Revista M&T - Ed.184 - Outubro 2014
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Momento M&T Expo 2015

Elo entre Tecnologia e negócios

Além de contribuir para o processo de evolução tecnológica do setor, evento propicia um ambiente para realização de negócios entre as empresas expositoras e visitantes

Desde sua primeira edição, a M&T Expo (Feira Internacional de Equipamentos para Mineração e Construção) tem como característica ser uma vitrine de lançamentos e novidades tecnológicas do setor, reunindo, em um único local, os principais fabricantes nacionais e internacionais, representantes e importadores locais e usuários de máquinas – como construtoras, mineradoras, pedreiras, locadores e outros.

“A ideia de realização da feira nasceu de uma das nossas reuniões de trabalho, quando nos preparávamos para visitar uma feira em Munique. Comentávamos a falta que fazia, aqui no Brasil, um evento importante, que reunisse, em um mesmo local, os segmentos de equipamentos e serviços correlatos, que tanto têm a mostrar em termos de avanço tecnológico”, redigiu Carlos Pimenta, atual vice-presidente e na época presidente da Sobratema, em editorial da revista M&T após a promoção da primeira edição, em 1995. “O que nós víamos, até então, eram poucos equipamentos, ocupando áreas dispersas em grandes espaços. E nós queríamos uma grande feira de equipamentos.”


Desde sua primeira edição, a M&T Expo (Feira Internacional de Equipamentos para Mineração e Construção) tem como característica ser uma vitrine de lançamentos e novidades tecnológicas do setor, reunindo, em um único local, os principais fabricantes nacionais e internacionais, representantes e importadores locais e usuários de máquinas – como construtoras, mineradoras, pedreiras, locadores e outros.

“A ideia de realização da feira nasceu de uma das nossas reuniões de trabalho, quando nos preparávamos para visitar uma feira em Munique. Comentávamos a falta que fazia, aqui no Brasil, um evento importante, que reunisse, em um mesmo local, os segmentos de equipamentos e serviços correlatos, que tanto têm a mostrar em termos de avanço tecnológico”, redigiu Carlos Pimenta, atual vice-presidente e na época presidente da Sobratema, em editorial da revista M&T após a promoção da primeira edição, em 1995. “O que nós víamos, até então, eram poucos equipamentos, ocupando áreas dispersas em grandes espaços. E nós queríamos uma grande feira de equipamentos.”

DECISIVA

Ao longo desses 20 anos, a importância do evento foi crescendo, culminando em um inquestionável posicionamento de liderança, pioneirismo e inovação no mercado de equipamentos para construção, mineração e agricultura no Brasil e na América Latina. “Uma exposição como a M&T Expo tem o mesmo papel de uma bauma (Alemanha), ConExpo (EUA) ou Intermat (França), pois é a nossa melhor exposição na área de infraestrutura e, desse modo, contribui de forma significativa no processo de evolução tecnológica”, avalia José Alberto Moreira, diretor geral da Machbert, que participa da feira desde sua primeira edição. “Os expositores se preparam e buscam lançamentos e diferenciais competitivos para expor, enquanto as potenciais empresas compradoras fazem algo parecido: aguardam a M&T Expo para buscar novas tecnologias e aquisições.”

A Liebherr, por exemplo, sempre expôs seus equipamentos de última geração e promoveu seus lançamentos no evento, apresentando ao mercado a forte característica de inovação tecnológica e qualidade que caracteriza a marca. A empresa, aliás, fez sua estreia em feiras nacionais na M&T Expo e, por esse motivo, também celebra 20 anos no país junto com a exposição. “O Grupo Liebherr sempre adotou uma política de participação nas maiores feiras de equipamentos e construção do mundo”, frisa Richard Klemens Stroebele, diretor superintendente da empresa. “E, no Brasil, não foi diferente: na década de 90, com seu portfólio de máquinas de construção e movimentação de terra mais bem-estruturado, a empresa começou a participar ativamente de feiras nacionais a partir da M&T Expo.”

Para ele, a feira permite que os maiores fabricantes nacionais ou multinacionais de máquinas possam expor as novidades ao mercado de equipamentos no Brasil, gerando um importante intercâmbio de informações entre clientes, fabricantes e especialistas do setor. “A grande afluência de tendências internacionais, trazidas por meio de expositores multinacionais ou visitantes de outros países, e o forte intercâmbio que a feira promove são colaborações decisivas para o desenvolvimento do setor”, acrescenta.

NEGÓCIOS

De acordo com Raymond Bales, gerente de contas da área de infraestrutura e construção global da Caterpillar, a M&T Expo serve como um fórum em que todos os envolvidos com a indústria da construção podem conhecer novos produtos e serviços, além de alavancar soluções para as necessidades dessa indústria na América Latina e, especialmente, no Brasil. “A feira tem sido bem-sucedida ao despertar a atenção em todo o mundo para as demandas do setor aqui no Brasil e por apresentar soluções específicas para as necessidades da indústria local”, pondera.

Aliás, o apoio da Caterpillar à feira também teve início na primeira edição e, segundo Bales, o evento foi importante “no sentido de ajudar a Sobratema a desenvolver e promover a indústria da construção no Brasil e na América Latina, fazendo disso uma vitrine da singularidade de nossa indústria para todo o mundo”.

Para Paulo Henrique Bruno, gerente de produto da Atlas Copco, a M&T Expo sempre foi a feira de maior relevância do segmento na América Latina, servindo de benchmarking para outros mercados e setores. “Considero não só uma grande oportunidade de se apresentar novas tecnologias, mas também um grande momento de se fazer negócios”, completa o executivo.

Essa característica importante em propiciar um ambiente para a iniciação e realização de negócios entre as empresas expositoras e seus visitantes também é ressaltada por outros empresários do setor. “Tem sido um processo de construção, coroado na edição de 2009, quando os expositores ‘salvaram o ano’ com muitas vendas durante o evento”, rememora Moreira, da Machbert, citando um ano divisor de águas.

Antes disso, como relembra o executivo, não se fechava negócios durante o evento ou apenas em uma escala insignificante. “Foi a ‘virada’ que o mercado buscava”, diz ele. De fato, naquele ano a feira alcançou o montante estimado de R$ 1 bilhão em negócios, sendo que na última edição, em 2012, expandiu o recorde ao movimentar R$ 1,2 bilhão.

 

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