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Vendas de caminhão usado crescem em maio

Com o aumento dos juros e a escassez de linhas de crédito, o caminhão usado é a saída para muitos transportadores que precisam renovar ou atualizar a frota

O Estado de S. Paulo

19/06/2023 10h44 | Atualizada em 19/06/2023 14h17

O caminhão novo está cada vez mais distante dos planos de muitos transportadores brasileiros. Entre os motivos estão os preços até 30% mais altos, por causa da entrada em vigor do Proconve P8.

Além disso, as taxas de juros afastam possíveis interessados. Bem como a dificuldade para obter crédito. Portanto, para quem precisa ampliar ou atualizar a frota, o caminhão usado acaba sendo mais viável.

Conforme a Fenauto, federação que reúne as associações de lojistas independentes, em maio a venda de usados cresceu 23,1%. Em números absolutos, foram negociadas 30.880 unidades.

Da mesma forma, no acumulado

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O caminhão novo está cada vez mais distante dos planos de muitos transportadores brasileiros. Entre os motivos estão os preços até 30% mais altos, por causa da entrada em vigor do Proconve P8.

Além disso, as taxas de juros afastam possíveis interessados. Bem como a dificuldade para obter crédito. Portanto, para quem precisa ampliar ou atualizar a frota, o caminhão usado acaba sendo mais viável.

Conforme a Fenauto, federação que reúne as associações de lojistas independentes, em maio a venda de usados cresceu 23,1%. Em números absolutos, foram negociadas 30.880 unidades.

Da mesma forma, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2023 as vendas cresceram 10,1%. Ou seja, de janeiro a maio as lojas venderam 136.191 unidades, ante as 123.751 do mesmo período de 2022.

No mesmo sentido, as concessionárias reportam crescimento da demanda. De acordo com a Fenabrave, que representa as associações do setor, a alta foi ainda maior, de 23,23%. Em outras palavras, foram 31.066 caminhões usados em maio, ante 25.210 em abril.

Mesmo com o aquecimento das vendas no período, a Fenauto vê com cautela a perspectiva para o acumulado do ano. Recentemente, em entrevista ao Estradão, do jornal o Estado de S.Paulo, o presidente da entidade, Edilson Sales, disse que há tendência de queda. Conforme o executivo, isso está ligado a questões financeiras.

Além de a oferta de linhas de crédito ser reduzida, ele diz que os juros estão muito altos. Da mesma forma, os custos de manutenção e operação dos caminhões não param de subir. Como resultado, isso afeta sobretudo os caminhoneiros autônomos.

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