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Revista M&T - Ed.12 - Jul/Ago 1992
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ECONOMIA

Critérios Econômicos de Decisão

Quais os melhores critérios econômicos de decisão? Essa pergunta é sempre feita por aquelas pessoas que precisam saber qual a opção certa, com menor custo. Wilson Andrade Meister, engenheiro da Construtora Ivaí, apresenta-nos várias saídas para este problema.

Uma proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes de pouco risco. Esta é a taxa mínima de atratividade. Para se descobrir esse valor, há alguns métodos baseados: método do valor atual; do custo anual e de taxa de retorno.

Seja qual for o método adotado, é importante, paralelamente, realizar uma análise financeira dos investimentos em perspectiva, examinando disponibilidade de recursos, encargos financeiros assumidos etc. Isto torna-se fundamental, pois em alguns casos as propostas de investimentos mais rentáveis talvez não possam ser realizadas.

Um item de grande importância é o da substituição de equipamentos. Há casos em que a eficiência de um equipamento cai com o tempo de uso e pode ser recuperado por uma ação corretiva de manutenção. Qual seria a melhor decisão a ser tomada? a) manter o equipamento no estado; b) efetuar reparos (parcial); c) revisar (geral); e) substituir. Os métodos citados, certamente, poderão contribuir com a decisão.

Cabe lembrar que existem alguns modelos de estudo indicando que convém retardar substituições, pois o progresso tecnológico determinará o aparecimento de equipamentos melhores e mais eficientes que os atuais. Algumas empresas desenvolvem seus próprios modelos partindo do controle de seus custos.

Existem alguns aspectos de manutenção que evitariam dícios, possibilitando aumento e cro pela diminuição de custo:

- Lubrificação: a escolha cc), dos lubrificantes; o planejamentoquado; a análise do óleo; a eXekeL, adequada; a armazenagem corre. a recuperação do óleo usado.

- Pneus: sele


Quais os melhores critérios econômicos de decisão? Essa pergunta é sempre feita por aquelas pessoas que precisam saber qual a opção certa, com menor custo. Wilson Andrade Meister, engenheiro da Construtora Ivaí, apresenta-nos várias saídas para este problema.

Uma proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes de pouco risco. Esta é a taxa mínima de atratividade. Para se descobrir esse valor, há alguns métodos baseados: método do valor atual; do custo anual e de taxa de retorno.

Seja qual for o método adotado, é importante, paralelamente, realizar uma análise financeira dos investimentos em perspectiva, examinando disponibilidade de recursos, encargos financeiros assumidos etc. Isto torna-se fundamental, pois em alguns casos as propostas de investimentos mais rentáveis talvez não possam ser realizadas.

Um item de grande importância é o da substituição de equipamentos. Há casos em que a eficiência de um equipamento cai com o tempo de uso e pode ser recuperado por uma ação corretiva de manutenção. Qual seria a melhor decisão a ser tomada? a) manter o equipamento no estado; b) efetuar reparos (parcial); c) revisar (geral); e) substituir. Os métodos citados, certamente, poderão contribuir com a decisão.

Cabe lembrar que existem alguns modelos de estudo indicando que convém retardar substituições, pois o progresso tecnológico determinará o aparecimento de equipamentos melhores e mais eficientes que os atuais. Algumas empresas desenvolvem seus próprios modelos partindo do controle de seus custos.

Existem alguns aspectos de manutenção que evitariam dícios, possibilitando aumento e cro pela diminuição de custo:

- Lubrificação: a escolha cc), dos lubrificantes; o planejamentoquado; a análise do óleo; a eXekeL, adequada; a armazenagem corre. a recuperação do óleo usado.

- Pneus: seleção correta pneus; pressões de inflação tas; manutenção de equipartlisi que utiliza os pneus; manutett,; das rodas, aros, flanges etc.; e%.,; nação correta de duplos; marlt.t ção de pistas e áreas de oaruz.‘ , mazenamento correto; refort4 inspeção de campo.

- Material Rodante: ajustag%
reta das esteiras; largura correta das sapatas; alinhamento correto; condições de operação; inspeções de campo e reformas.

- Motores: manutenção do bloco; dos sistemas de ar; do sistema de combustível; do sistema de arrefecimento; do sistema de lubrificação; do sistema elétrico; análise do óleo; monitoramento e regulagens periódicas.

- Limpeza do Equipamento: melhor troca de calor com o ambiente; possibilidade de localização de defeitos (visuais) mais rápida; segurança para operadores e mecânicos (escorregamento) e conservação do patrimônio.

- Inspeção Visual: antes de iniciar o funcionamento do equipamento (níveis); durante paradas por pequenos intervalos; buscando identificar problemas enquanto pequenos (início) e, portanto, de fácil solução durante a operação (pelo encarregado da frente de serviço).

- Controles de Manutenção: estabelecer um sistema que permita fornecer, de maneira clara, informações suficientemente completas para planejamentos futuros e controles de custo confiáveis e objetivos; lembre-se que o custo de controle não deve ser maior do que o benefício que possa trazer por existir.

- A Solicitação Correta das Peças: é facilitada quanto mais original o equipamento estiver; conservação de catálogos de peças e manuais de oficina em bom estado; atenção quanto ao número de série correto do conjunto ou equipamento compatível com o catálogo de peças; em caso de dúvida, solicitar esclarecimento.

- Acompanhamento de Estoques

- Treinamento: voltado à manutenção, operação, gerência etc; treinamento e reciclagem mesmo em época de crise, contribuindo, inclusive, como agente motivador da equipe; dado o elevado custo dos equipamentos, a capacitação do pessoal envolvido é um ponto fundamental.

- A Busca das Causas dos Problemas: todo problema tem uma causa que deve ser procurada e sanada; é muito comum dar-se "remédio para febre", isto é, deter-se nos sintomas, não buscando as causas do mal.

- Reutilização de Peças: de acordo com as recomendações técnicas dos fabricantes; visando sempre que a peça possa suportar uma nova vida após revisada; existem casos, porém, que uma análise técnica mais aprofundada pode, inclusive, fornecer dados aos próprios fabricantes em relação à reutilização; quando o risco é calculado, a experiência é válida.

- Aplicação Correta do Equipamento: conhecimento das capacidades e limitações dos equipamentos; subdimensionamento ou superdimensionamento sempre aumentam os custos.

- Manutenção de Equipamentos Parados: análise alternativa de proteção quando os tempos de parada do equipamento forem prolongados; segundo a literatura existem compostos que podem oferecer de 30 a 40 vezes mais proteção contra ferrugem do que seria dado pelo óleo lubrificante recomendado para o equipamento; a proteção de superfícies expostas; a lubrificação de órgãos com graxeiras; na pior das hipóteses, o abastecimento total dos sistemas; evitar o "vale", que transforma o equipamento inicialmente em almoxarifado e posteriormente em sucata. Supõe-se que os outros equipamentos em operação devem trabalhar com margem suficiente para o pagamento de seus custos de manutenção; se possível, estocar equipamentos em local coberto ou protegê-los com lonas; proteger equipamentos elétricos, principalmente contra umidade.

- Prevenção de Acidentes: cada obra apresenta seus próprios riscos. Considera perigos diretos para o operador, bem como possíveis fontes de distração que possam aumentar o risco de acidentes; certifique-se dos corretos procedimentos e do uso de ferramentas e dispositivos na manutenção (cabos de aço, cavaletes etc); danos a equipamentos, ferimentos de pessoas e incêndios também são desperdícios; em geral, acidentes podem ser comparados a icebergs. A parte visível dos custos de acidentes pode ser classificada como custos segurados (assistência médica, hospitalização, reabilitação e compensação).

A outra parte, os custos não segurados ou ocultos, pode ser de 5 a 50 vezes maior do que a primeira, com diminuição da produção, readaptação do funcionário para seu desempenho pleno, treinamento de novo funcionário, contratação de funcionário auxiliar, horas extras para manter a produção, estragos de edifícios, equipamentos, materiais etc. Um seguro adicional poderia dar certa compensação material aos custos, mas não total. Além disso, custa bastante: o gerente é responsável pelo erro cometido por seus funcionários e as responsabilidades morais que recaem sobre a gerência no que diz respeito aos trabalhadores, suas famílias e o público são reais.


Engenheiro Wilson de Andrade Meiste,
Superintendente de Manutenção da Construtora Ivaí
Engenharia de Obras SA.

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