Com o aquecimento no segmento de soluções para concreto, diversas empresas atuantes no país anunciam novidades para suprir o mercado. A filial brasileira da Liebherr, por exemplo, acaba de lançar uma autobomba de concreto, completando a linha própria para atender à cadeia do mercado concreteiro. O modelo THP 70D-C foi inteiramente desenvolvido na fábrica da tradicional marca Waitzinger, adquirida pela Liebherr em outubro de 2012. O equipamento piloto, de 70m³/h, é do tipo “city pump” e, a partir de 2014, será montado na planta de Guaratinguetá (SP). Segundo a empresa, seu índice de nacionalização será progressivamente adaptado para obtenção do Finame.
A novidade, porém, não chega sozinha ao mercado nacional. Segundo Guilherme Zurita, gerente comercial da divisão de concreto da Liebherr Brasil, a empresa também está realizando investimentos relevantes em força de vendas e distribuição para o misturador RIM 1.0M, com a intenção de consolidar o equipamento junto ao mercado brasileiro de pré-moldados. A máquina, segundo a fabricante, possui capacidade para abastecimento de 1.500 litros e
Com o aquecimento no segmento de soluções para concreto, diversas empresas atuantes no país anunciam novidades para suprir o mercado. A filial brasileira da Liebherr, por exemplo, acaba de lançar uma autobomba de concreto, completando a linha própria para atender à cadeia do mercado concreteiro. O modelo THP 70D-C foi inteiramente desenvolvido na fábrica da tradicional marca Waitzinger, adquirida pela Liebherr em outubro de 2012. O equipamento piloto, de 70m³/h, é do tipo “city pump” e, a partir de 2014, será montado na planta de Guaratinguetá (SP). Segundo a empresa, seu índice de nacionalização será progressivamente adaptado para obtenção do Finame.
A novidade, porém, não chega sozinha ao mercado nacional. Segundo Guilherme Zurita, gerente comercial da divisão de concreto da Liebherr Brasil, a empresa também está realizando investimentos relevantes em força de vendas e distribuição para o misturador RIM 1.0M, com a intenção de consolidar o equipamento junto ao mercado brasileiro de pré-moldados. A máquina, segundo a fabricante, possui capacidade para abastecimento de 1.500 litros e pode misturar até 1 m³ de concreto em 30 segundos.
Com ambos os equipamentos integrados à linha de distribuição, o portfólio para concreto da fabricante estará completo, juntando-se às centrais misturadoras, caminhões-betoneira, bombas de concreto e outras tecnologias da marca já disponíveis para o segmento, como esteiras transportadoras e instalações de reciclagem. Com isso, a Liebherr passa a atuar desde a fabricação do concreto até sua mistura, transporte, aplicação e reutilização.
Segundo Zurita, o mercado de bombas e misturadores ainda é relativamente novo para a Liebherr no Brasil. O executivo avalia que houve uma forte retração do segmento nos últimos anos, principalmente por conta do boom de bombas, que inundou o mercado e deixou muitos equipamentos ociosos. Por outro lado, o especialista acredita no potencial de crescimento desse mercado, especialmente por conta dos modelos “city pump”, que representam 60% do volume de bombas comercializadas no país.
Já para os misturadores, a aposta é na indústria de pré-moldados, setor que também cresce rapidamente no Brasil. Apesar de a Liebherr fabricar esse modelo há muitos anos, a solução estava presente no país apenas sob a forma de “spot”, ou seja, sem força de vendas estabelecida. Por conta disso, foi projetada para o equipamento uma estratégia específica de distribuição e atendimento em pós-vendas na região.
FÁBRICA
Visando à entrada no mercado brasileiro, a Zoomlion Cifa (subsidiária do Grupo Zoomlion no Brasil), dará início à operação da sua primeira fábrica no país até o final deste ano. Segundo a empresa, a unidade produzirá equipamentos da linha de concretagem da marca, como betoneiras.
Localizado na cidade de Indaiatuba (SP), o complexo contará com área total de 20 mil m², sendo 12 mil m² de área fabril. Prevendo montagens nos sistemas de CKD e SKD, a fabricante pretende alcançar o índice mínimo de nacionalização para Finame. Para tanto, realizou um aporte aproximado de R$ 20 milhões, como informa Marcel Antonelli Silva, CEO da Zoomlion Brasil. “Decidimos investir no Brasil em 2008, mas só nos últimos dois anos, com o crescimento do setor da construção civil e das demandas de infraestrutura, houve a certeza dessa necessidade de investimento e de construção de uma fábrica no país”, afirma.
Peça-chave da divisão de concreto da empresa no país, a nova fábrica conta com uma capacidade de produção para 1.200 equipamentos por ano. Segundo Antonelli, a empresa trabalhará com as duas marcas – Zoomlion e Cifa – com o intuito de oferecer uma linha completa de produtos aos clientes locais. A estrutura incluirá uma área de 2.400 m² para teste hidráulico e estrutural para equipamentos de grande porte.
“A fábrica vai gerar 100 empregos diretos e outros 150 indiretos, além de contar com centro de distribuição de peças com área de 1.960 m² para toda a linha”, diz Silva. “A empresa também busca realizar cursos de formação por meio do Senai e treinamentos de operadores pela ABESC.”
Conforme explica o CEO, com uma fábrica em solo nacional a Zoomlion pretende se posicionar entre os grandes players do mercado brasileiro, oferecendo aos clientes estoque de peças, suporte técnico, centro de distribuição de peças para toda a linha e serviços personalizados de pós-vendas.
Desde 2008, quando chegou ao país, a empresa já comercializou cerca de 220 equipamentos, incluindo 180 bombas de lançamento, betoneiras e mastros distribuidores, usinas misturadoras. Atualmente, o portfólio da Zoomlion Brasil Concreto oferece lanças de 22 m a 63 m, usinas misturadoras e montagem conjunta de 120 a 540 m³/h, mastros distribuidores com lanças de 29 m e 33 m e outros produtos. “A Zoomlion começou no Brasil com bombas estacionárias e, em apenas cinco anos, já há diversos equipamentos de concreto da Zoomlion no Brasil, como bombas, lanças, betoneiras e usinas misturadoras”, afirma Chaucer P.L. Chen, vice-presidente do Zoomlion Group.
Já os produtos CIFA no Brasil incluem Betoneiras de 8 m³ e 10 m³, usinas móveis (misturadoras e dosadoras), bombas “robôs’ para concreto projetado (CSS3 e CST 8.2) e usinas dosadoras dry de 80 m³/h e 160 m³/h.
TRANSPORTE A GRANEL
A cadeia logística de concreto é ampla e depende tanto da fabricação e aplicação de cimento como do transporte. É nessa demanda que a América, fabricante nacional de implementos rodoviários especiais, aposta para comercializar seus semirreboques com silos para transporte de cimento.
Para atender a esse mercado, a empresa aposta nos modelos autodirecionais “Vanderleia”, de 36 e 40 m³. Com suspensão pneumática de fábrica, os equipamentos são utilizados para transporte de cimento a granel, cal e outros materiais, operando também por transferência pneumática, ou seja, descarregando o material em silos fixos por meio de sistema pneumático.
Operando com o mesmo sistema nos silos, a empresa também lançou um modelo com três eixos mecânicos e capacidade de 33 m³. “Lançamos esse modelo há cerca de um ano para alcançar um nicho de equipamentos mais simples e econômicos”, destaca Odair Françoso Júnior, gerente nacional de vendas da América Implementos Rodoviários.
O gerente informa ainda que os novos projetos da empresa estão cada vez mais voltados para as mudanças na configuração do transporte de cimento. Segundo ele, atualmente, 60% do cimento transportado são ensacados e 40%, transportados a granel. “No entanto, há indícios que esse modelo está sendo revertido para favorecer o transporte a granel”, avalia Françoso. “E é em cima disso que estamos projetando o futuro.”
CUSTOMIZAÇÃO
Anunciada pela Putzmeister Brasil como a maior bomba de concreto da América Latina, a autobomba 63Z chega ao país com melhorias significativas em relação ao projeto original. O equipamento possui lança de 62,10 m, tem capacidade de bombeamento até 160 m3 de concreto por hora (equivalente a 20 caminhões betoneira) e, segundo a fabricante, é capaz de bombear com eficiência em pontes, cilos, conjuntos habitacionais e prédios de até 20 andares.
Produzida nos Estados Unidos com 61 m, o produto foi adaptado na fábrica brasileira de Atibaia (SP) às necessidades da Rental Mix, que adquiriu a primeira unidade do equipamento. “O operador solicitou que aumentássemos o braço da bomba”, explica Rodrigo Satiro, gerente de vendas da Putzmeister Brasil.
Montada sobre chassi Iveco 10X4 e equipada com braços em cinco estágios com abertura em RZ, a autobomba 63Z também se destaca pelos sistemas eletrônicos embarcados, como os módulos Ergonic, que, segundo a empresa, auxiliam na abertura e fechamento das lanças, na patolagem e no monitoramento dos principais componentes.
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