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27/10/2010 11h35 | Atualizada em 27/10/2010 13h53
De passagem pelo Brasil, Tom Johnstone, CEO da SKF, revelou os planos futuros para a unidade nacional do Grupo. Com a meta de crescer 8% por ano no mercado automotivo brasileiro, o executivo anunciou investimentos de R$ 13,5 milhões para a criação de uma nova linha de rolamentos de rodas HBU-2, com ABS integrado.
Segundo o executivo, os valores integram o plano estratégico de 2006, que totalizaria investimentos de US$ 3.8 bilhões em todas as plantas espalhadas em mais de 25 países, principalmente nos emergentes. “Nosso objetivo sempre foi investir em países do Bric e o Brasil se torna cada vez mais importante, pois possui uma economia em amplo crescimento”,
...De passagem pelo Brasil, Tom Johnstone, CEO da SKF, revelou os planos futuros para a unidade nacional do Grupo. Com a meta de crescer 8% por ano no mercado automotivo brasileiro, o executivo anunciou investimentos de R$ 13,5 milhões para a criação de uma nova linha de rolamentos de rodas HBU-2, com ABS integrado.
Segundo o executivo, os valores integram o plano estratégico de 2006, que totalizaria investimentos de US$ 3.8 bilhões em todas as plantas espalhadas em mais de 25 países, principalmente nos emergentes. “Nosso objetivo sempre foi investir em países do Bric e o Brasil se torna cada vez mais importante, pois possui uma economia em amplo crescimento”, frisou Johnstone.
A nova linha será aberta dentro do complexo fabril de Cajamar (SP) e terá capacidade inicial para produzir mais de 1,2 milhões de rolamentos, podendo chegar à marca de 2,1 milhões de unidades em três anos.
O HBU-2 é uma solução mais compacta, com menos peso, que poderá ser aplicada em modelos sedã, hatch e picapes. “Essa tecnologia ganha força em razão da obrigatoriedade do uso do freio ABS em todos os carros produzidos no território nacional a partir de 2014”, salientou Fabrício Teixeira, gerente de aplicação da SKF.
O novo sistema de rolamento, considerado pela companhia de segunda geração, já é utilizado pelas montadoras na Europa, Estados Unidos e Ásia. No Brasil, a Fiat foi a primeira fabricante a assinar contrato para utilizar a tecnologia em seus veículos. O componente foi projetado para aplicação nas rodas traseiras.
Sustentabilidade
Preocupada com o aquecimento global, a companhia anunciou também que está trazendo ao País novos equipamentos, que podem ampliar os cuidados com o meio ambiente. A maioria dos novos rolamentos possui componentes mais leves, como o alumínio, visando a redução de peso e, consequentemente, a queda das emissões de CO2 na atmosfera.
Os produtos são aplicados nas principais áreas de engenharia funcional da roda, transmissão e motor. Segundo a empresa, quando colocados juntos aumentam a eficiência do consumo de energia e reduzem o escape de poluentes.
O principal deles é o rolamento sensorizado para monitoramento de posição. Segundo a SKF, o dispositivo foi desenvolvido para melhorar a performance dos sistemas de direção com acionamento eletromecânico. Há também os pinhões híbridos e rolamentos de contato angular, projetados para eliminar os atritos com o solo.
“Existe relação direta entre o peso e as emissões. Contribuímos com o mercado ao oferecer soluções que podem reduzir até 160 gramas de poluentes a cada 200 quilômetros rodados, o que é considerável pela quantidade de carros e caminhões que rodam pelo Brasil”, diz Teixeira.
28 de julho 2020
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