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Siderúrgicas latinas veem oportunidade de substituir aço chinês

Com o salto na produção do enorme setor siderúrgico da China, Pequim tenta esfriar esse mercado por meio de controles de poluição e cortes de capacidade

InfoMoney

29/06/2021 11h00 | Atualizada em 29/06/2021 12h39

Com o salto na produção do enorme setor siderúrgico da China, Pequim tenta esfriar esse mercado por meio de controles de poluição.

Operadoras de altos-fornos do México à Argentina querem diminuir a crescente dependência da América Latina em relação ao aço chinês. A iniciativa do país asiático para limpar o setor pode ser o catalisador disso.

Com o salto na produção do enorme setor siderúrgico da China, Pequim tenta esfriar esse mercado por meio de controles de poluição e cortes de capacidade.

Eventualmente, essas políticas podem abrir caminho para produtoras latino-americanas como Ternium e Gerdau substituírem as importações que correspondem a mais de um terço dos suprimentos na região, disse Alejandro Wagner, o novo presidente da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero).

Para tirar máximo proveito da potencial desaceleração da produção chinesa no futuro, os governos latino-americanos precisam criar condições que ajudem os produtores de aço a competir globalmente, como aliviar a ca

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Com o salto na produção do enorme setor siderúrgico da China, Pequim tenta esfriar esse mercado por meio de controles de poluição.

Operadoras de altos-fornos do México à Argentina querem diminuir a crescente dependência da América Latina em relação ao aço chinês. A iniciativa do país asiático para limpar o setor pode ser o catalisador disso.

Com o salto na produção do enorme setor siderúrgico da China, Pequim tenta esfriar esse mercado por meio de controles de poluição e cortes de capacidade.

Eventualmente, essas políticas podem abrir caminho para produtoras latino-americanas como Ternium e Gerdau substituírem as importações que correspondem a mais de um terço dos suprimentos na região, disse Alejandro Wagner, o novo presidente da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero).

Para tirar máximo proveito da potencial desaceleração da produção chinesa no futuro, os governos latino-americanos precisam criar condições que ajudem os produtores de aço a competir globalmente, como aliviar a carga tributária e simplificar a logística e a burocracia, disse Wagner.

“Se não houver aço excedente sendo despejado na América Latina a preços ínfimos sob diferentes condições competitivas, é claro que a América Latina pode produzir mais aço”, afirmou. “E, claro, aço verde.”

No momento, os países latino-americanos têm impostos que “devoram” grande parte dos lucros dos produtores, acrescentou ele.

A região também precisa melhorar as cadeias de abastecimento que, segundo Wagner, por vezes tornam o transporte interno tão caro quanto o frete de mercadorias da China.

O nível de produção siderúrgica na região já está de volta aos níveis anteriores à pandemia, mostrou um relatório recente da associação.

Porém, as importações continuam representando um risco. A retomada na construção de residências e imóveis comerciais ajuda na recuperação, mas as incertezas em torno da vacinação permanecem, alertou Wagner.

Os contratos futuros de aço seguem elevados mesmo após o recuo visto no último mês. Para Wagner, os preços ficarão próximos dos níveis atuais até o final do ano e cairão gradualmente mais tarde.

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