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Revista M&T - Ed.170 - Julho 2013
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Construction Expo

Opções para todos os matizes da construção

Liebherr conquista Finame para guindaste de torre; Scania expõe linha fora de estrada; SH apresenta sistema de formas flexíveis; Machbert destaca manipuladores telescópicos

Em meio ao espetáculo de tecnologias e processos construtivos, a Construction Expo 2013 reservou espaço para as fabricantes de equipamentos exporem suas mais recentes apostas para o mercado latino-americano. Nesta reportagem, confira alguns dos destaques que puderam ser vistos em primeira mão durante a feira, incluindo soluções para elevação e manipulação de material, transporte de cargas e sistemas para concreto.

GRUA NACIONAL

Com índice de 60% de nacionalização, a grua Liebherr 85EC-B5 já é vendida no país via Finame. A Construction Expo 2013 serviu como palco para a primeira apresentação do modelo, cuja cabine completa foi exposta na feira junto a um simulador de treinamento para teste.

O equipamento de elevação possui capacidade máxima de carga de cinco toneladas e altura de até 240 m. Com alcance máximo de 50 m de raio, a grua pode manusear 1.300 kg na ponta. A cabine é integrada a um sistema inteligente de monitoramento, indicando a força do vento e limites de operação, que alertam e diminuem a velocidade se qualquer medida de carga ou movimento


Em meio ao espetáculo de tecnologias e processos construtivos, a Construction Expo 2013 reservou espaço para as fabricantes de equipamentos exporem suas mais recentes apostas para o mercado latino-americano. Nesta reportagem, confira alguns dos destaques que puderam ser vistos em primeira mão durante a feira, incluindo soluções para elevação e manipulação de material, transporte de cargas e sistemas para concreto.

GRUA NACIONAL

Com índice de 60% de nacionalização, a grua Liebherr 85EC-B5 já é vendida no país via Finame. A Construction Expo 2013 serviu como palco para a primeira apresentação do modelo, cuja cabine completa foi exposta na feira junto a um simulador de treinamento para teste.

O equipamento de elevação possui capacidade máxima de carga de cinco toneladas e altura de até 240 m. Com alcance máximo de 50 m de raio, a grua pode manusear 1.300 kg na ponta. A cabine é integrada a um sistema inteligente de monitoramento, indicando a força do vento e limites de operação, que alertam e diminuem a velocidade se qualquer medida de carga ou movimento estiver fora dos níveis de segurança.

O sistema de precisão também elimina os “trancos” ao subir e descer a carga. Isso ocorre devido à melhor resposta entre o motor e os inversores de frequência presentes nos mecanismos. Para os frotistas, o equipamento também integra um sistema de gestão, com a localização de cada guindaste, horas trabalhadas e indicadores de manutenção, alertando os operadores e a central do cliente.

Entre as vantagens estruturais, o engenheiro Luiz Meirelles, gerente comercial setorial de guindastes de torre da Liebherr, conta que o modelo poder ser montado com até 45 m de altura, sem a necessidade de ancoragem. O executivo também pontua a ausência da ponta de torre, o que permite uma maior combinação de lanças, sendo adaptável à escolha do cliente. “Dessa forma, podemos diminuir a lança e aumentar a capacidade de carga”, ele explica. Outro elemento para aumentar a capacidade de carga está na troca rápida da queda de cabo, possibilitando uma substituição automática de dois para quatro cabos em poucos segundos.

Para Meirelles, a novidade foi bem recebida pelo mercado de construção civil, principalmente no segmento imobiliário. Entre as principais razões, segundo ele, está o índice de nacionalização do modelo, facilitando a aquisição, inclusive pela tendência das locadoras em comprar gruas como equipamentos complementares para clientes finais. Outros motivos apontados estão na rápida montagem e nos requisitos estruturais, atendendo às exigências do setor.

Em geral, os guindastes de torre também estão com demanda crescente em obras industriais, como refinarias de óleo & gás, que gradativamente substituem os guindastes automotivos pelas gruas. “O motivo é o espaço confinado em que ocorre a obra, no qual a grua pode ficar próxima à construção, permitindo a passagem de outros equipamentos”, explica Meirelles.

CAMINHÃO OFF-ROAD

Para atuar desde a terraplanagem até o carregamento de concreto e outros materiais, a nova geração de caminhões fora de estrada da Scania conta com novas tecnologias e ajustes. Lançada em 2012, a linha é composta por modelos “P”, com motores de 9 litros, e versões de cabine “G”, dotados com motores de 13 litros, ambos embarcando a tecnologia Euro V.

De acordo com Renan Souza, gerente de vendas off-road da Scania no Brasil, os modelos estão adaptados para receber caçambas basculantes de 14 a 22 m³, além das opções de guindaste, prancha, comboio e lança-concreto. “São produtos com identidade para o setor, atendendo a necessidades específicas, como as opções de configuração de eixo entre 6x4, 8x4, 8x10 e 6x6”, completa ele.

O destaque da montadora durante a Construction Expo 2013 foi para o modelo P310, exposto com as opções de caçamba e betoneira. O equipamento possui redutor nos cubos, torque máximo de 1550 Nm e peso bruto total de 30 t. Segundo Fabrício Vieira de Paula, engenheiro de produto da Scania no Brasil, o P310 foi a opção preferencial da Construtora Contern, que recentemente negociou a compra de aproximadamente 500 caminhões Scania com caçambas Rossetti de 14 m³ e betoneiras. Os caminhões basculantes devem operar nas obras do Rodoanel Norte, em São Paulo (SP), movendo materiais densos, como brita, areia e rochas.

FÔRMAS PARA CONCRETO

Fornecedora de fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos metálicos, a SH marca sua primeira participação na Construction Expo com o lançamento do Multiform, um sistema de formas flexíveis para paredes, pilares, túneis e aduelas de pontes e viadutos, além de outras estruturas em obras de grande porte.

O equipamento é formado de perfis “U” laminados, unidos entre si por espaçadores e que contam com vigas de madeira do tipo “SH 20”, fixadas com grampos e outros acessórios. De acordo com o diretor de negócios da SH, Marcelo Milech, a fôrma é montada em apenas duas metades do tipo “L”, e o conjunto pode ser movimentado com um guindaste de torre até a altura final. Isso possibilita redução de mão de obra na operação. “O lançamento é o resultado de um investimento crescente da empresa para oferecer soluções ao mercado de infraestrutura”, diz ele.

Outro produto da SH para atender a obras de infraestrutura é a torre de carga com capacidade de seis ou mais toneladas por poste, a LTT SH Extra. A empresa também levou uma fôrma de alumínio para barreiras do tipo New Jersey, possibilitando a fabricação em diversas geometrias. Por último, a companhia demonstrou a tecnologia Concreform, sistema para concretagem de paredes e pilares que, segundo Erick Silva de Barros, engenheiro sênior da empresa, reduz em até 70% a necessidade de mão de obra. “Os painéis são conectados com apenas dois grampos, que os unem e alinham ao mesmo tempo, dispensando perfis extras”, afirma.

Machbert aposta em manipuladores

A empresa apresentou na Construction Expo a linha de manipuladores telescópicos da marca italiana Dieci, da qual já distribui autobetoneiras. “Trouxemos toda a linha, que inclui modelos de 12, 16 e 21 t de capacidade para içamento a até 10 m, sem acionamento das patolas”, diz Rui Máximo, diretor da Machbert. Segundo ele, a empresa paulista e outras fornecedoras de manipuladores telescópicos trabalham duro para “evangelizar” esse mercado no Brasil. “Afinal, são máquinas de alta eletrônica embarcada, que não atuam a contento se estiverem fora de seus limites de altura e carga, irritando os operadores inexperientes”, avalia. “Mas temos consciência de que se trata de uma evolução, na qual o resultado final será menos acidentes de trabalho e maior produtividade nos canteiros.”

O conhecimento mútuo de novas possibilidades para o atendimento de necessidades certamente será estratégico para a elevação do patamar de qualidade do setor como um todo”, Sérgio Watanabe, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP)

A indústria nacional de materiais de construção e sistemas construtivos está hoje em condições de fornecer tecnologia compatível com o mais avançado estado da arte no plano internacional e a Construction Expo tem um papel importante na sua difusão”, Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat)

Especificamente para o setor de soldagem, é muito importante conhecermos mais sobre os aspectos de construção de maneira geral, porque a solda é fundamental nas estruturas metálicas. A ideia é conhecer mais sobre as empresas e tentar descobrir suas necessidades, levando soluções para o mercado e para os nossos sócios”, Ubirajara Pereira da Costa, conselheiro da Associação Brasileira de Soldagem (ABS)

Eventos como a Construction Expo são fundamentais para conhecermos os avanços tecnológicos da capacitação da indústria brasileira. Quanto mais a indústria nacional estiver capacitada, mais poderemos planejar, projetar e especificar produtos nacionais, aumentando a participação da indústria neste segmento”, Mauro Ribeiro Viegas Filho, presidente da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (Abce)

A importância da Construction Expo é fazer com que todo o mercado conheça a potencialidade que o setor da construção civil tem. Poucas feiras do mundo tem essa importância de mostrar não só para os brasileiros, mas também para as pessoas de outros países, a nossa potencialidade”, Arcindo Vaquero, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc)

“No evento, foi possível ver o presente e o futuro das obras, com a exposição dos salões específicos. Isso nos dá a certeza que o Brasil ainda tem muito a crescer”, Ilton Miranda, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas do Rio Grande do Norte (Sindileq/RN)

“Estamos carentes de eventos desse tipo, pois existe a necessidade urgente de se representar o rental nacionalmente. E a iniciativa de promover este encontro, tanto com a Construction Expo quanto com o Construction Congresso, é o primeiro passo para isso”, Marco Aurélio de Cerqueira, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Minas Gerais (Sindileq/MG)

“Com a realização do Salão do Rental, a Construction vem valorizar o crescimento e a importância do segmento no mercado, abrindo um espaço para que possamos mostrar o que as locadoras e os sindicatos têm feito em relação ao cenário nacional”, Reinaldo Fraiha Nunes, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Pernambuco (Sindileq/PE)

 

 

 

 

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