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Revista M&T - Ed.83 - Jun/Jul 2004
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COMUNICAÇÃO

Como a Vale do Rio Doce monitora a saúde de sua frota

O projeto Descontaminação vem sendo desenvolvido na Companhia Vale do Rio Doce e, especialmente, no complexo Itabira da mineradora, em Minas Gerais, há dois anos. Toma por conceito básico os cuidados necessários à saúde humana e sua corre ação aos cuidados a serem observados com os equipamentos.

A preocupação com a “saúde” dos equipamentos foi expressada primeiramente por fabricantes de máquinas e dispositivos hidráulicos, principalmente a partir da crescente miniaturização dos componentes, que passaram a ter folgas e dutos cada vez menores, para economizar espaço e energia. Isso demandou novos materiais de construção e aumentou incrivelmente a sensibilidade dos circuitos a partículas e contaminantes.

A situação foi agravada com a descoberta das ligas de alta resistência a pressão, que fizeram com que o mundo da velocidade não tivesse limites, caso dos motores usados na Fórmula 1. Até os anos 80, a potência de 800 HP era obtida pela pressão dos turbocompressores, a uma rotação de 6 a 8 mil giros por minuto. Hoje, por limitações de segurança da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), os motores alcançam a mesma potência, mas sem o uso de turbos e a rotações acima de 16 mil giros por minuto. Não é difícil imaginar o efeito de uma partícula de areia girando 16 mil vezes por minuto em torno de um eixo. Por menor que seja essa partícula, o eixo jamais terá a mesma durabilidade alcançada por rotações menores.

Assim, partindo do conceito de controle de contaminantes desenvolvido pelos fabricantes (especialmente a Caterpillar, no caso da CVRD), foram estabelecidos parâmetros próprios de “saúde” para todos os equipamentos e implantado seu controle periódico. Nesse controle estão incluídas aná


O projeto Descontaminação vem sendo desenvolvido na Companhia Vale do Rio Doce e, especialmente, no complexo Itabira da mineradora, em Minas Gerais, há dois anos. Toma por conceito básico os cuidados necessários à saúde humana e sua corre ação aos cuidados a serem observados com os equipamentos.

A preocupação com a “saúde” dos equipamentos foi expressada primeiramente por fabricantes de máquinas e dispositivos hidráulicos, principalmente a partir da crescente miniaturização dos componentes, que passaram a ter folgas e dutos cada vez menores, para economizar espaço e energia. Isso demandou novos materiais de construção e aumentou incrivelmente a sensibilidade dos circuitos a partículas e contaminantes.

A situação foi agravada com a descoberta das ligas de alta resistência a pressão, que fizeram com que o mundo da velocidade não tivesse limites, caso dos motores usados na Fórmula 1. Até os anos 80, a potência de 800 HP era obtida pela pressão dos turbocompressores, a uma rotação de 6 a 8 mil giros por minuto. Hoje, por limitações de segurança da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), os motores alcançam a mesma potência, mas sem o uso de turbos e a rotações acima de 16 mil giros por minuto. Não é difícil imaginar o efeito de uma partícula de areia girando 16 mil vezes por minuto em torno de um eixo. Por menor que seja essa partícula, o eixo jamais terá a mesma durabilidade alcançada por rotações menores.

Assim, partindo do conceito de controle de contaminantes desenvolvido pelos fabricantes (especialmente a Caterpillar, no caso da CVRD), foram estabelecidos parâmetros próprios de “saúde” para todos os equipamentos e implantado seu controle periódico. Nesse controle estão incluídas análises de óleo, filtragens dos óleos nos equipamentos - que chamamos de diálise -, exames de elementos filtrantes, análise das partículas e limalhas encontradas e, principalmente, o tratamento de fluidos como combustível, lubrificantes, óleos hidráulicos e líquido refrigerante, antes e depois que saem dos equipamentos.

Foram adotadas as classificações ISO de contaminação para estabelecer os padrões aceitáveis. Isso é importante porque o processo de descontaminação é tão mais caro quanto maior o nível de limpeza exigido, embora, em alguns casos, a limpeza total seja virtualmente impossível e economicamente indesejável. O resultado de todo o nosso esforço tem sido altamente compensador para a mineradora. Dados apontam um aumento médio de 30% na vida de componentes, resultado, principalmente da redução do índice de falhas. Também verifica-se a redução do custo das reformas, devido ao reaproveitamento de diversos componentes.

A apresentação a seguir é de um dos Centros de Diagnóstico e Diálise (CDD), área de monitoramento, controle e diagnóstico dos equipamentos, da Gerência de Manutenção de Caminhões da CVRD Minas Itabira (GATNS). Cabe ao CDD diagnosticar precocemente toda e qualquer falha que, potencialmente, possa gerar elevação de custo ou interrupção súbita do processo produtivo. Assim, é ele o responsável pelos vários itens de controle apresentados a seguir:

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