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Revista M&T - Ed.74 - Dez/Jan 2003
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ARTIGO

Avançam as obras do metrô de Caracas

As grandes vedetes desta obra são sem dúvida os dois Shields EPB - Herrenknecht batizados como Brizeida e Milagros, que executam a escavação dos dois túneis com extensão aproximada de 5 km cada um. Cada Shields mede 84 m de comprimento, pesa aproximadamente 520 toneladas e tem potência total instalada de 945 kW cada. No total, os dois equipamentos já escavaram mais de 1.500 m neste projeto, que está a sendo executado pela Construtora Norberto Odebrecht, com valores médios de produção de 50 anéis (60 m de túnel) por semana. O recorde atual de produção diária é de 15 anéis totalizando 21 m/dia.

O primeiro trecho da linha 4 (Capuccinos-Plaza Venezuela) do Metrô de Caracas, com extensão total de 8 quilômetros e 6 novas estações, representa hoje uma das obras mais importantes da Venezuela, não só pela melhoria da circulação e do transporte público da congestionada e problemática região metropolitana de Caracas, como também pelas inovações tecnológicas empregadas em sua construção.

Esta obra, orçada em US$ 600 milhões, está sendo executada pela empreiteira brasileira Construtora Norberto Odebrecht (CNO) que conta com vários parceiros também brasileiros. Entre os quais a Novatecna, que entre outras obras no exterior, também participou com a CNO das obras do Metrô de Lisboa. Além da Asserc, que está presente nesta obra através de fornecimento e assistência de dois Shields EPB e de outros equipamentos de suas representadas ALIVA (bombas de concreto projetado), CERESOLA (formas e fábrica para o anel segmentado), MÜHLHÀUSER (vagões), SCHÒMA (locomotivas), SIKA (aditivos para concreto e revestimentos impermeabilizantes).

Esta linha descongestionará a linha 1 (Propatria -Paio Verde) principalmente em seu trecho de maior fluxo de passageiros, entre as estações Capitólio- Plaza Venezuela. Fará ainda a ligação com as linha


As grandes vedetes desta obra são sem dúvida os dois Shields EPB - Herrenknecht batizados como Brizeida e Milagros, que executam a escavação dos dois túneis com extensão aproximada de 5 km cada um. Cada Shields mede 84 m de comprimento, pesa aproximadamente 520 toneladas e tem potência total instalada de 945 kW cada. No total, os dois equipamentos já escavaram mais de 1.500 m neste projeto, que está a sendo executado pela Construtora Norberto Odebrecht, com valores médios de produção de 50 anéis (60 m de túnel) por semana. O recorde atual de produção diária é de 15 anéis totalizando 21 m/dia.

O primeiro trecho da linha 4 (Capuccinos-Plaza Venezuela) do Metrô de Caracas, com extensão total de 8 quilômetros e 6 novas estações, representa hoje uma das obras mais importantes da Venezuela, não só pela melhoria da circulação e do transporte público da congestionada e problemática região metropolitana de Caracas, como também pelas inovações tecnológicas empregadas em sua construção.

Esta obra, orçada em US$ 600 milhões, está sendo executada pela empreiteira brasileira Construtora Norberto Odebrecht (CNO) que conta com vários parceiros também brasileiros. Entre os quais a Novatecna, que entre outras obras no exterior, também participou com a CNO das obras do Metrô de Lisboa. Além da Asserc, que está presente nesta obra através de fornecimento e assistência de dois Shields EPB e de outros equipamentos de suas representadas ALIVA (bombas de concreto projetado), CERESOLA (formas e fábrica para o anel segmentado), MÜHLHÀUSER (vagões), SCHÒMA (locomotivas), SIKA (aditivos para concreto e revestimentos impermeabilizantes).

Esta linha descongestionará a linha 1 (Propatria -Paio Verde) principalmente em seu trecho de maior fluxo de passageiros, entre as estações Capitólio- Plaza Venezuela. Fará ainda a ligação com as linhas já existentes em Caracas e num futuro próximo permitirá a integração com outros projetos de trens suburbanos que já estão em andamento tais como Los Teques e Los Valles dei Tuyo.

Revestimento.
O diâmetro interno do túnel segue o mesmo padrão as linhas existentes, com 5,16 m. Diferentemente dos projetos os anteriores, que apresentam segmentos com formato de colmeia, construtora optou por fazer um anel com acabamento interno liso, o que permite o manuseio e a insta ação por meio de dispositivos a vácuo. O anel, do tipo universal possui espessura de 22 cm e uma largura de 1,40 m, sendo dividido em seis segmentos. Uma fábrica nova e moderna foi montada pela Construtora Norberto Odebrecht, em um terreno fora da área da obra, para fabricação dos segmentos de concreto. A linha de fabricação consiste de um sistema carrossel controlado por CLP, onde os moldes metálicos são movimentados, parando em estações pré-determinadas para as diversas operações. Há uma cabine de concretagem semiautomática e duas linhas de cura com aquecimento. Toda a linha do sistema carrossel, os seis conjuntos de moldes e dispositivos de manuseio dos segmentos acabados, foram projetados e fornecidos pela Ceresola Tunnelbautechnik AG (atualmente Bernold-Ceresola AG), que também forneceu o projeto básico para a montagem da fábrica.

Geologia do Túnel.

As principais condições de solo esperadas dentro do alinhamento do túnel são de solo mole. Cerca de 670 m do alinhamento consiste de xisto (xisto e siltito) com baixa dureza (no máximo 30 Mpa). A distribuição de grãos do solo mole varia de areia a silte argiloso com a possibilidade de ocorrência de matacões de até 1,5 m em diâmetro. O estrato do solo mole compreende SPT's de 25-80, o que significa de solto a muito denso para a areia, e mole a duro para os trechos em argila. Todo o alinhamento do túnel se encontra abaixo do nível do lençol freático com uma altura hidrostática máxima de aproximadamente 15 m. Existem informações sobre rios ou córregos subterrâneos com a possibilidade de alto ingresso de água de até 10 l/s. As grandes vedetes desta obra são sem dúvida os dois shields Herrenknecht batizados como BRIZEIDA e MILAGROS. Estes equipamentos são de última geração e permitem o controle e sustentação da frente de escavação, fator fundamental nas condições geológicas apresentadas. Os dois shields fornecidos para esta obra são máquinas tipo EPB (Earth Pressure Balance) no qual o material escavado é extraído da câmara de escavação por meio de um parafuso sem fim balanceado. Este material é depois transportado através de correia transportadora e lançado em vagões ferroviários que fazem a remoção até o shaft. O fabricante é a empresa alemã Herrenknecht AG, que projetou e fabricou os equipamentos atendendo o prazo exigido pela Odebrecht, de 8 meses para a primeira máquina e 9 meses para a segunda. Cada conjunto tem um diâmetro externo de 5.850 mm, um comprimento total incluindo o back-up de 84 m e um peso total de 520 toneladas. A potência da cabeça de corte é de 945 KW.

A obra.
O segundo shield Brizeida iniciou a escavação do primeiro trecho em 14/01/02 e concluiu este trecho Plaza Venezuela- Los Caobos em 12/05/02 executando exatos 625,8 m (447 anéis de 1,40m de comprimento) e em seu segundo trecho de 1,800m entre as estações Los Caobos- Nuevo Circo já executou até final de outubro / 02 mais 441 m. O Shield Milagros que escava paralelamente à Brizeida executou o primeiro trecho de mesma extensão entre final de junho/ 02 a 6 de setembro de 2002 e já segue escavando o segundo trecho desde 15/10/02. O período de maior produção foi da S 187 entre 26/08/02 à 05/09/02 escavando 83 anéis executando 116,2 m. O recorde de produção diária é de 15 anéis totalizando 21 m/dia. Um dos mais recentes desafios foi a travessia de antigo leito de rio com uma condição de terreno bem adversa e que requereu, além da alta tecnologia embarcada dos EPBs, uma grande atenção e experiência dos engenheiros e técnicos envolvidos no projeto.

Suporte.
Já no período de licitação da obra a ASSERC esteve presente junto à Odebrecht dando suporte para a preparação de sua proposta. Além dos Shields, a ASSERC intermediou a compra e dá a assistência às composições que retiram o material escavado e carregam para a frente de trabalho as aduelas, o "grout" e outros materiais necessários. Os vagões são Mülhàuser e as locomotivas Schõma]. Além destes equipamentos a ASSERC também intermediou e assiste a Planta de Anéis da Ceresola e forneceu os equipamentos de concreto projetado da marca Aliva além de estar fornecendo os produtos da SIKA - aditivos para concreto e impermeabilização.

A ASSERC tem estado presente em vários projetos de túneis e tem este tipo de obras como sua vocação primeira. Esta vocação é comprovada pelo fornecimento de equipamentos para obras como o metrô de Lisboa, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e de túneis no Irã, e em outros países como Angola, Chile e Bolívia.

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