A Tracbel já tem uma unidade totalmente autossustentável em energia solar. A filial de Sumaré, na região metropolitana de Campinas (SP), foi a escolhida para ser piloto de um projeto de geração de energia limpa em toda a rede da empresa, dando sequência ao compromisso do grupo com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas).

“O respeito ao meio ambiente é um dos princípios básicos da Tracbel. Estamos ampliando nossos investimentos nesta área. Queremos expandir nossas operações, mas sempre com o menor impacto ambiental possível", declara Luiz Gustavo Rocha de Magalhães Pereira, CEO do Grupo Tracbel.

Grupo multimarcas com 31 unidades espalhadas por 15 estados brasileiros, a Tracbel é um dos maiores distribuidores de máquinas pesadas do país.

Com atuação nacional na distribuição de equipamentos de construção, mineração, logística, transporte e agronegócio, ela comercializa produtos e presta serviços para as marcas Volvo (equipamentos de construção, caminhões e chassis de ônibus), SDLG (máquinas amarelas), Tigercat (equipamentos florestais), Michelin e Camso (pneus comerciais) e Kalmar (equipamentos portuários e de logística).

O modelo adotado em Sumaré foi de instalação de placas fotovoltaicas de captação de energia solar para o consumo próprio. Instalados ao longo da extensão do telhado, os 190 módulos de 534 watts e 2,6 m² têm uma potência de 101,7 KWp.

"O sistema todo tem capacidade de geração de 154.4 MWh/ano, o equivalente ao consumo de 110 residências", afirma Igor Rocha, gerente administrativo da Tracbel S/A, e responsável pelo projeto no grupo.

Economia – Dimensionada para abastecer apenas esta unidade, a usina implantada vai gerar 95% de toda a energia consumida em suas instalações.

Somente no primeiro mês de teste, em janeiro deste ano, a economia gerada foi de 65%.

"Além do benefício ambiental, existe também vantagens econômicas, pois há uma expectativa de os preços da energia elétrica subirem ainda mais em 2022", destaca o engenheiro Luis Capanema, diretor da Cape Inovação e Tecnologia, consultoria em energia solar que fez a assessoria técnica da usina. "A economia pode chegar a 80% da despesa com a energia elétrica", diz.

A captação de energia funciona da seguinte forma: as placas fotovoltaicas captam a radiação solar e os inversores convertem a energia elétrica de corrente contínua para corrente alternada, que é a mesma das concessionárias de energia. No local foram utilizados equipamentos de última geração, com os mais avançados módulos produzidos pelas maiores fabricantes mundiais. A fornecedora foi a A3 Brasil Energia.