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Tesla aposta no mercado emergente de caminhões elétricos

Segundo especialista, a diferença é que a Tesla lança um caminhão desenvolvido para ser elétrico desde o princípio

AFP

05/12/2022 13h29 | Atualizada em 06/12/2022 09h29

A Tesla entregou no dia 1º de dezembro seu primeiro caminhão elétrico, batizado de Semi, que promete percorrer longos percursos sem necessidade de recarga.

A empresa do bilionário Elon Musk entregou as chaves do veículo ao grupo alimentício PepsiCo em uma fábrica em Sparks, Nevada, no oeste dos Estados Unidos.

O caminhão foi apresentado em 2017, mas sua produção em larga escala, inicialmente prevista para 2019, sofreu atrasos.

Outros fabricantes já entraram nesse mercado, entre eles marcas tradicionais como Daimler, Volvo, Traton e a empresa chinesa BYD. As entregas apenas começaram, e muitas encomendas já foram feitas.<

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A Tesla entregou no dia 1º de dezembro seu primeiro caminhão elétrico, batizado de Semi, que promete percorrer longos percursos sem necessidade de recarga.

A empresa do bilionário Elon Musk entregou as chaves do veículo ao grupo alimentício PepsiCo em uma fábrica em Sparks, Nevada, no oeste dos Estados Unidos.

O caminhão foi apresentado em 2017, mas sua produção em larga escala, inicialmente prevista para 2019, sofreu atrasos.

Outros fabricantes já entraram nesse mercado, entre eles marcas tradicionais como Daimler, Volvo, Traton e a empresa chinesa BYD. As entregas apenas começaram, e muitas encomendas já foram feitas.

Segundo Dave Mullaney, especialista em transporte da empresa RMI, a diferença é que
outros fabricantes com experiência em caminhões pesados, converteram um modelo a diesel para elétrico. A Tesla, por outro lado, lança um caminhão "desenvolvido para ser elétrico desde o princípio", aponta Mullaney.

No sábado, Musk tuitou que o caminhão percorreu 500 milhas (cerca de 800 km) sem reabastecer suas baterias, com uma carga de quase 37 toneladas. Os veículos oferecidos atualmente têm uma autonomia de entre 400 e 480 quilômetros.

Para transportar cargas pesadas a longas distâncias, "a bateria tem que ser muito grande. É pesada, ocupa espaço e é muito cara", afirma Mike Roeth, diretor do Conselho Norte-Americano para a Eficiência do Transporte de Mercadorias (NACFE, na sigla em inglês).

"Os atores do setor se perguntaram durante muito tempo se é fisicamente possível ter uma bateria forte o suficiente sem ser muito pesada para fazer o trabalho", destaca.

Se os caminhões elétricos puderem percorrer 800 km sem recarregar a bateria, será possível realizar viagens de longas distâncias com retorno ao depósito à noite, ou de vários dias se houver pontos de recarga e descanso.

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