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Shield da Robbins finaliza perfuração nos Andes

Assessoria de imprensa

18/01/2012 11h59 | Atualizada em 18/01/2012 16h43

Após quatro anos de escavação em condições extremas, a perfuração do túnel do Projeto Transandino está completa. A perfuração de 12,5 km na altitude e através de rochas vulcânicas integra a obra de transposição de águas do Huancabamba, rio que nasce na vertente atlântica dos Andes, para irrigar a região de Olmos – uma área dominada pela aridez –, no outro lado da cordilheira, no Peru.

Finalizada em dezembro, a delicada operação foi realizada pela Odebrecht e exigiu a utilização de um equipamento TBM (tunnel boring machine) fabricado pela Robbins. Para completar a conexão, a máquina de 5,3 metros de diâmetro teve de passar sob montanhas com 2.000 metros de altura, o que causou um enorme estresse nas rochas e resultou em mais de 16

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Após quatro anos de escavação em condições extremas, a perfuração do túnel do Projeto Transandino está completa. A perfuração de 12,5 km na altitude e através de rochas vulcânicas integra a obra de transposição de águas do Huancabamba, rio que nasce na vertente atlântica dos Andes, para irrigar a região de Olmos – uma área dominada pela aridez –, no outro lado da cordilheira, no Peru.

Finalizada em dezembro, a delicada operação foi realizada pela Odebrecht e exigiu a utilização de um equipamento TBM (tunnel boring machine) fabricado pela Robbins. Para completar a conexão, a máquina de 5,3 metros de diâmetro teve de passar sob montanhas com 2.000 metros de altura, o que causou um enorme estresse nas rochas e resultou em mais de 16 mil fragmentos, sendo 17% classificados como severos.

“Estou muito satisfeito com o desempenho da máquina, que demonstrou ser muito potente e atuou muito bem sob condições críticas de fragmentação de rochas”, disse Hiroshi Handa, gerente de produção da Odebrecht.

Sinergia – A natureza geológica extrema —composta por rochas ígneas e vulcânicas como andesita, dacito e xisto, além de fluxos piroclásticos — exigiu ajustes dentro do túnel. Conforme a fragmentação tornava-se mais severa, as equipes instalaram um sistema McNally, produzido pela Robbins sob licença da C&M McNally.

O sistema consiste de um dispositivo de hipersustentação auxiliar para ancorar o teto do túnel com cintas de aço e parafusos, contendo a movimentação de fragmentos de rocha soltos e instáveis. Outras providências incluíram o reforço das lâminas de perfuração e alterações na posição das plataformas e da cabine de operação.

“Apesar de todas as dificuldades, ninguém perdeu a confiança”, relata Handa. “Houve dias em que avançamos 35 m e em outros, devido às condições extremas, apenas 50 cm. Mas o mais importante é que o fabricante e o contratante trabalharam juntos para realizar os ajustes necessários no equipamento.”

 

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