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Folha de S.Paulo
29/09/2015 10h27 | Atualizada em 06/10/2015 16h48
O principal gargalo da mobilidade brasileira está, hoje, no transporte de cargas, afirma Frederico Bussinger, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo.
Para Bussinger, o problema da mobilidade passa também pela questão logística. Ele sugere que os governantes busquem soluções no exterior para tentar resolver a situação do transporte de carga nos grandes centros urbanos.
“É surpreendente a desconsideração do fluxo de carga no planejamento urbano, tanto nos planos de mobilidade quanto nos planos diretores. É como se fosse um assunto que não existe. E os números da carga são muito significativos. O viário que circula carga é o mesmo que circula gente”, comenta.
Segundo o ex-secretário municipal de Transpor
...O principal gargalo da mobilidade brasileira está, hoje, no transporte de cargas, afirma Frederico Bussinger, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo.
Para Bussinger, o problema da mobilidade passa também pela questão logística. Ele sugere que os governantes busquem soluções no exterior para tentar resolver a situação do transporte de carga nos grandes centros urbanos.
“É surpreendente a desconsideração do fluxo de carga no planejamento urbano, tanto nos planos de mobilidade quanto nos planos diretores. É como se fosse um assunto que não existe. E os números da carga são muito significativos. O viário que circula carga é o mesmo que circula gente”, comenta.
Segundo o ex-secretário municipal de Transportes da capital paulista, as políticas públicas em relação à carga são de restrição.
“Restrição geográfica (não pode circular por aqui), restrição temporal (não pode circular neste horário) ou restrição tecnológica (não pode circular tal veículo). Como se fosse possível funcionar uma cidade sem circulação de carga”, diz.
Para ele, é preciso também aumentar a utilização do transporte ferroviário por razões logísticas e ambientais. No entanto, a maior dificuldade é implementar um pátio ferroviário em São Paulo.
“Os locais em que há possibilidade de fazê-lo foram pensados como projetos de utilização imobiliária. Não adianta a linha passar por São Paulo, tem que ter centros logísticos para a distribuição”, conclui.
28 de julho 2020
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