Pelo 10º ano, a Volvo está com vantagem. Por isso, dificilmente não encerrará 2023 na liderança entre os pesados.

Nesse sentido, segundo a Fenabrave, federação que representa as associações de concessionárias de veículos do Brasil, a marca tem 13,64% de participação no segmento. O que representa 6.378 unidades faturadas entre janeiro e novembro, com o FH 540. Porém, mesmo com bons resultados, o número de emplacamentos em novembro foi de 648 unidades. Ou seja, 15,9% menor frente ao emplacamento de outubro, que fechou com 771 unidades.

Vale lembrar que o segmento de caminhões pesados, representa 50% das vendas totais de caminhões. Por isso, a posição do FH é de extrema importância para a Volvo.

Veja quais são os 10 caminhões mais vendidos do país, segundo a Fenabrave: Volvo FH 540 - 648 (6.378); VW Delivery 11.180 - 497 (4.094); DAF XF 530 - 411 (3.674); Volvo FH 460 - 363 (3.382); DAF XF 480 - 229 (2.915); Scania R 460 - 312 (2.554); Scania R 450 - 252 (1.927); Volkswagen Constellation 24.280 - 79 (1.809); Mercedes-Benz Atego 1719 - 169 (1.794); e Volvo VM 270 - 23 (1.740)

A Fenabrave divulgou a posição de vendas de todos os fabricantes de caminhões do País. E a Volkswagen Caminhões e Ônibus volta para o topo com o melhor desempenho. Dessa forma, conta com 28,42% dos emplacamentos totais de caminhões. Logo atrás, vem a Mercedes-Benz com 22,99%. Do mesmo modo, a Volvo tem 18,34% dos emplacamentos.

Ademais, em quarto lugar a Scania, com 13,26%. A DAF está na quinta posição, com 8,19% e a Iveco, com 7,22%, vem em sexto lugar.

Cenário – A venda de caminhões de janeiro a novembro de 2023 teve retração de 16,37%. Em outras palavras, foram emplacadas 94.086 unidades no período, ante os 112.507 exemplares entregues nos mesmos 11 meses de 2022.

Do mesmo modo, houve retração de 1,33% em novembro ante outubro. Segundo os dados da Fenabrave, no mês passado a venda de caminhões somou 9.050 unidades e no anterior, 9.172. Porém, na comparação de novembro de 2023 com novembro de 2022 (9.935 vendas), houve queda de 8,91%.

Seja como for, o presidente Fenabrave, José Maurício Andreta Jr, acredita que o mercado começa a dar sinais de recuperação. “O ano foi desafiador para caminhões, até o momento. Os fatores que impediram melhores resultados, como o custo de crédito e dos veículos Euro 6, parecem arrefecer aos poucos”, diz.

Além disso, ele afirma que 90% do mercado de novos são com a tecnologia Euro 6. Além disso, os bancos das montadoras têm ofertado taxas de juros abaixo de 1% para facilitar o financiamento. Dessa forma, isso traz perspectivas mais otimistas para o setor. Sobretudo, em 2024.