Construção
Petro Notícias
09/10/2013 08h57 | Atualizada em 09/10/2013 13h54
Após longos períodos em relação à construção da usina nuclear Angra 3, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou para que a licitação de montagem eletromecânica seja retomada.
A decisão é do ministro relator do processo Raimundo Carreiro.
A discussão com o TCU vem de alguns meses, quando o órgão questionou os valores envolvidos na licitação, afirmando que eram maiores do que os preços de referência para a construção de outras usinas nucleares, inclusive de Angra 2. Além disso, o tribunal afirmava que os índices administrativos e técnicos utilizados pela Eletronuclear no seu orçamento estavam superestimados.
Os consórcios UNA 3 – formado por
Após longos períodos em relação à construção da usina nuclear Angra 3, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou para que a licitação de montagem eletromecânica seja retomada.
A decisão é do ministro relator do processo Raimundo Carreiro.
A discussão com o TCU vem de alguns meses, quando o órgão questionou os valores envolvidos na licitação, afirmando que eram maiores do que os preços de referência para a construção de outras usinas nucleares, inclusive de Angra 2. Além disso, o tribunal afirmava que os índices administrativos e técnicos utilizados pela Eletronuclear no seu orçamento estavam superestimados.
Os consórcios UNA 3 – formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC – e ANGRA 3 – formado por EBE, Techint e Queiroz Galvão –, os únicos habilitados a concorrer na licitação, decidiram, na época, entrar com embargos de licitação, baseando-se na comparação dos preços de 15 anos atrás, quando as exigências trabalhistas eram diferentes, os preços dos equipamentos eram outros e até mesmo as usinas nucleares usadas como paradigmas tinham processos diferentes.
Uma das questões envolvidas no processo foi a recente mudança no projeto da usina, que alterou o sistema a ser utilizado na instrumentação e controle da unidade.
Com o objetivo de modernizá-la, a Eletronuclear decidiu que o controle será totalmente digital, o que demandará investimentos mais elevados, gerando um novo adiamento na previsão de entrada em operação da usina, agora programada para maio de 2018.
A usina nuclear Angra 3 terá capacidade para gerar 1.405 MW e tem orçamento total estimado em mais de R$ 13,93 bilhões, com base no orçamento de dezembro de 2012.
03 de junho 2019
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