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Revista M&T - Ed.71 - Jun/Jul 2002
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DIA-A-DIA

O retrato de um pequeno empreiteiro

Com estrutura enxuta e muita agilidade, empresas como a Siflt Terraplanagem renovam a frota, estabelecem parcerias e ganham espaço no mercado de construção

Especializada em escavação de terrenos para execução de fundações, a Silt Terraplanagem é o típico exemplo do pequeno empreiteiro que atua na Região Metropolitana de São Paulo, prestando serviços na área de construção predial e industrial e atuando como subcontratado em obras públicas, geralmente sob responsabilidade de médias e grandes construtoras. São empresas com estrutura enxuta e uma frota reduzida de equipamentos e veículos que, nem por isso, deixam de atender a um sem número de aplicações.
Para Sérgio Cicotti um dos diretores (donos) da Silt, o segredo do negócio é muita agilidade e rigoroso controle dos recursos disponíveis. No que diz respeito aos equipamentos, diz ele, há uma grande preocupação, já no ato da compra, por modelos de fabricação nacional, robustos, versáteis e bem valorizados quando da revenda.
A Silt, como outras empresas de mesmo porte, também tem investido em equipamentos novos, depois de limitar em quatro anos ou 10.000 (antes, portanto, da primeira revisão) a idade máxima dos equipamentos da frota. "A atualização garante maior produtividade nas obras, reduz custos operacionais e valoriza o nosso patrimônio", diz

A exemplo dos grandes frotistas, Cicotti mantém uma estrutura mínima de manutenção, com os serviços básicos feitos pelo próprio operador e as intervenções maiores entregues aos serviços de assistência técnica dos concessionários. Há uma diferença básica, no entanto, que faz valer a velha máxima "o olho do dono engorda a vaca". O diretor da Silt explica melhor: "eu sou muito chato, em relação aos cuidados com meus equ


Com estrutura enxuta e muita agilidade, empresas como a Siflt Terraplanagem renovam a frota, estabelecem parcerias e ganham espaço no mercado de construção

Especializada em escavação de terrenos para execução de fundações, a Silt Terraplanagem é o típico exemplo do pequeno empreiteiro que atua na Região Metropolitana de São Paulo, prestando serviços na área de construção predial e industrial e atuando como subcontratado em obras públicas, geralmente sob responsabilidade de médias e grandes construtoras. São empresas com estrutura enxuta e uma frota reduzida de equipamentos e veículos que, nem por isso, deixam de atender a um sem número de aplicações.
Para Sérgio Cicotti um dos diretores (donos) da Silt, o segredo do negócio é muita agilidade e rigoroso controle dos recursos disponíveis. No que diz respeito aos equipamentos, diz ele, há uma grande preocupação, já no ato da compra, por modelos de fabricação nacional, robustos, versáteis e bem valorizados quando da revenda.
A Silt, como outras empresas de mesmo porte, também tem investido em equipamentos novos, depois de limitar em quatro anos ou 10.000 (antes, portanto, da primeira revisão) a idade máxima dos equipamentos da frota. "A atualização garante maior produtividade nas obras, reduz custos operacionais e valoriza o nosso patrimônio", diz

A exemplo dos grandes frotistas, Cicotti mantém uma estrutura mínima de manutenção, com os serviços básicos feitos pelo próprio operador e as intervenções maiores entregues aos serviços de assistência técnica dos concessionários. Há uma diferença básica, no entanto, que faz valer a velha máxima "o olho do dono engorda a vaca". O diretor da Silt explica melhor: "eu sou muito chato, em relação aos cuidados com meus equipamentos. Quero vê-los sempre limpos, lubrificados e em bom estado de conservação".
O recado vale para seu próprio pessoal e para as concessionárias com quem mantém contratos de manutenção. E são várias, pois Cicotti também não acredita mais na fidelidade a uma única marca. "Não posso mais me dar a esse luxo, pois tudo depende das condições que me oferecem no momento da compra e no suporte em serviços". A pretensa vantagem da intercambialidade de peças entre equipamentos de um mesmo fabricante também não o convence. "Isso é relativo. Às vezes, por absurdo que possa parecer, não há compatibilidade de peças nem entre dois modelos iguais, com anos de fabricação diferentes".
Operando dentro da Grande São Paulo, e com equipamentos de fabricação nacional, o suprimento de peças realmente não é problemático para a Silt. É mais uma vez uma questão de negociação, conduzida pessoalmente pelo próprio Sérgio Cicotti, diretamente com a diretoria das concessionárias (de equipamentos e caminhões) da capital. "Eu conheço todo mundo", garante ele.
Conhecer o trabalho da Silt é mais fácil. Como tantas em São Paulo, a empreiteira é a primeira a chegar ao canteiro de obras de um edifício ou conjunto habitacional. O plantão de vendas ainda está instalado, e um dos equipamentos da Silt já está escavando o terreno, para prancheamento (escoramento) das edificações vizinhas e execução das fundações do futuro empreendimento. É um trabalho pontual que envolve a escavação de 5 a 150 mil m3.
A obra típica, diz Sérgio Nalon, sócio do outro Sérgio (o Cicotti) na Silt é o de um edifício com dois subsolos (com três metros de altura cada) que será executado em um terreno de 1.000 m2. No total, serão 6 mil m3 que terão que ser escavados e retirados num prazo médio de 15 dias. Uma operação relativamente tranqüila, reconhece Sérgio Nalon, se considerado o uso de uma escavadeira razoável e uma frota de pelo menos 10 caminhões com caçambas de 12 a 16 m3.

Tranqüila, não fosse a circulação em área urbana e os locais de descarga, situados a uma distância de 20 a 25 quilômetros da obra. “Acrescente o rodízio e o aumento da frota de veículos em São Paulo, e a nossa produção diária de 700 a 800 m3 cai para 400 a 450 m3, pois os caminhões só conseguem fazer de 4 a 5 viagens/dia", diz ele. Isso, é claro, se a obra não estiver situada em uma das duas áreas em São Paulo consideradas ZMRC (Zona de Máxima Restrição de Circulação).

"Nesse caso, caminhão só entra e sai das 7:00 às 10:00 horas e, quando muito, consegue fazer duas viagens até o bota-fora". Como aumentar a frota de caminhões implicaria em custos adicionais e trocá-los por modelos maiores poderia resultar em infrações por excesso de peso, a Silt convive com uma certa ociosidade do equipamento básico (a escavadeira). "Eu não abro mão de equipamentos de alta produtividade, fundamentais nas outras obras, em que o maior desafio é a produção e não a logística", explica Sérgio Cicotti. "Nós acabamos de concluir um aterro de 2.000 m3 em apenas um dia e com uma única (escavadeira FiatAIlis) FX21 5".

Perfil da frota da Silt

Como toda pequena empreiteira, a Silt Terraplanagem tem mais caminhões que máquinas. A “terraplanagem” do nome também não diz muita coisa, pois a empresa não tem hoje em seu pátio, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, nenhuma motoniveladora ou motoscraiper, por exemplo. O forte da empresa são obras urbanas, principalmente escavação de terrenos para fundações prediais e a frota é adequada para esse tipo de operação. Entre as últimas aquisições da empresa, estão por exemplo, duas pás carregadeiras Komatsu, mobilizadas na coleta e transbordo de entulho na periferia de São Paulo, e duas escavadeiras FiatAIlis FX21 5 que vem sendo utilizadas principalmente em escavação de terrenos para fundações e aterros. Um outro equipamento que a Silt não abre mão - além é claro de uma retroescavadeira Case 580 H — é a escavadeira Komatsu PC 150SE, considerada pela empresa como "o fusca "da construção.

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