Segundo os resultados divulgados nesta terça-feira (19), o Volvo Group aumentou as vendas líquidas globais em 31%, chegando a SEK 118,9 bilhões, com impulso tanto em vendas de produtos quanto em serviços.

Ajustado pela movimentação da moeda, o aumento foi de 20%. A receita operacional ajustada aumentou para SEK 13,7 bilhões, alcançando uma margem operacional ajustada de 11,6%.

Durante o trimestre, o grupo registrou custos extras relacionados a rupturas na cadeia de fornecimento, bem como custos mais altos de material.

“Para mitigar esses efeitos, continuamos a trabalhar de maneira proativa – e com sucesso – a gestão de preços”, ressalta Martin Lundstedt, presidente e CEO do Volvo Group. “Nosso retorno sobre o capital empregado atingiu 26,8%", destaca.

Divisões – No período, as entregas de caminhões da marca aumentaram 33%, para quase 61 mil unidades. As vendas líquidas das operações cresceram 51%, para SEK 78,6 bilhões, o que representa recorde trimestral de vendas no segmento.

No caso da Volvo CE, as vendas líquidas mantiveram o nível registrado no ano passado, totalizando SEK 25,8 bilhões. A margem operacional ajustada aumentou para 13,8%. A retração na China foi compensada pelo crescimento no resto do mundo, impulsionado principalmente pelas fortes vendas nas Américas do Norte e do Sul.

Após um período difícil devido à pandemia, a utilização das frotas de ônibus está melhorando. No 2º trimestre, as vendas líquidas do grupo no segmento aumentaram 7%, totalizando SEK 4,1 bilhões. Mesmo com esforços contínuos para reduzir os níveis de custo nos últimos anos, a rentabilidade permanece baixa, com margem operacional ajustada de 0,2%.

Já a Volvo Penta manteve o desempenho com boa demanda para motores, tanto marítimos quanto industriais. As vendas líquidas da divisão cresceram 16%, indo a SEK 4,6 bilhões, no melhor resultado semestral da série histórica. Todos os mercados contribuíram para o crescimento e a margem operacional ajustada foi de 15,2%.

Pedidos – Em comunicado aos acionistas, o executivo ressalta que os clientes estão se beneficiando do aquecimento das atividades de transporte e infraestrutura na maioria das regiões, o que continua a impulsionar a demanda por produtos e serviços do grupo.

“Isso tem resultado em uma acentuada carteira de pedidos em muitos mercados, mas os prazos de entrega são longos. Para gerenciar a qualidade do atendimento e a inflação de custos, continuamos a ser restritivos na abertura de pedidos para produção”, diz ele.

“A inflação mais alta e o aumento das taxas de juros também elevaram as incertezas sobre as perspectivas macroeconômicas e, por isso, mantivemos o foco na flexibilidade para nos adaptarmos a eventuais mudanças na demanda”, comenta Lundstedt.

Confira detalhes dos resultados por divisão no quadro abaixo (no original em inglês), que também traz o comparativo semestral e anual em curso.