Assim como em outros setores da economia, o mercado de aço vem sofrendo com os impactos da crise político-econômica brasileira. Além dos fatores internos, os impasses criados pelos Estados Unidos em relação à taxação do aço, a guerra comercial entre norte-americanos e chineses e a greve dos caminhoneiros levou o setor a reduzir a previsão de crescimento da produção do insumo no país em 2018.
Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), a previsão de crescimento na produção de aço bruto em 2018 é de 4,3%. No início do ano, a entidade havia projetado um avanço de 8,6%. Em agosto, de acordo com os dados divulgados pelo IABr, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,7% frente ao mesmo mês de 2017. “A crise afetou todos os segmentos, com queda do PIB e aumento do custo Brasil”, comenta Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do IABr. “A construção civil, a indústria automotiva e de máquinas e equipamentos já reduziram as suas projeções, ou seja, não vamos ter uma retomada como a esperada.”
Para Pau
Assim como em outros setores da economia, o mercado de aço vem sofrendo com os impactos da crise político-econômica brasileira. Além dos fatores internos, os impasses criados pelos Estados Unidos em relação à taxação do aço, a guerra comercial entre norte-americanos e chineses e a greve dos caminhoneiros levou o setor a reduzir a previsão de crescimento da produção do insumo no país em 2018.
Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), a previsão de crescimento na produção de aço bruto em 2018 é de 4,3%. No início do ano, a entidade havia projetado um avanço de 8,6%. Em agosto, de acordo com os dados divulgados pelo IABr, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,7% frente ao mesmo mês de 2017. “A crise afetou todos os segmentos, com queda do PIB e aumento do custo Brasil”, comenta Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do IABr. “A construção civil, a indústria automotiva e de máquinas e equipamentos já reduziram as suas projeções, ou seja, não vamos ter uma retomada como a esperada.”
Para Paulo Seabra, diretor da NLMK South America, o mercado siderúrgico no Brasil continua sendo muito desafiador, impactado por questões como a fraca retomada do crescimento após a crise econômica. Logo, o mercado continua com uma demanda muito baixa, se comparado ao cenário antes da crise. “O outro problema é a pressão de custos devido à alta valorização cambial, além de que em um cenário de baixa demanda não há espaços para aumento de preço”, diz.
DESEMPENHO
Mesmo assim, a empresa afirma registrar um desempenho satisfatório no segmento de aços especiais – utilizados para a produção de máquinas e equipamentos de construção, mineração e agro, por exemplo. De acordo com Seabra, a demanda por aços especiais, apresentou um aumento de 50% em 2018 em relação ao volume faturado no ano anterior.
O principal produto da empresa no Brasil são as chapas Quard de alta resistência ao desgaste, disponíveis em durezas de 400, 450, 500 e 550 brinell. Nessa linha, a novidade mais recente, como destaca Seabra, é o Quard 550, produzida em Clabecq, na Bélgica, e considerado uma chapa de aço de altíssima resistência ao desgaste. Temperado com dureza de 550 brinell, o aço permite aos fabricantes de equipamentos evoluir seus produtos com o aumento da vida útil e, ainda, da capacidade de carga, devido à redução de peso obtida graças à maior resistência mecânica, com ensaio de dureza realizado individualmente, chapa a chapa. “As chapas Quard são produzidas com minério de ferro puro, sendo uma das primeiras opções nesta linha de aços de alta resistência por seu alto nível de qualidade e homogeneidade”, afirma o executivo.
Seabra: mercado brasileiro segue desafiador
No setor agrícola, destaca o diretor, a principal aplicação do produto está nas colheitadeiras, cujas facas, discos de corte e facões são produzidos com os aços Quard 450 e a Quard 500. Segundo Seabra, também o segmento sucroalcooleiro vem aumentando o consumo de aços especiais, principalmente porque geram aumento de vida útil dos equipamentos e redução de custos de manutenção. “Dessa maneira, o setor vem aumentando o volume de negócios para a siderúrgica NLMK”, diz. “E o segmento reconhece a siderúrgica como uma das principais fornecedoras de aços de alta resistência ao desgaste, sendo o Quard uma referência de qualidade.”
Mas o Quard também é projetado para resistir ao desgaste em aplicações utilizadas nos setores de movimentação de terra, construção, mineração, pedreiras e reciclagem. “O principal mercado vem sendo o de mineração, área em que as chapas de alta resistência ao desgaste apresentam desempenho muito superior às demais soluções no mercado”, garante.
Outra chapa produzida pela NLMK, a Quend, é fabricada em aço estrutural com alto limite de escoamento e utilizada por grandes fabricantes de guindastes e componentes que requerem um aço estrutural que resista a severas demandas de carga. “A Quend 700, por exemplo, é recomendada para chassis de caminhão, equipamentos de elevação e içamento, equipamentos de movimentação e carretas”, complementa o executivo. “Com limite de escoamento a partir de 700 Mpa até 1300 Mpa, a chapa é entregue temperada e tratada com ensaio de ultrassom e tração individual.”
Saiba mais:
IABr: www.acobrasil.org.br
NLMK: www.nlmk.com
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
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