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Revista M&T - Ed.11 - Mai/Jun 1992
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ECONOMIA

Engenharia de Manutenção: A Decisão Correta.

O engenheiro Wilson de Andrade Meis nos mostra o que é a economia engenharia. Sua definição, operacionaliza e realidade são abordadas nesta terceira p de seu artigo "Aspectos da manutenção à realidade econômica."

Mas como definiríamos a economia da engenharia? Segundo E.L. Grant e W.G. Ireson, no
clássico 'Princípios de Engenharia Econômica', ela pode ser resumida em "princípios e técnicas necessários para se tomar decisões relativas à aquisição e à disposição de bens de capital, na indústria e nos órgãos governamentais". Outros estudiosos da matéria, como Puccini, Hess, Marques e Paes, autores de 'Engenharia Econômica e Análise de Investimento', afirmam que "é o conjunto de conhecimentos necessários à tomada de decisão sobre investimentos".

Ao procurarmos pensar, frente à realidade econômica, em aspectos de manutenção, seria oportuno definirmos de modo geral o que realmente é a engenharia de manutenção. Aproveitando as posições anteriores, seria cabível dizer que a engenharia de manutenção é o conjunto de conhecimentos necessários à tomada de decisão sobre investimentos em manutenção.

Partindo desta linha de raciocínio, tem-se o estudo da economia da engenharia com um aliado bastante útil ao gerenciamento de manutenção. Um estudo do assunto envolve: a) um problema a resolver ou uma funç executar; b) diversas soluções síveis; c) avaliação de cada arternativa, determinando vantagens e desvantagens; d) comparação e esc da melhor alternativa.

No item "a", a definição do pro ma é fase importante do estudo qual depende tudo o que se se. Não se tomam decisões desnecessárias, como um bom cirurgião não uma cirurgia desnecessária. Col lação ao "b", somente deve e decisão quando existem alter


O engenheiro Wilson de Andrade Meis nos mostra o que é a economia engenharia. Sua definição, operacionaliza e realidade são abordadas nesta terceira p de seu artigo "Aspectos da manutenção à realidade econômica."

Mas como definiríamos a economia da engenharia? Segundo E.L. Grant e W.G. Ireson, no
clássico 'Princípios de Engenharia Econômica', ela pode ser resumida em "princípios e técnicas necessários para se tomar decisões relativas à aquisição e à disposição de bens de capital, na indústria e nos órgãos governamentais". Outros estudiosos da matéria, como Puccini, Hess, Marques e Paes, autores de 'Engenharia Econômica e Análise de Investimento', afirmam que "é o conjunto de conhecimentos necessários à tomada de decisão sobre investimentos".

Ao procurarmos pensar, frente à realidade econômica, em aspectos de manutenção, seria oportuno definirmos de modo geral o que realmente é a engenharia de manutenção. Aproveitando as posições anteriores, seria cabível dizer que a engenharia de manutenção é o conjunto de conhecimentos necessários à tomada de decisão sobre investimentos em manutenção.

Partindo desta linha de raciocínio, tem-se o estudo da economia da engenharia com um aliado bastante útil ao gerenciamento de manutenção. Um estudo do assunto envolve: a) um problema a resolver ou uma funç executar; b) diversas soluções síveis; c) avaliação de cada arternativa, determinando vantagens e desvantagens; d) comparação e esc da melhor alternativa.

No item "a", a definição do pro ma é fase importante do estudo qual depende tudo o que se se. Não se tomam decisões desnecessárias, como um bom cirurgião não uma cirurgia desnecessária. Col lação ao "b", somente deve e decisão quando existem alterna de ação e quanto maior o número alternativas consideradas, tanto lhor tende a ser a decisão. A correta necessita divergência adequada. As alternativas, evidentemente, devem ser tecnicamente viáveis, permitindo a solução do problema.

Já no item "c", está o ponto onde a formação técnica pode ser imprescindível. É preciso que as vantagens e desvantagens futuras sejam identificadas, quantificadas e expressas em termos de dinheiro. Concluindo, o item "d" destaca a necessidade de se estabelecer métodos de comparação e critérios de decisão que permitam representar cada alternativa por um número e que indiquem a solução mais econômica.

Do ponto de vista empresarial, interessam soluções a longo prazo e a decisão deverá ser pela alternativa de maior lucro.

Cabe lembrar que sua alternativa imperfeita pode vir a ser mais econômica. No limite, não fazer nada pode ser a melhor solução. O importante é que a escolha não seja arbitrária, mas decorra de estudo cuidadoso e obedeça critérios racionais.

Existem ainda elementos ditos imponderáveis ou irredutíveis. Fatores como prestígio e imagem da empresa , valor promocional, satisfação da parte dos empregados, e receptividade da parte de clientes que não podem ser expressas em dinheiro. Neste caso, a solução é realizar o estudo, desprezando-se, momentaneamente, tais fatores e depois analisar os resultados obtidos, modificando a decisão, se for o caso.

Vale ressaltar que os fatores imponderáveis ou irredutíveis são elementos que dependem, exclusivamente, da filosofia de trabalho de cada empresa.

A economia da engenharia nos proporciona métodos e técnicas de decisão, empregados na escolha entre alternativas de investimento tecnicamente viáveis, nas quais as diferenças futuras serão expressas em termos de dinheiro. Esses métodos e técnicas nos lembram que da existência de juros e da noção de equivalência decorre o que se pode chamar de "valor tempo do dinheiro".

Ou seja, a noção de que quando se lida com quantias monetárias não interessa apenas o valor numérico, mas também o instante em que tais quantias serão pagas ou recebidas. As alternativas de investimento envolvem entradas e saídas de caixa diferentes, em instantes diferentes. Somente se pode comparar duas gran-dezas após ter-se definido uma medida de equivalência.


Engenheiro Wilson de Andrade Meister,
Superintendente de Manutenção da Construtora lvaí Engenharia de Obras S.A.

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