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Volvo CE vende a SDLG para fundo chinês

Fabricante sueca reorienta a estratégia no país asiático ao vender sua participação de 70% no negócio por 8 bilhões de coroas suecas

Assessoria de Imprensa

24/06/2025 08h18 | Atualizada em 24/06/2025 16h52

Por 8 bilhões de coroas suecas, a Volvo CE assinou acordo para vender sua participação de 70% na SDLG (Shandong Lingong Construction Machinery), sediada na China, a um fundo detido predominantemente pelo Lingong Group (LGG), atualmente um acionista minoritário do negócio.

A fabricante afirma que vai reorientar suas operações no país asiático com a oferta de produtos e serviços premium da marca Volvo a segmentos específicos de clientes, aprimorando ainda a rede de fornecedores.

A estratégia inclui a utilização de sua estrutura na China como centro de produção e desenvolvimento, para atender tanto ao mercado i

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Por 8 bilhões de coroas suecas, a Volvo CE assinou acordo para vender sua participação de 70% na SDLG (Shandong Lingong Construction Machinery), sediada na China, a um fundo detido predominantemente pelo Lingong Group (LGG), atualmente um acionista minoritário do negócio.

A fabricante afirma que vai reorientar suas operações no país asiático com a oferta de produtos e serviços premium da marca Volvo a segmentos específicos de clientes, aprimorando ainda a rede de fornecedores.

A estratégia inclui a utilização de sua estrutura na China como centro de produção e desenvolvimento, para atender tanto ao mercado interno chinês como ao mercado de exportação.

Realizado em 2006, o investimento estratégico na SDLG deu à Volvo CE um acesso ao importante mercado doméstico chinês de equipamentos de construção.

“A colaboração com a SDLG tem sido bem-sucedida, mas atualmente a Volvo e a LGG acreditam que, por razões estratégicas, será mutuamente benéfico prosseguir táticas comerciais independentes”, afirma a companhia.

“Assim, as partes concordaram que um fundo detido predominantemente pela LGG assumirá a propriedade das ações”, explica a companhia em nota à imprensa divulgada hoje (24).

Em 2024, a contribuição das receitas da SDLG representava aproximadamente 2% do volume de negócios do Grupo Volvo, com um impacto reduzido no resultado operacional.

Prevê-se que o desfecho do acordo ocorra no 2º semestre de 2025, sujeito a aprovações regulamentares e outras condições.

Estima-se que a transação tenha um impacto fiscal negativo de 1,6 bilhão de coroas suecas, considerando flutuações cambiais.

“Com o aumento da concorrência, sentimos a necessidade de promover uma transformação para novas tecnologias e reforçar a nossa interação com os clientes”, comenta Melker Jernberg, CEO da Volvo CE.

“A China continua a ser um mercado importante para nós e pretendemos capitalizar as oportunidades oferecidas, concentrando as atividades em soluções para segmentos específicos”, ressalta.

Segundo ele, a Volvo CE deve manter o foco estratégico no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a indústria chinesa de construção, visando segmentos-chave como exploração mineral, pedreiras, agregados e infraestrutura pesada.

“A ênfase será dada ao fornecimento de soluções personalizadas e abrangentes que respondam a necessidades dos clientes, ao mesmo tempo em que desenvolvemos uma estratégia de distribuição adequada a um cenário altamente competitivo”, diz a fabricante.

Para aproveitar as vantagens no setor industrial chinês, especialmente de custos, a empresa tem operado desde 2002 uma unidade para produção de escavadeiras em Xangai, anunciando recentemente o estabelecimento de novas linhas.

“No futuro, a China continuará a ser um componente crucial da cadeia de valor e uma base para inúmeros fornecedores, tanto nacionais como internacionais”, destaca.

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