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Revista M&T - Ed.57 - Fev/Mar 2000
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dia-a-dia

Gerenciamento de equipamentos

Como a Ivaí Engenharia cuida de seus equipamentos, distribuídos em obras por todo o Brasil

A criação de uma gerência de Equipamentos na Ivaí Engenharia ocorreu em 1995. Delá para cá houve um aumento do número de escavadeiras e caminhões articuladas em contrapartida à diminuição do número de tratores de esteira, carregadeiras e caminhões rígidos, tanto rodoviários quanto fora-de-estrada.
Essas alterações ocorreram em função da aplicação mais adequada da frota aos contratos da empresa e, ainda, do melhor aproveitamento das condições de mercado. Nesse último caso, um bom exemplo é o dos caminhões rodoviárias onde a lotaçã), em muitos casos, é mais viável economicamente, podendo os recursos antes destinados a sua aquisição serem redirecionadas para a compra de equipamentos mais específicos para determinada) soluções de obras.
Embora hoje a Ivaí acredite nessa forma de gestão para a área de equipamentos, o que se justifica pelos resultados alcançadas, “vender” o conceito deuma Central de Equipamentos e de seus critériosoperacionais foi bem mais trabalhoso, garante Wilson Meister, gerente de equipamentos da Ivaí, doque implantar a própria central.

Dia-a-Dia
A Central de Equipamentos da Ivaí, sediada em Curitiba, PR, consiste de uma gerência, inspetores, controladores e equipes de obras com engenheiros responsáveis pela áea de equipamentos, encarregados,pessoal técnico e auxiliares, conformea necessidade. “À gerência cabea definição dos critérios de gestão e manutenção dos equipamentos, enquanto as obras onde eles estão sendo utilizados fornecem os dadospara ohistóricoe controle de custos”, explica Meister.
Segundo ele, como não há uma oficina central, os serviços de suprimentos e manutenção são descentralizadospara execução no próprio canteiro deobrase,em grande paite, terceirizadios, sempre que cumpridos os critérios operacionais estabelecidos pela central.<>


A criação de uma gerência de Equipamentos na Ivaí Engenharia ocorreu em 1995. Delá para cá houve um aumento do número de escavadeiras e caminhões articuladas em contrapartida à diminuição do número de tratores de esteira, carregadeiras e caminhões rígidos, tanto rodoviários quanto fora-de-estrada.
Essas alterações ocorreram em função da aplicação mais adequada da frota aos contratos da empresa e, ainda, do melhor aproveitamento das condições de mercado. Nesse último caso, um bom exemplo é o dos caminhões rodoviárias onde a lotaçã), em muitos casos, é mais viável economicamente, podendo os recursos antes destinados a sua aquisição serem redirecionadas para a compra de equipamentos mais específicos para determinada) soluções de obras.
Embora hoje a Ivaí acredite nessa forma de gestão para a área de equipamentos, o que se justifica pelos resultados alcançadas, “vender” o conceito deuma Central de Equipamentos e de seus critériosoperacionais foi bem mais trabalhoso, garante Wilson Meister, gerente de equipamentos da Ivaí, doque implantar a própria central.

Dia-a-Dia
A Central de Equipamentos da Ivaí, sediada em Curitiba, PR, consiste de uma gerência, inspetores, controladores e equipes de obras com engenheiros responsáveis pela áea de equipamentos, encarregados,pessoal técnico e auxiliares, conformea necessidade. “À gerência cabea definição dos critérios de gestão e manutenção dos equipamentos, enquanto as obras onde eles estão sendo utilizados fornecem os dadospara ohistóricoe controle de custos”, explica Meister.
Segundo ele, como não há uma oficina central, os serviços de suprimentos e manutenção são descentralizadospara execução no próprio canteiro deobrase,em grande paite, terceirizadios, sempre que cumpridos os critérios operacionais estabelecidos pela central.
O chamado “ponto de troca” do equipamento resulta de um estudo interno, que norteia as decisões de reforma ou revenda, sem deixar de considerar fatores como a performance e a depreciação tecnológica. A reforma, noentanto, tem sido uma opção bem pouco utilizada nos últimos anos, exceto no caso de equipamentos específicos.
Também a aquisição é papel da gerência, não havendo uma pré-disposição em relaçãoà modalidade pela qual o procedimento será realizado - no geral, leasing, finame, locação com opção de compra no final do contrato ou compra com “buy-back” antecipadamente acordado - ou de um fornecedor ou marca determinados. O usual é o método comparativo dos equipamentos equivalentes disponíveis no mercado - no mínimo, dois - primeiro a nível técnico e, em seguida, em termos de custo/benefício, onde é fundamental a qualidade do serviço pós-venda oferecido pelo fabricante ou concessionária.
Entre os critérias, a Ivaí considera, em sua decisão final, segundo Wilson Meister, o preço do equipamento novo, a projeção de seu valor de revenda, o prazo de entrega, condições de financiamentos, custas operacionais, projeção de disponibilidade mecânica ea imagem do fornecedor junto à empresa. Além disso, utiliza bastante os serviços de manutenção de concessionárias - hoje mais próximas dos clientes facilitando o relacionamento - mas considera a garantia como um mal duplo, “ruim para quem dá e ruim para quem recebe”.

Locação
Com cerca de 20% de equipamentos locados de terceiros, percentual que deve ser aumentado a médio prazo, a Ivaí ao decidir-se pelo aluguel leva em conta, basicamente, o retomo do investimento, a depreciação, o custo de manutenção do equipamento e de administração de sua Central. Os valores da locação interna praticados na empresa também têm um acompanhamento periódico, através de sua comparação com os valores de mercado, usando como referência, por exemplo, o “Rental Rate BlueBook”, da Primedia.
Os equipamentos são alugadas tanto de fornecedores, preferencialmente regionais, quanto locadoras, dealersou mesmoempresas dopróprio ramo da Ivaí, que prestem esse tipo de serviço.
A necessidade de locação é baseada em determinados requisitos - um deles ou seu conjunto - como a especificidade do equipamento, o custo do frete, a disponibilidade interna, os prazos de utilizaçãoe até a comparação entre equipamentos.
Os gerentes de obra responsáveis pela preservação do patrimônio da empresa têm, no caso da locação interna, um papel quase de fiscalização, com poderes para questionar os preços ou serviços dessa locação, comparando-os aos preços de locação de terceiros em seu mercado de atuação.

Tecnologia
Com um sistema de informação próprio a Ivaí sabe que o controle dos equipamentos tornou-se fundamental para a tomada de decisões em empresas dinâmicas e com flexibilidade para novos desafios.
Dentro desse conceito, onde o planejamento, a alta disponibilidade e a máxima utilização devem prevalecer, a empresa adquiriu equipamentos e sistemas e promoveu cursos de treinamento adequados a sua equipe, assegurando a disponibilidade imediata e confiabilidade dos dados.
Foi ela, por exemplo, quem trouxe para o Brasil, em 1996, as primeiros 17 caminhões articulados Volvo A35 e as 3 primeiras escavadeiras CAT 375L. Outras inovações adotadas pela empresa foram as perfúratrizes hidráulicas, os britadores de impacto Barmac e as peneiras banana da Svedala, além do sistema de transilagem de cimento da Dynamic Air, cada um deles com os respectivos estudos específicos de aplicação.
Na área de manutenção, os recursos utilizados são a análise de óleo dos principais compartimentos dos equipamentos, uma programação de análise técnica das condições do equipamento e inspeções periódicas de material rodante, pneus e de toda a área de lubrificação. Todos as dados apurados na manutenção são processadas em softwares desenvolvidos para facilitar a gestão dos equipamentos.
Como forma de acesso àsnovas tecnologias, Meister cita revistas especializadas, seminários e feiras, estas por permitirem o confronto entre equipamentos equivalentes. Mas do que não abremmão e chegam mesmo a preferir, são as visitas técnicas que, além de possibilitar oquestionamento direto dos usuários, dão abertura para que se faça um “benchmarking” ou comparação da Ivaí com as empresas visitadas.

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