Anfavea
13/10/2020 11h00
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou na semana passada (dia 7) os números do setor no último mês, melhor do ano em produção e vendas. Para o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, as projeções apontam crescimento de 5% nas vendas, mas quedas de 4% na produção e de 31% nas exportações.
No geral, o mês de setembro fechou o melhor trimestre do ano, após os sucessivos recordes negativos do segundo trimestre. Faltando três meses para o encerramento, a entidade refez suas projeções para 2020, indicando um cenário menos ruim do que
...A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou na semana passada (dia 7) os números do setor no último mês, melhor do ano em produção e vendas. Para o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, as projeções apontam crescimento de 5% nas vendas, mas quedas de 4% na produção e de 31% nas exportações.
No geral, o mês de setembro fechou o melhor trimestre do ano, após os sucessivos recordes negativos do segundo trimestre. Faltando três meses para o encerramento, a entidade refez suas projeções para 2020, indicando um cenário menos ruim do que aquele apresentado na metade do ano, quando se previam quedas de 40% ou mais.
Apesar da recuperação dos últimos meses, as novas projeções ainda apontam fortes quedas em todos os indicadores. A produção estimada para o fim do ano é de 1,915 milhão de unidades, queda de 35% sobre 2019 e pior ano desde 2003. A expectativa da Anfavea para o mercado interno de autoveículos novos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) é de 1,925 milhão de unidades licenciadas no ano, queda de 31% e pior resultado desde 2005.
Nas exportações, estima-se o envio total de 284 mil unidades, 34% a menos que no ano anterior, pior volume desde 1999.
"Não deixa de ser um alívio diante do quadro que vislumbrávamos no começo da pandemia", explica o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
"Mesmo assim, teremos uma queda dramática de todos os resultados da indústria em 2020, ainda que o último trimestre seja razoável como foi o terceiro", acrescenta.
Para o último trimestre do ano, a Anfavea espera números similares. "Se por um lado há sinais positivos, como a redução dos casos de covid-19, o alto interesse pelo transporte individual e o tradicional aquecimento do mercado no fim do ano, por outro há riscos como a redução do auxílio emergencial, a queda no nível de renda, a alta do desemprego e o aumento da inflação", exemplifica Moraes.
10 de janeiro 2025
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