À medida que a indústria emerge de um ano inteiro sob a nuvem da pandemia, uma ampla maioria (88%) dos fabricantes de equipamentos para construção relatam perspectivas positivas para 2021, de acordo com dados de sondagem realizada pela Association of Equipment Manufacturers (AEM).

Dirigida às empresas associadas da AEM, a sondagem on-line avaliou mais de 130 entrevistas, incluindo CEOs, vice-presidentes e líderes de vendas e operações, entre outros.

Mais de metade (55%) dos entrevistados esperam que as vendas aumentem ou permaneçam estáveis, apesar do impacto contínuo da pandemia.

Um em cada cinco entrevistados (19%) disse que as vendas estão em alta, enquanto um em cada três (36%) indicou que as vendas estão estáveis, citando fatores com o “encomendas fortes”, “aumento da procura por parte dos clientes” e “retomada robusta”.

“A indústria manufatureira continuou a operar durante toda a pandemia e ajustou-se com sucesso aos desafios para criar os equipamentos que constroem, alimentam e impulsionam o nosso país”, disse Dennis Slater, presidente da AEM. “Os fabricantes de equipamentos começaram a virar a esquina. O setor anseia agora que o Congresso e o presidente aprovem uma legislação há muito esperada por todos, para modernizar a infraestrutura do país.”

Outros resultados mostram que quase metade dos inquiridos (45%) acredita que as vendas estão em baixa como resultado da pandemia, citando "perturbações da cadeia de abastecimento", "redução da procura de novos produtos", "vendas internacionais limitadas" (devido a restrições de viagem), "incapacidade de se encontrar com revendedores e clientes" e "projetos atrasados ou cancelados".

Projetando o futuro pós-pandemia, mais de dois terços (68%) disseram que as feiras comerciais serão diferentes (incluindo opções virtuais) daqui para frente.

Os entrevistados também indicaram que, com a persistência da pandemia, a segurança dos trabalhadores continua ser a principal preocupação das empresas, seguida pela procura de profissionais qualificados para postos ainda a serem criados.

Um em cada oito inquiridos afirmou que a pandemia terá um impacto duradouro na forma como se trabalha. Quase metade (45%) indicou que a sua produtividade de trabalho aumentou durante a pandemia, enquanto um em cada três (36%) disse que a eficiência diminuiu.