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Venda de caminhões cai 16% em 2023

Segundo profissionais do setor, a venda de caminhões novos foi impactada pelo aumento de preço causado pela entrada em vigor do Proconve P8; projeção para 2024 é de alta

O Estado de S.Paulo

08/01/2024 12h59 | Atualizada em 09/01/2024 09h42

A venda de caminhões novos recuou 16,39% no Brasil em 2023, para 104.155 unidades. Ou seja, 20,4 mil unidades a menos do que a registrada em 2022, quando foram emplacados 124.569 caminhões no país, 20.414 unidades a menos.

Os números são da Fenabrave, que reúne as associações de concessionárias do país.

Do mesmo modo, houve queda de 16,53% na venda de caminhões novos em dezembro de 2023. No mês passado, os emplacamentos somaram 10.068 caminhões. Portanto, 1.994 a menos do que em novembro. Porém, na comparação com dezembro de 2022, com 9.051 vendas, o resultado é positivo.

Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, o setor de caminhões foi o único a apresentar retração em 2023.

De acordo com ele, isso é resultado da entrada em vigor do Proconve P8. Para atender as novas regras de controle de emissões, os caminhões receberam várias atualizações. Com isso, os preços subiram até 30%. Além disso, os bancos estão mais restritivos na concessão de crédito.

Contudo, An

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A venda de caminhões novos recuou 16,39% no Brasil em 2023, para 104.155 unidades. Ou seja, 20,4 mil unidades a menos do que a registrada em 2022, quando foram emplacados 124.569 caminhões no país, 20.414 unidades a menos.

Os números são da Fenabrave, que reúne as associações de concessionárias do país.

Do mesmo modo, houve queda de 16,53% na venda de caminhões novos em dezembro de 2023. No mês passado, os emplacamentos somaram 10.068 caminhões. Portanto, 1.994 a menos do que em novembro. Porém, na comparação com dezembro de 2022, com 9.051 vendas, o resultado é positivo.

Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, o setor de caminhões foi o único a apresentar retração em 2023.

De acordo com ele, isso é resultado da entrada em vigor do Proconve P8. Para atender as novas regras de controle de emissões, os caminhões receberam várias atualizações. Com isso, os preços subiram até 30%. Além disso, os bancos estão mais restritivos na concessão de crédito.

Contudo, Andreta Jr informa que o mercado voltou a comprar no segundo semestre. Sobretudo, por causa da redução das taxas de juros. “No decorrer do ano, o segmento foi se ajustando. As taxas de juros menores favoreceram os financiamentos. Além disso, o agronegócio beneficiou o setor." Conforme o executivo, a queda foi menor do que a previsão feita no início do ano.

Para 2024, o presidente da Fenabrave aposta no crescimento da venda de caminhões em torno de 10%. Em outras palavras, a expectativa é fechar o ano com cerca de 114,5 unidades emplacadas.

"Este ano, alguns fatores podem favorecer o segmento. É o caso da consolidação do Euro 6, da melhora (na oferta) de crédito e da evolução do agronegócio. Segundo Andreta Jr, o setor responde por 50% da venda de caminhões pesados.

No mesmo sentido, a expectativa das fabricantes é que o governo lance um programa permanente de renovação de frota. Segundo executivos do setor ouvidos pelo Estradão, isso deve ocorrer ainda no primeiro semestre.

Assim, o programa deve ser um desdobramento da MP 1175/23, por meio da qual o governo federal garantiu R$ 1 bilhão em recursos para a compra de caminhões e ônibus em 2023. Porém, a medida teve prazo curto.

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