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Setor de máquinas agrícolas prevê faturamento recorde em 2021

Abimaq prevê movimentação de R$ 33 bilhões em negócios. Atraso nas entregas e falta de peças também impulsionam mercado de seminovos

Globo Rural

29/06/2021 11h00 | Atualizada em 29/06/2021 12h42

A alta demanda impulsionada pela rentabilidade das commodities deve levar o setor de máquinas agrícolas a ter um aumento real de 30% no ano e fechar com o recorde de R$ 33 bilhões de faturamento.

A projeção é de Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Implementos (Abimaq).

Ele destaca que, só no primeiro quadrimestre do ano, o aumento de faturamento foi de 63%, mesmo com o estresse generalizado da cadeia mundial de suprimentos, em função dos efeitos da pandemia de Covid-19.

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A alta demanda impulsionada pela rentabilidade das commodities deve levar o setor de máquinas agrícolas a ter um aumento real de 30% no ano e fechar com o recorde de R$ 33 bilhões de faturamento.

A projeção é de Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Implementos (Abimaq).

Ele destaca que, só no primeiro quadrimestre do ano, o aumento de faturamento foi de 63%, mesmo com o estresse generalizado da cadeia mundial de suprimentos, em função dos efeitos da pandemia de Covid-19.

O recorde anterior de faturamento, de R$ 28,2 bilhões, já descontada a inflação, foi estabelecido em 2013, quando o setor viveu um ano de “tempestade perfeita.” No ano passado, o aumento foi de 17%, com um faturamento de R$ 25 bilhões.

A John Deere, uma das grandes multinacionais do setor de máquinas agrícolas, prevê um crescimento no ano de 20% a 25% em suas operações na América Latina, segundo o diretor de vendas Marcelo Lopes.

Segundo ele, o aumento da demanda por máquinas é desproporcional à capacidade de reação de toda a cadeia. “Como todo o setor, a John Deere sente os impactos da desorganização da cadeia de suprimentos e registra atrasos pontuais em entregas. Não temos como aceitar novos pedidos de equipamentos de plantio para entrega neste ano, mas os clientes já entenderam que o momento é desafiador.”

Estevão, da Abimaq, diz que a carteira geral das empresas associadas à entidade é de 12 semanas para entrega dos pedidos, ante as 8 semanas de períodos anteriores à crise da falta de peças.

Ele destaca que as grandes indústrias são mais afetadas porque dependem mais de componentes internacionais e não conseguem responder com tanta agilidade como as pequenas e médias fábricas ao aumento da demanda.

O dirigente da Abimaq aposta em mudanças na demanda só a partir do segundo trimestre de 2022.

Ele diz que a resposta, no entanto, depende de quatro fatores que vão ocorrer nos próximos meses: o desenvolvimento da safra americana de grãos, o desempenho da colheita da safrinha brasileira, o plantio da safra verão e os números da colheita sul-americana e nos EUA.

“Por enquanto e pelas previsões, não há motivos para os preços internacionais registrarem queda.”

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