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Trens chineses obrigam metrô a reformar túneis e estações no RJ

Adaptações são necessárias para evitar que as novas composições sofram colisões

O Estado de S.Paulo

24/07/2012 10h28 | Atualizada em 24/07/2012 19h00

A concessionária MetrôRio está fazendo obras em túneis e estações por causa do iminente início de operação dos 19 trens comprados na China. Sindicalistas e especialistas em transportes dizem que as adaptações são necessárias para evitar que as novas composições, mais leves que as atuais, sofram colisões laterais. A concessionária afirma que são apenas ajustes para "adequação a padrões internacionais".

No centro da discussão está o novo modelo do trem, diferente do que vem sendo utilizado no Rio e em São Paulo. Enquanto as composições atualmente em uso são formadas por vagões independentes com tração em todos os eixos, o que permite total aderência aos trilhos, os novos

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A concessionária MetrôRio está fazendo obras em túneis e estações por causa do iminente início de operação dos 19 trens comprados na China. Sindicalistas e especialistas em transportes dizem que as adaptações são necessárias para evitar que as novas composições, mais leves que as atuais, sofram colisões laterais. A concessionária afirma que são apenas ajustes para "adequação a padrões internacionais".

No centro da discussão está o novo modelo do trem, diferente do que vem sendo utilizado no Rio e em São Paulo. Enquanto as composições atualmente em uso são formadas por vagões independentes com tração em todos os eixos, o que permite total aderência aos trilhos, os novos trens chineses são "reboques", com alguns vagões motorizados e outros que operam sem tração. Nesse caso, têm aderência menor e a tendência é movimento lateral maior.

"É como um carro de tração 4X4: tem dois eixos que funcionam como peso, chamado peso aderente. Isso faz com que ele possa sair de situações mais adversas e possa usar toda a potência do motor", explica o professor de Engenharia de Transportes da UFRJ, Hostílio Ratton Neto. "Quando você só tem dois eixos, você não pode usar toda a potência do carro porque o peso aderente é bem menor."

De acordo com o especialista Fernando MacDowell, a concessionária não teria levado em consideração o gabarito aerodinâmico dos novos trens, o que poderia causar descarrilamentos, colisões em estruturas de concreto e outros acidentes. "Para evitar acidentes, deveriam ser feitos ajustes de 2 cm a 3 cm em alguns trechos e estações", diz.

 

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