeta por conta das atividades de exploração de carvão mineral e do polo petroquímico, respectivamente”, explica Fabiani. “Na época, foram lançados vários programas de controle da poluição do ar que tinham como objetivo estabelecer práticas para evitar os efeitos nocivos dos processos produtivos e dos sistemas de transporte em geral.”

Desde então, o mercado ambiental brasileiro vem evoluindo atrelado aos esforços da indústria. O mercado automotivo, por exemplo, teve de se reestruturar para fornecer veículos mais eficientes em termos de controle de emissões e economia de combustível, passando a disponibilizar até mesmo veículos híbridos, em uma mudança de fundo em sua produção. “A indústria está cada vez mais consciente de que seu produto não será mais aceito se for considerado poluidor, tendo de passar necessariamente por processos de licenciamento ambiental para atender aos padrões cada vez mais restritos de emissão de poluentes, o que faz com que o mercado de controle da poluição do ar também cresça”, pontua o diretor. “Portanto, é fundamental que as empresas atuantes no mercado de controle de poluição continuem a agregar novas tecnologias para oferecer às indústrias de transformação.”

EVENTO

Com tal problemática em mente, será realizada entre os d


Estudo recente divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que 25% das mortes prematuras e doenças no mundo são decorrentes de danos ambientais provocados pelo homem. Anualmente, a poluição do ar responde pela morte entre 6 e 7 milhões de pessoas e a falta de acesso à água potável mata 1,4 milhão de pessoas.

Segundo Marco Fabiani, diretor técnico da ES4i, a poluição do ar provoca um dos impactos mais prejudiciais ao meio ambiente. “A ação das indústrias e as emissões veiculares, por exemplo, comprometem a saúde pública e o meio ambiente ao lançarem uma enorme quantidade de contaminantes na atmosfera”, afirma.

De acordo com ele, no final da década de 70 iniciaram-se no Brasil projetos importantes de diagnóstico e controle da poluição atmosférica. “Naquela época, as cidades de Criciúma e Cubatão ganharam um triste destaque na mídia mundial, sendo consideradas as mais poluídas do planeta por conta das atividades de exploração de carvão mineral e do polo petroquímico, respectivamente”, explica Fabiani. “Na época, foram lançados vários programas de controle da poluição do ar que tinham como objetivo estabelecer práticas para evitar os efeitos nocivos dos processos produtivos e dos sistemas de transporte em geral.”

Desde então, o mercado ambiental brasileiro vem evoluindo atrelado aos esforços da indústria. O mercado automotivo, por exemplo, teve de se reestruturar para fornecer veículos mais eficientes em termos de controle de emissões e economia de combustível, passando a disponibilizar até mesmo veículos híbridos, em uma mudança de fundo em sua produção. “A indústria está cada vez mais consciente de que seu produto não será mais aceito se for considerado poluidor, tendo de passar necessariamente por processos de licenciamento ambiental para atender aos padrões cada vez mais restritos de emissão de poluentes, o que faz com que o mercado de controle da poluição do ar também cresça”, pontua o diretor. “Portanto, é fundamental que as empresas atuantes no mercado de controle de poluição continuem a agregar novas tecnologias para oferecer às indústrias de transformação.”

EVENTO

Com tal problemática em mente, será realizada entre os dias 5 e 7 de novembro a BW Expo e Summit 2019 – 3ª Biosphere World, único evento multidisciplinar nacional voltado exclusivamente para as tecnologias de sustentabilidade do meio ambiente. Para Fabiani, a feira – que ocorre no São Paulo Expo – é uma oportunidade para a indústria divulgar suas tecnologias, ajudando toda a cadeia produtiva a trilhar uma trajetória de crescimento mais sustentável.

É o caso da multinacional francesa Drag’Eau, que desenvolve produtos advindos de ecotecnologias capazes de tratar água sem adição de produtos químicos. Segundo José Antônio Teixeira Alves, diretor da empresa no Brasil, os visitantes poderão conhecer, por exemplo, diferentes sistemas de tratamento de água em circuitos fechados – seja de aquecimento ou resfriamento –, assim como tecnologias para ar condicionado central e componentes como filtros e bombas de resfriamento. “É importante destacar que essas soluções não utilizam nenhum tipo de química e, além de combaterem a incrustação de carbonatos de cálcio e magnésio nas águas de consumo, de uso doméstico ou de qualquer outra atividade econômica, também atuam contra a corrosão de componentes e oferecem controle bacteriológico, prolongando assim a vida útil das tubulações e possibilitando economia aos clientes”, ressalta Alves.

O especialista destaca que, no setor de tratamento de água, o mercado soluções ecológicas está crescendo rapidamente no país. “A utilização das chamadas ecotecnologias é cada vez mais disseminada, especialmente no tratamento de esgoto, porém, sua aplicação em circuitos fechados é viável e promissora. Prova disso é o vigoroso mercado representado por todos os segmentos industriais que utilizam água em seus processos produtivos”, explica.

A Drag’Eau, complementa Alves, já teve experiências bem-sucedidas trabalhando com players das indústrias têxtil e plástica, dentre outros segmentos. “Outros mercados em potencial estão no ramo hoteleiro, em shopping-centers, hospitais, hotéis, prédios e residências”, finaliza.

BW 2019 É APRESENTADA EM WORKSHOP

Promovido pelo Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (DDS/FIESP), o workshop “As Novas Políticas de Gestão de Recursos Hídricos” teve participação de autoridades do Governo Federal, da Agência Nacional de Águas (ANA), de entidades setoriais e profissionais da indústria.

Estamos pressionados em relação à nossa pesada “pegada ecológica”, alerta Mamede

Na ocasião, o presidente Sobratema, Afonso Mamede, ressaltou a importância de o país contar ações e tecnologias voltadas para o meio ambiente.

“Os desafios que enfrentamos não são pequenos, uma vez que ultrapassamos a capacidade de o planeta nos entregar recursos de forma equilibrada”, afirmou. “Com isso, estamos pressionados em relação à nossa pesada ‘pegada ecológica’, que traz consequências para o cotidiano das populações.”

Ele também apresentou a BW Expo e Summit – 3ª Biosphere World, explicando que o  objetivo é atrair ao São Paulo Expo empresários que queiram reduzir o impacto ambiental de suas ações, inspirando-se nos cases apresentados e interagindo com as empresas. “Serão apresentadas soluções práticas para empreender ações de redução”, comentou Mamede.

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