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Taxa de investimento do PIB é de 19,4% no 1º trimestre

Formação Bruta de Capital Fixo é a maior desde 2010, incentivada pela produção interna; Construção civil foi um dos segmentos que puxaram a alta

Correio Braziliense

08/06/2021 11h00 | Atualizada em 08/06/2021 14h45

No primeiro trimestre de 2021, a taxa de investimento no Brasil foi de 19,4% do Produto Interno Bruto (PIB), acima da observada no mesmo período de 2020 (15,9%), segundo dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A taxa de poupança foi de 20,6% no período (contra 13,4% no mesmo período de 2020). A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 17% no primeiro trimestre de 2021, a maior taxa desde o segundo trimestre de 2010.

Este crescimento é justificado pelo aumento da produção interna de máquinas e equipamentos, pelos impactos do Repetro (regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens que se destina às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural) e pelo crescimento do desenvolvimento de softwares.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 0,8%, ao passo que as Importações de Bens e Serviços avançaram 7,7% no primeiro trimestre de 2021.

Entre as exportações de bens, os setores que mais contribuíram para

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No primeiro trimestre de 2021, a taxa de investimento no Brasil foi de 19,4% do Produto Interno Bruto (PIB), acima da observada no mesmo período de 2020 (15,9%), segundo dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A taxa de poupança foi de 20,6% no período (contra 13,4% no mesmo período de 2020). A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 17% no primeiro trimestre de 2021, a maior taxa desde o segundo trimestre de 2010.

Este crescimento é justificado pelo aumento da produção interna de máquinas e equipamentos, pelos impactos do Repetro (regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens que se destina às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural) e pelo crescimento do desenvolvimento de softwares.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 0,8%, ao passo que as Importações de Bens e Serviços avançaram 7,7% no primeiro trimestre de 2021.

Entre as exportações de bens, os setores que mais contribuíram para o resultado positivo foram: extração de minerais metálicos, produtos alimentícios, veículos automotores e produtos de fumo.

Por outro lado, as exportações de derivados de petróleo e de produtos da agropecuária recuaram. Na pauta de importações de bens, a alta se deu principalmente por produtos químicos, máquinas e aparelhos elétricos, produtos farmoquímicos e produtos de metal.

Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram 4,6%, pela ótica da despesa, influenciados pelo aumento na produção interna de bens de capital e no desenvolvimento de softwares, a alta na construção e os impactos do Repetro, regime aduaneiro especial que permite ao setor de petróleo e gás adquirir bens de capital sem pagar tributos federais.

A balança comercial brasileira teve uma alta de 3,7% nas exportações de bens e serviços, enquanto as importações cresceram 11,6% em relação ao quarto trimestre de 2020.

“Na pauta de importações, destacaram-se os produtos farmoquímicos para a produção de vacinas contra a covid-19, máquinas e aparelhos elétricos, e produtos de metal. Entre as exportações, foram os produtos alimentícios e veículo automotores”, detalha Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

A Necessidade de Financiamento, no país, alcançou R$ 60,1 bilhões, ante R$ 80,3 bilhões no mesmo período de 2020. A queda da Necessidade de Financiamento é explicada, principalmente, pela redução de R$ 22,7 bilhões em Renda Líquida de Propriedade enviada ao resto do mundo, especialmente lucros e dividendos, e pela redução de R$ 6 bilhões no saldo externo de bens e serviços, segundo o IBGE.

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