A licitação para construção e operação do trem de alta velocidade (TAV), também conhecido como “trem-bala”, que está sendo projetado para a ligação rápida entre São Paulo e Rio de Janeiro, deve provocar intensa disputa entre grupos internacionais. De acordo com Paulo Sérgio Passos, secretário executivo do Ministério dos Transportes, empresas da Alemanha, Coreia do Sul, França, Itália, Japão e China já manifestaram interesse em concorrer ao projeto de US$ 11 bilhões, segundo as primeiras avaliações de custo.
Em abril, o governo pretende divulgar ao mercado o resultado dos estudos de viabilidade do empreendimento, juntamente com o projeto preliminar de seu traçado. O objetivo é leiloar o projeto TAV ainda no segundo semestre de 2009 embora analistas do mercado considerem o cumprimento dessa meta inviável, assim como a da data prevista para sua conclusão: antes da Copa do Mundo de 2014.
O governo já recebeu sinalizações dos investidores de que um projeto calcado exclusivamente na receita da operação não é suficiente para bancar a instalação do TAV. Como exemplo, eles apontam os projetos implantados na Europa e demais localidades, onde o poder público subsidiou parte do empreendimento a “fundo perdido”. Qualquer discussão, entretanto, dependerá da definição do traçado, incluindo a decisão sobre uma possível parada em São José dos Campos, em estudo, e a possibilidade de um ramal até Campinas – um desejo do governo para viabilizar a melhor utilização do Aeroporto de Viracopos.
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