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Tanspo Online
07/12/2011 09h45 | Atualizada em 07/12/2011 11h59
Com investimentos de R$ 25 milhões, a Volvo Caminhões inaugurou uma nova unidade fabril, em seu complexo industrial de Curitiba (PR), para a produção de motores de 11 litros e de caixas de câmbio eletrônicas. Os componentes já estão equipando os novos modelos de caminhões pesados da marca, das linhas FH e FM, substituindo itens antes importados da Suécia, no caso da peça do sistema de transmissão, e da França, no caso dos motores.
“A caixa de câmbio eletrônica I-Shift teve uma fantástica aceitação no mercado e já equipa cerca de 80% dos caminhões FH e FM e mais de 90% dos ônibus rodoviários produzidos em Curitiba”, afirma Roger Alm, presidente da Volvo do Brasil. Ele atribui o sucesso da tecnologia à sensível redução que ela prop
...Com investimentos de R$ 25 milhões, a Volvo Caminhões inaugurou uma nova unidade fabril, em seu complexo industrial de Curitiba (PR), para a produção de motores de 11 litros e de caixas de câmbio eletrônicas. Os componentes já estão equipando os novos modelos de caminhões pesados da marca, das linhas FH e FM, substituindo itens antes importados da Suécia, no caso da peça do sistema de transmissão, e da França, no caso dos motores.
“A caixa de câmbio eletrônica I-Shift teve uma fantástica aceitação no mercado e já equipa cerca de 80% dos caminhões FH e FM e mais de 90% dos ônibus rodoviários produzidos em Curitiba”, afirma Roger Alm, presidente da Volvo do Brasil. Ele atribui o sucesso da tecnologia à sensível redução que ela proporciona no consumo de combustível, de até 5% em relação à caixa manual. Além disso, o sistema confere maior durabilidade à embreagem (até o dobro) e, como reduz a patinagem dos pneus em 30%, também diminui o seu desgaste.
Segundo Nilton Roeder, diretor de powertrain da Volvo Latin America, o Brasil é o primeiro país a contar com uma unidade da empresa para a produção dessas caixas de câmbio fora da Suécia “Quando foi lançada, junto com a nova linha F de caminhões, a tecnologia I-Shift representava menos de 3% das vendas de veículos desta categoria e, a partir de então, iniciou uma escalada espetacular”, diz Bernardo Fedalto, gerente de caminhões da linha F.
Ele ressalta que quando a caixa I-Shift foi lançada, há 10 anos, poucos usuários acreditavam num sistema de transmissão com engrenagens projetadas exclusivamente para mudanças automáticas. Atualmente, ela é um dos itens mais solicitados pelos frotistas, a ponto ser quase um componente padrão dos veículos. Naquela época, já havia no mercado europeu as AMTs (Transmissões Mecânicas Automatizadas), baseadas em caixas de câmbio manual adaptadas para a mudança de marcha de forma automática.
De acordo com a montadora, a iniciativa foi tão bem-sucedida que, em um ano, 14% de todos os caminhões vendidos pela empresa já saiam equipados com a tecnologia I-Shift. Para efeito de comparação, a sua antecessora, a Geartronic, a primeira AMT da Volvo Trucks, equipou 1% de todos os veículos comercializados pela marca.
Em 2005, quando a segunda geração da I-Shift foi lançada, as seções dianteira e traseira da transmissão tinham sido redesenhadas para incluir um novo sistema de embreagem e uma nova relação de marchas. Estas mudanças proporcionaram um aumento na capacidade de carga em composições maiores. A terceira geração foi lançada em 2009 e personalizada para atender às normas de emissões Euro 5. Esta caixa apresentou uma série de melhorias mecânicas (hardware) e incorporou novos softwares.
28 de julho 2020
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