As vendas totais de pneus registraram alta de 8,5% em maio, no comparativo com o mês anterior, subindo de 4,4 milhões para 4,8 milhões de unidades comercializadas.

As negociações para montadoras subiram 14,4% (1 milhão para 1,2 milhão de unidades), enquanto o mercado de reposição cresceu 6,6% (3,3 milhões para 3,5 milhões).

Embora os números mostrem um avanço no último mês, no acumulado do ano os resultados foram 2,7% menores que o mesmo período de 2022, saindo de 23,8 milhões para 23,2 milhões de unidades vendidas nos cinco primeiros meses deste ano.

Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).  

Entre os segmentos, o único que registrou queda em maio foi o setor de comerciais leve. No total, foram comercializadas 691 mil unidades, resultado 1,3% menor que o verificado em abril, quando foram vendidos 700 mil pneus.

As vendas para montadoras tiveram alta de 20% (286 mil para 343 mil). Já as comercializações para reposição caíram 16% (414 mil para 348 mil). No acumulado, em comparação com 2022, a queda nas vendas totais foi de 4,6%.

As vendas para veículos de passeio subiram 8,5% em maio. O segmento saiu de 2,2 milhões de unidades vendidas em abril para 2,4 milhões em maio. A comercialização para montadoras obteve alta de 15,5%, saindo de 606 mil para 700 mil pneus.

Já no mercado de reposição o aumento foi de 5,8%, com 1,6 milhão no quarto mês do ano e 1,7 milhão de unidades em maio. No acumulado do ano, em comparação com 2022, houve queda de 3,1% nas vendas totais.

Para os pneus de carga, o aumento nas vendas totais foi de 7,7%, passando de 544 mil unidades comercializadas em abril para 586 mil em maio. Os resultados das negociações para reposição foram 9,1% maiores, subindo de 417 mil para 455 mil.

As montadoras também tiveram leve alta de 3%, pulando de 127 mil para 131 mil unidades vendidas. Porém, no acumulado do ano, houve queda de 15% nas vendas totais quando comparado com 2022.

“Já com o acumulado dos cinco primeiros meses de 2023 definido, e mesmo com os resultados positivos em relação a abril, ainda não conseguimos suplantar o acumulado do mesmo período de 2022, nem o de 2021", diz Klaus Curt Müller, presidente executivo da ANIP.

“Isso demonstra que a recuperação ainda não ocorreu, principalmente para pneus de carga", comenta.