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Valor do investimento cai pelo 3º ano

Pesquisa mostra que as empresas com planos de investir vão desembolsar um valor 4,7% menor do que o registrado no ano passado

O Estado de S.Paulo

28/05/2014 13h41 | Atualizada em 04/06/2014 16h07

Segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mostra que um terço (33,5%) das empresas não pretende investir em 2014, o maior resultado em três anos. No ano passado, 19,9% estavam nessa condição.

Entre as que vão investir, o desembolso será 4,7% menor neste ano e deve somar R$ 175,1 bilhões, o terceiro ano seguido de queda.

Em 2013, os investimentos industriais somaram R$ 183,7 bilhões. A pesquisa consultou cerca de 1.200 empresas, de todos os portes, entre fevereiro e abril, e retrata a expectativa dos empresários da indústria nacional.

A decisão de frear investimentos nas fábricas é confirmada pelo resultado do

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Segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mostra que um terço (33,5%) das empresas não pretende investir em 2014, o maior resultado em três anos. No ano passado, 19,9% estavam nessa condição.

Entre as que vão investir, o desembolso será 4,7% menor neste ano e deve somar R$ 175,1 bilhões, o terceiro ano seguido de queda.

Em 2013, os investimentos industriais somaram R$ 183,7 bilhões. A pesquisa consultou cerca de 1.200 empresas, de todos os portes, entre fevereiro e abril, e retrata a expectativa dos empresários da indústria nacional.

A decisão de frear investimentos nas fábricas é confirmada pelo resultado do Índice de Confiança de Investimentos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que caiu 6,7% em abril e teve o maior recuo desde janeiro de 2009, no auge da crise global.

"Este ano, a perspectiva de crescimento é baixa, 2015 provavelmente será de ajuste e o mercado internacional está se recuperando numa velocidade muito menor do que se imaginava", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia, responsável pela pesquisa. Esses fatores explicam o recuo do investimento.

Coelho destaca que a maior retração, de 7,2%, aparece nos investimentos em máquinas e equipamentos, que somam R$ 110,7 bilhões. Mas há recuos, porém menores, nos investimentos em gestão (-1,4%) e em pesquisa e desenvolvimento (-1,9%). O único setor no qual há intenção de aumento de investimento é o de inovação (2,2%).

 

 

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