Cursos serão ministrados a graduados e oficiais da engenharia que, depois, irão repassar esse conhecimento aos soldados, que trabalharão nos batalhões ou sairão qualificados para o mercado de trabalho depois do serviço militar.
Instituto Opus, da Sobratema, vem mantendo entendimentos com oficiais do Exército brasileiro ligados à Diretoria de Obras de Cooperação (DOC) para iniciar um programa de treinamento nos batalhões de engenharia de construção. O primeiro contrato já está em negociação com o 11° Batalhão de Engenharia de Construção, de Araguari (MG). A filosofia de trabalho e os cursos do Instituto Opus já foram apresentados na diretoria da DOC, em Brasília, ao General de Brigada ítalo Fortes Avena e, posteriormente, a pedido do próprio Diretor da DOC, no Io Grupamento de Engenharia de C
Cursos serão ministrados a graduados e oficiais da engenharia que, depois, irão repassar esse conhecimento aos soldados, que trabalharão nos batalhões ou sairão qualificados para o mercado de trabalho depois do serviço militar.
Instituto Opus, da Sobratema, vem mantendo entendimentos com oficiais do Exército brasileiro ligados à Diretoria de Obras de Cooperação (DOC) para iniciar um programa de treinamento nos batalhões de engenharia de construção. O primeiro contrato já está em negociação com o 11° Batalhão de Engenharia de Construção, de Araguari (MG). A filosofia de trabalho e os cursos do Instituto Opus já foram apresentados na diretoria da DOC, em Brasília, ao General de Brigada ítalo Fortes Avena e, posteriormente, a pedido do próprio Diretor da DOC, no Io Grupamento de Engenharia de Construção, em João Pessoa, que coordena a ação de quatro batalhões de engenharia de construção no Nordeste. A Diretoria de Obras de Cooperação (DOC) coordena e apoia as atividades de 11 batalhões geograficamente distribuídos pelos estados de Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí, Minas Gerais e Santa Catarina. Nessas unidades, os jovens que cumprem serviço militar podem permanecer por um período de um a sete anos. Nos primeiros dois meses de caserna, são ambientados à vida militar e, em seguida, ingressam num período onde são distribuídos e qualificados em diversas funções ligadas à construção e logística. Na fase de adestramento, posterior ao período de qualificação, eles são inseridos no contexto das obras.
“Há uma afinidade muito grande entre a proposta do Instituto Opus e do Exército que é, por excelência, uma instituição de instrução e formação”, diz Roberto Ferreira, diretor executivo do Instituto Opus. Segundo ele, o formato básico da parceria que vem sendo discutida prevê que o Instituto irá ministrar cursos para graduados e oficiais da Engenharia, os quais irão repassar esse conhecimento aos soldados operadores ou candidatos a essa função. “Todos serão avaliados ao final de cada curso pelo Instituto Opus para efeito de concessão da certificação. Concluído o seu tempo de serviço militar, esses jovens sairão qualificados para o mercado de trabalho. Como a certificação concedida pelo Instituto Opus tem diferentes prazos de validade em função do aproveitamento individual, os treinandos qualificados estarão sujeitos a novos exames, pelo Instituto, ainda na caserna, caso seu tempo de serviço ultrapasse esses prazos”, acrescenta Ferreira.
Hugo Ribas Branco, gerente executivo da Sobratema, é um dos principais incentivadores dessa parceria. Foi ele quem orientou os contatos iniciais com o Exército, a partir do interesse manifestado pelo 9o Batalhão de Engenharia de Construção, sediado em Cuiabá (MT). Oficial da Arma de Engenharia graduado pela Academia
Militar das Agulhas Negras e engenheiro civil e militar formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), Ribas atuou muitos anos nos batalhões de engenharia do Exército. “A missão dessas unidades é participar da construção da infraestrutura para o país e, por isso, as preocupações dos oficiais em relação aos equipamentos e à qualificação de pessoal são as mesmas de qualquer empreiteira”, explica ele. Ribas acredita que o Instituto Opus também poderá vir a colaborar com a Diretoria de Obras Militares (DOM), que realiza obras especificamente de interesse do Exército. A DOM, assim como a DOC, é subordinada ao Departamento de Engenharia e Construção (DEC), que responde ao Alto Comando do Exército. “os cursos do Instituto, com material didático atualizado e a experiência de seus instrutores, poderão contribuir e muito para a otimização da produtividade, a redução de custos e o aumento significativo da segurança das operações de campo".
Mobilização — Os batalhões de engenharia da DOC estão, atualmente — mediante convênios executando obras de infraestrutura, particularmente na região Norte e Nordeste do país, para estados, municípios, autarquias e, principalmente, para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes. O Batalhão de Engenharia de Construção, sediado em Natal (RN), por exemplo, realiza, para a INFRAERO, o trabalho de desmatamento, destocamento, limpeza e terraplenagem da área destinada à implantação do Aeroporto Internacional de Natal.
O 11° Batalhão de Engenharia de Construção, de Araguari, MG, por sua vez, cumpre contrato com o Governo de Goiás para a construção de aeródromo, com extensão de 1.500 m por 30 m largura, em Pirenópolis (GO). Junto ao DNIT responde pela recuperação e conservação da BR-153/ SP, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. O batalhão também está mobilizado para obras de saneamento básico para a prefeitura de Araguari, na divisa entre Goiás e Minas Gerais. Uma relação completa das obras em execução ou concluídas recentemente, além de fotos podem ser encontradas nos seguintes sites: www.lgec.jpa.com.br www.manaus.br/2gec! www.cav.udesc.br/~batalhao e www.btlmaua.com.br.
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