Assessoria de Imprensa
26/04/2023 08h30 | Atualizada em 29/04/2023 21h02
Se durante muito tempo o campo era representado como antiquado, hoje o cenário é outro. Nos últimos anos, a tecnologia tem dominado pastos e lavouras, marcando presença em diferentes setores e modernizando a forma de consumo e trabalho na zona rural.
As novidades tecnológicas já fazem parte da rotina agrária e auxiliam na execução de tarefas e outras atividades.
O avanço da tecnologia nessas regiões tem sido a peça-chave para aproximar mais os jovens das temáticas rurais. Engajados e preocupados com o futuro, eles têm apostado em carreiras específicas e pensado em soluções que unam a tecnologia à
...Se durante muito tempo o campo era representado como antiquado, hoje o cenário é outro. Nos últimos anos, a tecnologia tem dominado pastos e lavouras, marcando presença em diferentes setores e modernizando a forma de consumo e trabalho na zona rural.
As novidades tecnológicas já fazem parte da rotina agrária e auxiliam na execução de tarefas e outras atividades.
O avanço da tecnologia nessas regiões tem sido a peça-chave para aproximar mais os jovens das temáticas rurais. Engajados e preocupados com o futuro, eles têm apostado em carreiras específicas e pensado em soluções que unam a tecnologia à vida no campo.
Além disso, soluções que orientam sobre sustentabilidade, ajudam no trabalho agrícola, aumentam a conectividade e abrem novas oportunidades de emprego já são vistas na zona rural graças à tecnologia.
Tecnologia sustentável – Os jovens das zonas rurais foram, durante muito tempo, retratados em filmes e novelas como aqueles que, após os estudos, trocavam a vida no campo pela cidade grande. No entanto, o avanço tecnológico mudou esse cenário e trouxe uma nova perspectiva.
A tecnologia agora aparece em diferentes atividades agrárias, auxiliando os produtores e trabalhadores rurais nas produções e demais processos do trabalho. Softwares, hardwares, aplicativos, drones e inteligência artificial já fazem parte da rotina de quem trabalha nessas áreas e, na maioria dos casos, são sugeridos pela população mais jovem.
Esse fenômeno está acontecendo mundialmente. Nos Estados Unidos, por exemplo, um estudo realizado pela National Young Farmers Coalition sobre os impactos dos jovens na agricultura apontou que eles estão transformando o modelo de produção de alimento, ao buscar formas de tornar a agricultura mais eficiente, rentável, moderna e sustentável.
Esse movimento também acontece graças à introdução da Agricultura de Precisão (AP), processo responsável por monitorar atividades agrícolas por meio da utilização de tecnologias avançadas. A AP chama a atenção dos jovens engajados em pautas sociais que se preocupam com o futuro da zona rural.
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agricultura de precisão auxilia no entendimento das condições ideais para cultivo, assegurando a aplicação de defensivos, o monitoramento de pragas, a irrigação e outros aspectos que possam causar danos ao plantio e à vida no campo.
Tecnologia como aliada do trabalhador rural – Na agricultura, mecanismos tecnológicos possibilitam aos trabalhadores rurais um apoio nas operações agrícolas, na preparação do solo, na colheita e também na distribuição dos produtos.
Além disso, a tecnologia também permitiu que muitos produtores pudessem monitorar de perto a qualidade e a quantidade da produção, reduzir desperdícios e usar recursos de formas mais eficientes.
As vantagens do digital na área rural são inúmeras, mas as primeiras a serem notadas por esses trabalhadores são a maximização da rentabilidade e a garantia de sustentabilidade nos processos.
Outro aspecto importante é a economia de tempo e trabalho. Com os recursos tecnológicos e a ampliação da conectividade nas áreas rurais, a comunicação entre produtores, operadores e agrônomos se tornou mais prática e eficiente.
Com isso, o avanço da tecnologia no campo também possibilitou o surgimento de novos postos de trabalho. Com ferramentas cada vez mais especializadas e próprias para o uso rural, surge a necessidade de profissionais capacitados para monitorá-las na rotina de trabalho.
Em 2022, as perspectivas eram que, nos próximos dois anos, o agronegócio brasileiro abrisse mais de 100 mil vagas no setor de novas tecnologias. Esse movimento, também impulsiona a educação a preparar cursos que capacitem os trabalhadores no campo para atuarem nessas frentes.
O curso da Federação da Agricultura de Goiás, por exemplo, já ensina os estudantes a desenvolver e administrar novas tecnologias para o agronegócio.
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