Os brasileiros estão cada vez mais preocupados com o meio ambiente e com o impacto ambiental causado pelos produtos utilizados em seu dia a dia. Segundo uma pesquisa da empresa de estudos de mercado GfK, que avaliou as tendências de comportamento mais importantes do consumidor brasileiro, 67% dos “socialrationals” – perfil dos que veem o mundo como um lugar diversificado, em que as diferenças devem ser celebradas e respeitadas – esperam que marcas e empresas tenham maior responsabilidade ambiental e 57% sentem-se culpados quando fazem algo que desrespeita o meio ambiente.
A pesquisa também apontou que 53% dos entrevistados ressaltam a importância de conhecer onde e como um produto é fabricado. Por esse motivo, 50% desses consumidores leem rótulos de produtos de alimentos, de cuidados pessoais e de limpeza da casa, procurando justamente por essas informações, o que ressalta o engajamento desse público com a preservação do meio ambiente.
Outro fator levantado pela pesquisa é que, entre as 12 tendências mapeadas, a que mais ganho
Os brasileiros estão cada vez mais preocupados com o meio ambiente e com o impacto ambiental causado pelos produtos utilizados em seu dia a dia. Segundo uma pesquisa da empresa de estudos de mercado GfK, que avaliou as tendências de comportamento mais importantes do consumidor brasileiro, 67% dos “socialrationals” – perfil dos que veem o mundo como um lugar diversificado, em que as diferenças devem ser celebradas e respeitadas – esperam que marcas e empresas tenham maior responsabilidade ambiental e 57% sentem-se culpados quando fazem algo que desrespeita o meio ambiente.
A pesquisa também apontou que 53% dos entrevistados ressaltam a importância de conhecer onde e como um produto é fabricado. Por esse motivo, 50% desses consumidores leem rótulos de produtos de alimentos, de cuidados pessoais e de limpeza da casa, procurando justamente por essas informações, o que ressalta o engajamento desse público com a preservação do meio ambiente.
Outro fator levantado pela pesquisa é que, entre as 12 tendências mapeadas, a que mais ganhou relevância no Brasil foi a “Eco Cidadania”, que se caracteriza pela mudança de comportamento para reduzir o impacto pessoal sobre o meio ambiente. Para 64% dos entrevistados, as empresas devem ser ambientalmente responsáveis e 56% acham que as empresas devem fornecer produtos e serviços de qualidade.
EVOLUÇÃO
De acordo com Walter Rauen, presidente da Bomag Marini Latin America, refletir sobre essas questões é importante para reduzir a pegada ecológica das empresas e da sociedade, no país e no mundo. Para se criar um futuro melhor, diz ele, é preciso reduzir cada vez mais o nosso impacto ambiental, participando ativamente desse processo não só dentro das empresas, mas também em organizações e entidades dedicadas ao tema.
Nesse sentido, uma das ferramentas à mão é utilizar a tecnologia a favor da sustentabilidade ambiental. “A tecnologia é uma ferramenta fundamental no processo evolutivo de perenidade”, afirma Rauen. “No caso do meio ambiente, especificamente, é através da tecnologia que podemos criar sistemas mais ágeis, competitivos e eficientes em toda a cadeia produtiva, entregando um melhor produto para o cliente.”
De modo que, hoje, o investimento em sustentabilidade já não deve ser considerado como despesa. “De fato, tornou-se um investimento promissor, com um retorno muito rápido”, ressalta Erika Michalick, analista de sustentabilidade da CNH Industrial.
Na mesma linha, o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, reforça essa visão ao destacar como a tecnologia está em contínua evolução. “Se fizermos uma comparação entre a engenharia atual e a atividade praticada há dez anos, veremos que houve uma verdadeira revolução”, afirma. “Isso significa que, se não investirmos em tecnologia, paramos de evoluir. Afinal, é a tecnologia que pode contribuir para melhorar a nossa relação com o meio ambiente, uma questão fundamental para a sociedade, a economia e as futuras gerações.”
Esse é o caminho, que já tem seus marcos práticos de evolução. É o que afirma Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo CE Latin America, lembrando que as tecnologias atuais permitem, por exemplo, reduzir o impacto ambiental ao restringir as emissões de monóxido de carbono e aumentar a eficiência de combustível. “Agora, é importante compartilhar essas tecnologias de forma mais específica”, diz ele.
Para Victor Becattini, presidente da Sandvik, a construção civil brasileira está se voltando rapidamente para a responsabilidade ambiental, uma vez isso também permite reaproveitar materiais como madeiras, aços e demais matérias-primas. “Hoje, existem britagens móveis específicas para trabalhar nos desmanches das obras civis”, exemplifica. “Assim, tonou-se possível fazer uma reciclagem total, reaproveitando o concreto, o cimento e o aço, por exemplo.”
Segundo ele, o segmento precisa – como cadeia produtiva que é – continuar evoluindo e buscando a melhoria contínua de seus processos e produtos, sempre com o auxílio de clientes, fornecedores e fábricas. “Nós, da indústria da construção e da mineração, temos a obrigação de ser o iniciador desse processo”, diz Becattini. “Considero que a tecnologia desses dois segmentos pode ser um bem para a humanidade”.
CONTRIBUIÇÃO
Engajada nesta questão crucial, a Sobratema promove entre os dias 5 e 7 de novembro, no São Paulo Expo, a BW Expo e o Summit 2019 – 3ª Biosphere World, único evento multidisciplinar do mercado nacional direcionado exclusivamente às tecnologias voltadas para esse segmento. O evento prevê a participação de empresas de ponta que contribuem para a preservação do meio ambiente por meio do desenvolvimento de produtos, equipamentos e serviços mais sutentáveis, dirimindo seu impacto nos elementos naturais. Também está prevista a apresentação de cases que denotem a adoção e os resultados positivos de ações sustentáveis.
Conceitualmente, a BW Expo e o Summit 2019 são eventos direcionados a executivos, gestores e empresários de todos os segmentos e perfis que almejam reduzir o impacto ambiental de suas ações, além de profissionais do setor ambiental, estudantes, pesquisadores, acadêmicos e gestores do setor público. “Com a crise vivenciada pelo Brasil nos últimos anos, tenho certeza de que houve uma maior conscientização a respeito da cultura de reciclar, comprar corretamente, enxugar, melhorar processos e investir em tecnologia”, avalia Eduardo Lozano, diretor comercial da Grimaldi. “Ainda há muito a ser feito, mas há empresas e pessoas muito sérias que estão fazendo o trabalho correto em termos de sustentabilidade e obtendo êxito. Contudo, precisamos de muito mais.”
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