Assessoria de Imprensa
29/03/2022 11h00
A tecnologia embarcada nos equipamentos utilizados nos setores da construção, mineração, agronegócio e florestal possibilita ampliar a produtividade e aprimorar a gestão da frota e da operação em campo. Desse modo, é essencial que a tecnologia precisa ser vista como fator de competitividade nas empresas de locação dessas máquinas.
Essa foi uma das conclusões trazidas pelos palestrantes e pelos debatedores do webinar “O valor da tecnologia para o rental – a qualidade da frota como vetor de competitividade”, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineraç&atil
...A tecnologia embarcada nos equipamentos utilizados nos setores da construção, mineração, agronegócio e florestal possibilita ampliar a produtividade e aprimorar a gestão da frota e da operação em campo. Desse modo, é essencial que a tecnologia precisa ser vista como fator de competitividade nas empresas de locação dessas máquinas.
Essa foi uma das conclusões trazidas pelos palestrantes e pelos debatedores do webinar “O valor da tecnologia para o rental – a qualidade da frota como vetor de competitividade”, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), no dia 24 de março. O evento está disponível no Canal do Youtube da Associação.
Segundo Amadeu Martinelli, diretor de Operações e Novos Negócios da WPX Locação, a tecnologia permite que os locadores possam tomar uma decisão mais rápida em relação aos equipamentos. “Sabendo em tempo real se há uma falha ou uma necessidade de alguma troca, o técnico consegue atender de forma mais eficiente e assertiva no campo”, disse.
Além disso, máquinas modernas geram menor impacto ambiental, pois há o menor consumo de combustível, menor emissão de gases poluentes e menor geração de resíduos por manutenção. Esse tipo de gestão, com informações em tempo real, na avaliação de Martinelli, veio para ficar, uma vez que o cliente já percebe os benefícios da tecnologia.
“Competitividade é, justamente, mostrar valor para nosso cliente, por meio da tecnologia que gera redução de custos na ponta. Mesmo com maior custo de aquisição da máquina com tecnologia embarcada, o que resulta em um valor maior do custo de locação, existe a redução do prazo do projeto, aumento de produtividade e da disponibilidade da máquina, devido a manutenção programada. Isso significa que há ganhos de escala em longo prazo para as locadoras.”
Para Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema e presidente da Escad Rental, a tecnologia precisa estar em todos os pontos do rental, como na frota, treinamento, abertura de filiais, agilidade no atendimento e fechamento de negócios, sendo um fator de mudança e evolução. “A missão da tecnologia não tem fim, por isso o desafio é acompanhar esse desenvolvimento para ganhar uma gestão ainda mais eficiente e realizar as entregas aos clientes”, avaliou.
Guilherme Faber Boog, presidente da Loxam Degraus, lembrou que a digitalização e o uso de recursos online cresceram de forma acelerada em fundação da pandemia, com isso, muitos clientes estão aptos para realizar compras eletrônicas. “De 5% a 10% do nosso faturamento vem do contato feito pela internet. Foi uma expansão como se tivéssemos novas filiais, mas sem o custo da abertura e operação.”
Ele citou ainda a tecnologia para o treinamento online dos operadores de máquinas. “Esse tipo de capacitação é tão eficiente quanto a presencial”, pontuou. Nesse sentido, o treinamento teórico é feito em uma plataforma digital e, para a parte prática, podem ser utilizados simuladores, que trazem uma sensação muito próxima da operação real.
Durante os debates, Alexandre Forjaz, presidente da Associação Brasileira dos Locadores de Equipamentos e Bens Móveis (Alec), comentou sobre importância da tecnologia para a segurança da operação e das locadoras, ao informar que certificados digitais e softwares de gerenciamento de contratos eletrônicos, como o DocuSign, contribuem para diminuir estelionato, roubos e furtos no setor.
Também debatedor, Celso Navarro, sócio da CKN Consultoria, pontuou que os fabricantes de equipamentos já estão muito empenhados na digitalização e para que as máquinas tenham tecnologias embarcadas. “Esse cenário é muito diferente do passado, quando não havia essa preocupação e até essa necessidade.”
Durante o webinar, José Geraldo Jr., diretor comercial do Grupo Vamos, comentou sobre a robustez do mercado de locação, que possui uma tendência de crescimento. “Hoje, a percepção do valor do setor é diferente, por isso existem investimentos de longa escala. Com isso, a locação é mais um agente para renovação de frota, multiplicação de negócios, com mínimo de investimento e equipamentos mais novos e disponíveis”, disse.
Nesse contexto, Marluz Cariani, head comercial de locação de pesados da Ouro Verde, trouxe um comparativo entre adquirir e locar um equipamento.
“Além do investimento para aquisição, o comprador terá que arcar com documentação, multas, impostos, seguros, manutenção e depreciação do bem, perdendo a oportunidade de rentabilizar de outras formas”, afirmou. “Quando se tem um parceiro de locação, ele vai se preocupar com o seu negócio, usando o equipamento como um ativo para aumentar sua produtividade.”
Em sua apresentação, Cariani demonstrou em números o benefício de realizar a locação de um caminho para a construção. Ele simulou o valor de compra do ativo por uma construtora em R$ 700 mil e somou as despesas financeiras e gerais, os custos fixos e o valor de venda residual. O resultado foi de R$ 992.103,00, enquanto na locação o resultado seria de R$ 894.740,00. Com isso, a economia financeira é de R$ 97.363,12, ou seja, de 11%.
27 de novembro 2024
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