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Revista M&T - Ed.49 - Out/Nov 1998
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Notas

Peru atrai empresas brasileiras de engenharia 

O processo de privatização em curso no Peru, dos setores de água e saneamento, rodovias, indústrias e energia, deve oferecer novas oportunidades a empresas brasileiras em razão dosuigimentode uma grande demanda porbens decapital.
O próprio ministro da Indústria, Turismo e Comércio Exterior, Gustavo Caillaux Zazzali, admite a necessidade de maquinários industriais num leque que abrange desde injetoras de plásticos até equipamentos agrícolas.
Já no setor energético, é dada como quase certa a substituição do consórcio Shell-Mobil pela construtora Norberto Odebrecht para a viabilização do Camisea, projeto de construção de um gasodutolevando gás natural da Amazônia à cidade de Lima, orçado em US$3 bilhões. Outra construtora brasileira com passe livre no Peru é a Andrade Gutierrez, atualmente responsável peia construção de uma usina hidrelétrica em San Gabán, pavimentação da Canetera Central, rodovia que at


O processo de privatização em curso no Peru, dos setores de água e saneamento, rodovias, indústrias e energia, deve oferecer novas oportunidades a empresas brasileiras em razão dosuigimentode uma grande demanda porbens decapital.
O próprio ministro da Indústria, Turismo e Comércio Exterior, Gustavo Caillaux Zazzali, admite a necessidade de maquinários industriais num leque que abrange desde injetoras de plásticos até equipamentos agrícolas.
Já no setor energético, é dada como quase certa a substituição do consórcio Shell-Mobil pela construtora Norberto Odebrecht para a viabilização do Camisea, projeto de construção de um gasodutolevando gás natural da Amazônia à cidade de Lima, orçado em US$3 bilhões. Outra construtora brasileira com passe livre no Peru é a Andrade Gutierrez, atualmente responsável peia construção de uma usina hidrelétrica em San Gabán, pavimentação da Canetera Central, rodovia que atravessa os Andes e, ainda, de outra nxiovia, com 72 km, ligando as cidades de La Oroya e Huaire.
A participação de sete anos no mercado peruano, motivada principalmente pela redução das obras de infra-estrutura no Brasil na última década, devera trazer para a Andrade Gutierrez. um faturamento de US$ 20 milhões em 1998, cerca de 7% do faturamento total do grupo em 1997 na área internacional.
Em vias também de implantar um projeto de irrigação no Equador - custo de US$ 77 milhões, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - a Andrade Gutierrez ainda demonstra otimismo em relação ao mercado nacional, a ponto de afirmar seu des interesse pela exploração de concessões de rodovias perunas preferindo, nesse caso, as rodovias nacionais.

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