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Vendas de implementos rodoviários crescem 2% no ano, informa a Anfir

Expectativa para o setor neste ano é de crescimento de 5% a 10% sobre 162,7 mil unidades emplacadas no ano passado

Valor Econômico

08/03/2022 11h00 | Atualizada em 08/03/2022 16h19

Um começo de ano moderado marcou os dois primeiros meses de 2022 para os fabricantes de implementos rodoviários.

Segundo números divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), no acumulado de janeiro e fevereiro o setor entregou 22.825 unidades, crescimento de 2,05% sobre o mesmo período do ano passado. Mas fevereiro sobre janeiro, com menos dias úteis, apresentou queda de 4,17%. No mês passado foram licenciados 11.169 implementos, contra 11.656 unidades em janeiro.

Para o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, o ritmo de entregas neste começo de ano já era esperado. Por segme

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Um começo de ano moderado marcou os dois primeiros meses de 2022 para os fabricantes de implementos rodoviários.

Segundo números divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), no acumulado de janeiro e fevereiro o setor entregou 22.825 unidades, crescimento de 2,05% sobre o mesmo período do ano passado. Mas fevereiro sobre janeiro, com menos dias úteis, apresentou queda de 4,17%. No mês passado foram licenciados 11.169 implementos, contra 11.656 unidades em janeiro.

Para o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, o ritmo de entregas neste começo de ano já era esperado. Por segmento de atuação, novamente a linha leve teve melhor desempenho do que os pesados (reboques e semirreboques). No bimestre, a linha leve cresce 12,39%, acumulando 10.165 unidades. A construção civil tem puxado os negócios nesse segmento.

Já a linha pesada apresenta queda de 4,98% na comparação anual, somando 12.660 implementos entregues. A explicação estaria no agronegócio, principal cliente desse segmento. “A colheita começou em meados de fevereiro e ganhará mais intensidade já em março”, afirma o presidente da Anfir em nota.
A expectativa para o setor neste ano é de crescimento de 5% a 10% sobre 162,7 mil unidades emplacadas no ano passado.

Mas a guerra na Ucrânia apresentou um complicador nesse cenário. O agravamento do conflito, na visão da Anfir, “pode trazer mais aumentos de custos de commodities, como o aço que afeta diretamente os fabricantes por ser sua matéria--prima principal”. Em alguns produtos o aço representa 70% do custo final.
A entidade alerta também para possíveis impactos ao agronegócio, um dos seus principais clientes. “Por sermos parte integrante da cadeia de comércio exterior, o que afeta o agronegócio afeta também a indústria de implementos rodoviários”, afirma Spricigo.

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