Li com bastante interesse o artigo de capa da última edição (‘As novidades da nova geração de rolos e pavimencadoras”) e parabenizo o jornalista Wilson Bigarelli pela apresentação clara e objetiva das inovações incorporadas pelos diversos fabricantes internacionais de pavimentadoras. Entretanto, conviria acrescentar à reportagem, talvez em edição futura, a existência de um fenômeno desconhecido até agora pela maioria dos empreiteiros brasileiros e também por grande parte dos próprios fabricantes de equipamentos. Trata-se do fenômeno da “Segregação Cíclica por Temperatura”, que foi profundamente investigado pela Astec Industries, de Tennessee (EUA) e depois sintetizado na brochura técnica “Temperature Segregation/Temperature Differencial Damage. Nesse estudo, profissionais, executivos e técnicos da área de pavimentação, principalmente aqueles ligados a concessões rodoviárias, poderão tomar conhecimento do impacto que esse fen&oci
Li com bastante interesse o artigo de capa da última edição (‘As novidades da nova geração de rolos e pavimencadoras”) e parabenizo o jornalista Wilson Bigarelli pela apresentação clara e objetiva das inovações incorporadas pelos diversos fabricantes internacionais de pavimentadoras. Entretanto, conviria acrescentar à reportagem, talvez em edição futura, a existência de um fenômeno desconhecido até agora pela maioria dos empreiteiros brasileiros e também por grande parte dos próprios fabricantes de equipamentos. Trata-se do fenômeno da “Segregação Cíclica por Temperatura”, que foi profundamente investigado pela Astec Industries, de Tennessee (EUA) e depois sintetizado na brochura técnica “Temperature Segregation/Temperature Differencial Damage. Nesse estudo, profissionais, executivos e técnicos da área de pavimentação, principalmente aqueles ligados a concessões rodoviárias, poderão tomar conhecimento do impacto que esse fenômeno — não visível e não detectável no dia-a-dia da operação — pode causar nas pistas e, consequentemente, na vida útil e no custo do pavimento asfáltico.
É importante observar que esse problema é inerente ao processo de pavimentação em si. Não importando se a pavimentadora utilizada é antiga ou de última geração; se a mesa alisadora é simples ou combinada; se a usina de asfalto é gravimétrica ou contínua, manual ou automática; ou ainda se o traço de CBUQ é convencional ou polimerizado. Justamente por isso, a Astec desenvolveu, ao longo das investigações, um equipamento adequado para eliminar o fenômeno: o alimentador shuttle-buggy.
Romeu Zoppe
Diretor de Operações - Astec International
Nota da redação: Estamos programando para as próximas edições uma matéria com uma síntese das pesquisas desenvolvidas pela Astec e com os primeiros resultados obtidos pelo shuttle-buggy que já está em operação comercial e contínua nos Estados Unidos há 8 meses.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade