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Assessoria de Imprensa
12/09/2018 09h39 | Atualizada em 12/09/2018 14h58
A Volvo entregou sete unidades de seu caminhão com tecnologia autônoma para o Grupo Usaçucar, de Maringá, PR.
Sem abrir mão do motorista, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo América Latina, os veículos andarão sozinhos apenas quando estiverem em áreas restritas, sem trânsito, dentro das lavouras de cana de açúcar. A altíssima precisão de direção (2,5 cm) reduz perdas por pisoteio de mudas.
Pioneira ao apresentar o caminhão modelo VM com tecnologia autônoma em uma operação real no Brasil há cerca de um ano, a Volvo anuncia agora a entrega comercial das primeiras unidades do veículo.
“Dissemos que esse seria o
...A Volvo entregou sete unidades de seu caminhão com tecnologia autônoma para o Grupo Usaçucar, de Maringá, PR.
Sem abrir mão do motorista, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo América Latina, os veículos andarão sozinhos apenas quando estiverem em áreas restritas, sem trânsito, dentro das lavouras de cana de açúcar. A altíssima precisão de direção (2,5 cm) reduz perdas por pisoteio de mudas.
Pioneira ao apresentar o caminhão modelo VM com tecnologia autônoma em uma operação real no Brasil há cerca de um ano, a Volvo anuncia agora a entrega comercial das primeiras unidades do veículo.
“Dissemos que esse seria o primeiro caminhão com tecnologia autônoma comercialmente viável do mercado. Agora provamos isso com a entrega de um lote de veículos já para a colheita de cana de açúcar de 2018”, afirma Lirmann.
O veículo foi desenvolvido pela área de engenharia avançada no Brasil, com apoio da matriz na Suécia. Com o negócio, a Volvo torna-se a primeira marca a fazer a entrega comercial de um caminhão com tecnologia autônoma no mundo.
Serviço de tecnologia autônoma
A tecnologia autônoma está sendo comercializada na forma de prestação de um serviço.
“Podemos comparar com os serviços de TV a cabo ou internet que temos em casa. Existe um equipamento, mas não pagamos por ele e sim pelo serviço entregue”, afirma Lirmann. “Com a alta produtividade da tecnologia autônoma, os valores envolvidos são compensadores para o cliente desde a primeira safra”, afirma Bernardo Fedalto, diretor comercial de caminhões da Volvo.
O VM com tecnologia autônoma é equipado com um avançado sistema que permite a operação em modo autoguiado quando está dentro da lavoura de cana.
Durante a colheita, o veículo é capaz de “visualizar” de forma virtual as linhas de plantação e seguir sozinho por elas, sem interferência direta do condutor.
“A precisão de 2,5 cm é um número impossível de atingir por um motorista. Com isso, reduzimos drasticamente as perdas por pisoteamento das mudas novas, um dos maiores problemas de produtividade de nosso cliente”, afirma Alan Holzmann, diretor de planejamento estratégico de produto da Volvo na América Latina.
Para conseguir tamanha precisão, o caminhão tem um sistema de geolocalização que identifica com exatidão o caminho a ser seguido e aciona o sistema de direção.
“Durante a colheita operamos 24 horas por dia, sete dias por semana. À noite temos dificuldade adicional para evitar o pisoteio. Tudo será minimizado com o caminhão de tecnologia autônoma”, afirma Paulo Meneguetti, diretor financeiro e de suprimentos da Usaçucar, grupo proprietário da Usina Santa Terezinha, para onde os caminhões foram destinados.
“Estamos muito otimistas com essa nova tecnologia autônoma. Sem ela, a compactação de mudas impacta largamente na vida útil do canavial”, afirma Meneguetti..
A cada cinco safras potenciais de cana, uma é perdida por pisoteamento das mudas pelo caminhão durante a colheita. Com a precisão de direção do Volvo VM com tecnologia autônoma é possível zerar essa perda, aproveitando todo o potencial da lavoura.
“Multiplicando isso pelos 350 mil hectares cultivados pelo grupo a redução de perdas será gigante”, diz Meneguetti.
Motoristas
A nova tecnologia não elimina o papel do motorista. Ele continua responsável por conduzir o veículo até as linhas de plantação e depois para o ponto de descarga, reiniciando um novo ciclo.
“Esta tecnologia não foi concebida para eliminar o motorista. Ao contrário, o ajudará em seu trabalho, aumentando a precisão, a produtividade e a segurança”, assegura Holzmann.
“Funciona como em um avião comercial: o piloto continua responsável pelas decolagens e pousos, além de monitorar constantemente o voo, mesmo quando o piloto automático está ativado. O motorista continua acompanhando e cuidando de tudo, mesmo quando o sistema autônomo está conduzindo sozinho”, explica.
28 de julho 2020
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