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Revista M&T - Ed.81 - Fev/Mar 2004
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ARTIGO

Da necessidade da engenharia militar no Brasil

O general ítalo Avena explica o que é a engenharia militar e demonstra sua contribuição histórica à implantação de obras no País.

Autonomia Operacional. Este termo define a necessidade da existência de uma Engenharia Militar, adestrada, permanentemente preparada e em condições de realizar qualquer serviço de engenharia em um Teatro de Operações. Em outras palavras, em caso de emprego em operações, o Exército não pode recorrer a serviços terceirizados, pois além da capacidade técnica, os seus quadros têm também que ser combatentes. Como manter um contingente de pessoal capacitado e uma patrulha de equipamentos e viaturas, empregá-los e mantê-los em condições de disponibilidade, com os parcos recursos orçamentários?

A inteligente solução não é nova, porque foi adotada desde o século passado, quando o nosso País praticamente não possuía estradas e tudo havia por fazer. Os primeiros batalhões de engenharia empregados na construção de ferrovias e linhas de transmissão foram criados no início do Século XX e no decorrer dos anos outros foram surgindo, de acordo com as necessidades, até a presente data, quando 11 unidades de valor batalhão e uma de companhia estendem-se por todo o território nacional, principalmente no Nordeste e na Amazônia. O quadro (l) apresenta a distribuição das unidades de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro.

O acervo de realizações, ao longo desses anos, é considerável, pois a Engenharia Militar vem cumprindo com zelo sua missão de preparação de quadros que normalmente, ao serem licenciados, são absorvidos pelas empresas de construção e órgãos governamentais. A parceria que está realizando com a SOBRATEMA e o seu Insti


O general ítalo Avena explica o que é a engenharia militar e demonstra sua contribuição histórica à implantação de obras no País.

Autonomia Operacional. Este termo define a necessidade da existência de uma Engenharia Militar, adestrada, permanentemente preparada e em condições de realizar qualquer serviço de engenharia em um Teatro de Operações. Em outras palavras, em caso de emprego em operações, o Exército não pode recorrer a serviços terceirizados, pois além da capacidade técnica, os seus quadros têm também que ser combatentes. Como manter um contingente de pessoal capacitado e uma patrulha de equipamentos e viaturas, empregá-los e mantê-los em condições de disponibilidade, com os parcos recursos orçamentários?

A inteligente solução não é nova, porque foi adotada desde o século passado, quando o nosso País praticamente não possuía estradas e tudo havia por fazer. Os primeiros batalhões de engenharia empregados na construção de ferrovias e linhas de transmissão foram criados no início do Século XX e no decorrer dos anos outros foram surgindo, de acordo com as necessidades, até a presente data, quando 11 unidades de valor batalhão e uma de companhia estendem-se por todo o território nacional, principalmente no Nordeste e na Amazônia. O quadro (l) apresenta a distribuição das unidades de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro.

O acervo de realizações, ao longo desses anos, é considerável, pois a Engenharia Militar vem cumprindo com zelo sua missão de preparação de quadros que normalmente, ao serem licenciados, são absorvidos pelas empresas de construção e órgãos governamentais. A parceria que está realizando com a SOBRATEMA e o seu Instituto OPUS visa a proporcionar excelência a este seu já secular e exitoso projeto de formação e aperfeiçoamento de mão-de-obra.

No ano passado, a Engenharia Militar foi empregada pelo Ministério dos Transportes, por intermédio do DNIT, na restauração de estradas, como as BR-153, 135, 364, 282, 343. além de outras parcerias com o INCRA, INFRAERO Ministério da Integração e governos estaduais e municipais. Nos quadros ao lado, demonstra-se as origens e os valores dos recursos fornecidos à Engenharia Militar, no ano passado.


Os engenheiros militares têm a consciência de que nunca concorreram com as empresas civis, pois o Brasil é um país em construção e mesmo nos períodos em que os recursos são mais escassos há uma imperiosa demanda de serviços, que absorve a capacidade das empresas que realmente possuem competência operacional. Entendem que, para o governo e mesmo para as empresas, os benefícios decorrentes do seu trabalho são maiores do que os possíveis ônus e, que se não houvesse esta fórmula, os recursos para o adestramento teriam de ser fornecidos via orçamento, o que ocasionaria um ônus indireto a todos os brasileiros, além de não promover qualquer benefício concreto.

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