Para facilitar a aquisição de tratores pelos pequenos agricultores, algumas fabricantes passaram a oferecer linhas de financiamento especialmente dedicadas à agricultura familiar brasileira.
A John Deere é uma delas. Como explica o gerente de marketing tático da empresa, Celso Camarano Monteiro Jr., o Banco John Deere opera desde 2016 com linhas de financiamento que beneficiam produtores com renda bruta de até R$ 415 mil nos últimos 12 meses, aumentando a produtividade de suas terras por meio do incremento tecnológico e, consequentemente, da capacidade operacional. “O cliente pode financiar tratores e implementos fabricados e comercializados pela John Deere em até 100% do valor do produto, com até oito anos para pagamento da máquina e taxas de 4,6% de juros ao ano, além do treinamento do operador na entrega técnica”,
Para facilitar a aquisição de tratores pelos pequenos agricultores, algumas fabricantes passaram a oferecer linhas de financiamento especialmente dedicadas à agricultura familiar brasileira.
Em algumas linhas oferecidas no Brasil, o produtor pode financiar até 100% do valor do produto
A John Deere é uma delas. Como explica o gerente de marketing tático da empresa, Celso Camarano Monteiro Jr., o Banco John Deere opera desde 2016 com linhas de financiamento que beneficiam produtores com renda bruta de até R$ 415 mil nos últimos 12 meses, aumentando a produtividade de suas terras por meio do incremento tecnológico e, consequentemente, da capacidade operacional. “O cliente pode financiar tratores e implementos fabricados e comercializados pela John Deere em até 100% do valor do produto, com até oito anos para pagamento da máquina e taxas de 4,6% de juros ao ano, além do treinamento do operador na entrega técnica”, detalha o especialista.
Outra possibilidade de financiamento é por meio do Banco AGCO Finance e do Consórcio Massey Ferguson e Valtra. “Essas linhas oferecem garantia de entrega, flexibilidade de pagamento e planos de até 120 meses sem acréscimo”, descreve Winston Quintas, supervisor de marketing de produto da Valtra.
Bancos de fábrica oferecem flexibilidade de pagamento e planos de até 120 meses
Além dos bancos de marca, atualmente há outras opções para o produtor brasileiro. O Programa Mais Alimentos (MDA), a linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o financiamento de máquinas e equipamentos da Agência Especial de Financiamento Industrial (BNDES Finame) são alguns dos sistemas que o pequeno agricultor tem acesso para aquisição, por exemplo, dos tratores das próprias Valtra e Massey Ferguson.
Na CNH Industrial, a especialização obtida em décadas de atuação no agronegócio em âmbito global permite analisar e entender a estrutura do cliente como um todo, projetando assim seu potencial de pagamento e crescimento. Além de banco próprio, a empresa disponibiliza – por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – algumas linhas do ModerFrota (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras), com taxas de 7,5% aa para clientes com faturamento de até R$ 90 milhões. “Além disso, toda a nossa rede de concessionárias tem um correspondente bancário devidamente certificado pelo BNDES”, explica Lauro Rezende, gerente de marketing de produto da Case IH, marca que integra o grupo, ao lado da New Holland Agriculture. “São eles que auxiliam o vendedor na coleta da documentação e incluem a proposta e os documentos diretamente no sistema do banco para aprovação de crédito.”
Análise da estrutura do cliente permite projetar seu potencial de pagamento e crescimento
LEILÕES
Surgida em tempos mais recentes, outra forma de aquisição de tratores pode ser encontrada nos leilões on-line. Atuando no mercado há quase 20 anos, a MaisAtivo é responsável pela intermediação de bens de capital e de consumo duráveis do Grupo Superbid.
Segundo o diretor superintendente do Grupo Superbid, Paulo Scaff, são ofertados mensalmente para venda cerca de 500 tratores da Linha Verde (de pneus) e 400 tratores da Linha Amarela (esteiras). A maior parte desses equipamentos, diz ele, vem de projetos de desmobilização dos clientes – por exemplo, grandes conglomerados industriais, como usinas, ou mesmo empreiteiras de grande porte e empresas de mineração. “Os pequenos agricultores que buscam adquirir os equipamentos por meio de leilões têm como maior motivação a oportunidade de fazer um bom negócio em cima de um ativo com procedência comprovada, aliada à praticidade de realizar a sua oferta no conforto de casa ou no trabalho, em uma plataforma web que atende às regras de compliance”, comenta Scaff.
Vale ainda uma citação sobre os produtores que compram o maquinário – normalmente mais antigo – apenas para a retirada das peças, muitas vezes fora de linha e, por isso, mais difíceis de encontrar no mercado de reposição. “Isso acontece, principalmente, com tratores mais desgastados ou avariados”, observa o especialista.
Aliás, no que diz respeito à manutenção dos equipamentos, a maioria das pequenas propriedades rurais no Brasil realiza as manutenções preventivas com as concessionárias das quais adquirem os tratores, isso enquanto os equipamentos ainda estão em período de garantia. “Depois disso, a partir do momento em que os equipamentos saem de garantia, a manutenção geralmente é feita por conta própria”, finaliza Saulo Silva, gerente de marketing para tratores da New Holland Agriculture.
TECNOLOGIA DETECTA FOCOS DE INCÊNCIO NO CAMPO
Com o aumento da temperatura global, além do tempo seco cada vez mais frequente, o número de incêndios e queimadas vem crescendo ano a ano no campo, colocando em risco a vida das pessoas, além de dizimar florestas e prejudicar as plantações. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), só nos três primeiros dias de maio deste ano foi registrada uma média de 9,3 queimadas por dia, índice quase três vezes superior ao registrado no mês de abril inteiro, que foi de 2,7 focos de incêndio por dia.
Solução da Sintecsys utiliza um algoritmo para detectar automaticamente indícios de fumaça
Pensando nesse problema, a Sintecsys criou um algoritmo pioneiro que tem como objetivo detectar automaticamente a fumaça, informando o local do foco de incêndio em menos de cinco minutos, em média. Segundo o CEO da empresa, Rogério Cavalcante, o sistema – resultado de uma parceria da empresa com a Bosch – dispõe de uma torre equipada com câmeras em formato de robô, com ampla visão de 360º, operando 24 horas por dia. “A inteligência do software permite monitorar um raio de até 15 km de distância, o equivalente a 20 mil hectares de área, reduzindo em até 90% as perdas ocasionadas por incêndios”, diz o executivo. “As imagens são enviadas em tempo real e, ao se detectar um sinal de fumaça, um alerta é emitido. Se o operador da sala de controle confirmar o foco, é possível emitir o alarme diretamente para o Corpo de Bombeiros ou para a equipe interna de brigadistas.”
Fundada em 2015, a empresa já soma mais de 500 mil hectares monitorados no país e conta com clientes como Raízen e Usina Santo Ângelo, localizada em Pirajuba (MG), que inaugurou sua rede de monitoramento em agosto do ano passado. “Somos certificados pelo Programa Scale-up Endeavor Agrotech 2017 no escopo startup em agricultura de precisão, inteligência e análise de dados”, afirma o CEO da empresa, que em um ano de operação já obteve R$ 5 milhões em contratos assinados e pode ultrapassar R$ 9 milhões neste ano. “Ao investir nesta tecnologia, as empresas contribuem para o meio ambiente tanto na prevenção quanto na proteção do patrimônio.”
Saiba mais:
Case IH: www.caseih.com/latam/pt-br
John Deere: www.deere.com.br
New Holland Agriculture: www.newholland.com.br
Superbid: www.superbid.net
Valtra: www.valtra.com.br
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