Assessoria de Imprensa
29/07/2022 13h18 | Atualizada em 01/08/2022 14h58
A comercialização de máquinas da Linha Amarela pode alcançar um recorde histórico em 2022. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), o segmento pode chegar a 35,2 mil unidades vendidas no ano, o que representa uma alta de quase 13% ante 2021.
Se confirmado, o volume superará o antigo recorde, de 33,4 mil unidades vendidas em 2013. "No 1° semestre, foram embarcadas mais de 17,1 mil máquinas. Por isso, é factível superar a marca de 35 mil equipamentos vendidos no ano", explicou o coordenador do Estudo Sobratema do Mercado de Equipamentos para Construção, Mário Miranda, durante o webinar "Atualização das Tendências no Mercado da Construção", promovido no dia 28 de julho.
"É importante lembrar que o recorde anterior veio a partir de um crescimento exponencial, que se iniciou em 2010", acrescentou.
Para o vice-presidente da Sobratema, Eurimilson Daniel, o 1° semestre se apresentou positivo. "Mesmo diante da conjuntura, existem muitas oportunidades e, por isso, seguimos otimistas até
...A comercialização de máquinas da Linha Amarela pode alcançar um recorde histórico em 2022. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), o segmento pode chegar a 35,2 mil unidades vendidas no ano, o que representa uma alta de quase 13% ante 2021.
Se confirmado, o volume superará o antigo recorde, de 33,4 mil unidades vendidas em 2013. "No 1° semestre, foram embarcadas mais de 17,1 mil máquinas. Por isso, é factível superar a marca de 35 mil equipamentos vendidos no ano", explicou o coordenador do Estudo Sobratema do Mercado de Equipamentos para Construção, Mário Miranda, durante o webinar "Atualização das Tendências no Mercado da Construção", promovido no dia 28 de julho.
"É importante lembrar que o recorde anterior veio a partir de um crescimento exponencial, que se iniciou em 2010", acrescentou.
Para o vice-presidente da Sobratema, Eurimilson Daniel, o 1° semestre se apresentou positivo. "Mesmo diante da conjuntura, existem muitas oportunidades e, por isso, seguimos otimistas até o final do ano", afirmou.
Essa alta nas vendas de máquinas se deve, principalmente, ao aumento na comercialização de retroescavadeiras, pás carregadeiras e escavadeiras.
"Esse segmento manteve seu ritmo de crescimento em meio ao cenário econômico interno desafiador e ao panorama externo marcado pelas consequências do conflito entre Rússia e Ucrânia e pela desorganização da cadeia de suprimentos", disse Miranda.
Nesse sentido, o economista Fernando Garcia de Freitas, da Ex Ante Consultoria Econômica, avaliou que o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro deve ser relativamente fraco neste ano, com taxa de juros em 13,75%, câmbio elevado e inflação bem acima da meta de 4%.
Por outro lado, a taxa de desemprego vem cedendo, enquanto a arrecadação fiscal e as exportações estão com bom desempenho.
"A inflação é a maior preocupação, pois se a taxa não ceder rapidamente, a Selic se manterá em alta e isso vai repercutir na geração de emprego e renda, com danos para a economia", ressaltou.
Sobre o setor de máquinas para mineração e de equipamentos para construção, Freitas afirmou que são áreas em recuperação.
Em 2021, houve um aumento na produção de 48,2% e 52%, respectivamente, segundo dados do IBGE. Até o mês de maio de 2022, o crescimento chegou a 18,2% e 19,7%, respectivamente.
Para 2023, as expectativas para o mercado são mais conservadoras. O Estudo de Mercado da Sobratema estima um viés de leve alta nas vendas de equipamentos da Linha Amarela, com crescimento de 1%.
Miranda explicou que o país passa por incertezas no campo da política, na economia e na área fiscal. Freitas ainda acrescentou que o cenário externo pode continuar instável com o prolongamento do conflito na Europa, que seguirá pressionando a inflação no mundo e os preços das commodities.
Outro ponto trazido por Daniel foi a mudança da maneira de se investir em infraestrutura, passando da dependência de recursos públicos para o modelo de concessões, revolucionando o mercado até mesmo para a área de máquinas.
"As vendas de máquinas são financiadas entre três e cinco anos e, nesse formato, há mais estabilidade e confiabilidade para aquisição de equipamentos no longo prazo", acentuou.
Já o Head of Latin America Sales Development da Google Cloud, Douglas Leonardo, ressaltou a importância da tecnologia para o mercado, especialmente do cloud (nuvem), que transforma a infraestrutura de TI em utilitário, permitindo pagar somente pelo que se consome.
Ele comentou ainda sobre o papel da tecnologia como conector entre a demanda e a oferta, além de como o 5G permitirá conectar qualquer device e melhorar a utilização de recursos, diminuindo impactos ambientais.
"É preciso se digitalizar, o que criará oportunidades em atender clientes que não pertencem à carteira atual. Além disso, é necessário pensar quem são os seus concorrentes com a entrada dessas novas tecnologias", pontuou.
Confira no vídeo abaixo a íntegra do evento, cuja cobertura completa está na edição de agosto da Revista M&T.
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