Assessoria de imprensa
04/12/2023 16h59 | Atualizada em 05/12/2023 09h39
O mercado de implementos rodoviários continua apresentando cenário positivo, principalmente no 2º semestre, puxado por reboques e semirreboques (linha pesada).
A afirmação é do vice-presidente do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Alexandre Dorival Gazzi.
Segundo ele, a redução na taxa de juros, somada ao recorde da safra agrícola, impulsionou a procura por implementos rodoviários no país.
Mesmo com redução na demanda de caminhões, influenciada pela entrada da tecnologia Euro 6, a expectativa é que o mercado emplaque 15
...O mercado de implementos rodoviários continua apresentando cenário positivo, principalmente no 2º semestre, puxado por reboques e semirreboques (linha pesada).
A afirmação é do vice-presidente do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Alexandre Dorival Gazzi.
Segundo ele, a redução na taxa de juros, somada ao recorde da safra agrícola, impulsionou a procura por implementos rodoviários no país.
Mesmo com redução na demanda de caminhões, influenciada pela entrada da tecnologia Euro 6, a expectativa é que o mercado emplaque 150 mil implementos, ante 135 mil previstos no início do ano.
De janeiro a outubro, foram emplacados mais de 125 mil implementos, com destaque para a linha de basculantes do segmento de semirreboques.
Desse total, 74.821 unidades são da linha pesada e 50.266 unidades da linha leve.
“Comparando o mesmo período à 2022, temos um crescimento de 8,4% na linha pesada e queda de 16,1% na linha leve”, completa Gazzi.
O vice-presidente do SIMEFRE ressalta que para a maioria dos países latino-americanos o cenário foi desfavorável em função da alta taxa de juros locais e da desvalorização da moeda.
Países como Chile, Peru e Colômbia tiveram baixa demanda por pesados. A Argentina segue com cenário de alta inflação, desvalorização da moeda local e bloqueio das importações para controle de reservas.
A África segue com economia altamente dependente do petróleo e sofre uma “invasão” de chineses e turcos no mercado de implementos.
Por fim, o que trouxe fôlego aos mercados externos, garantindo um cenário para 2023 similar ao ano de 2022, foram as exportações para a América do Norte.
O cenário de exportação em 2023 tem números acumulados de 4.784 unidades até outubro, número 5,8% maior que o mesmo período em 2022.
Para 2024, as expectativas são positivas e estima-se um mercado similar à 2023, em função de fatores positivos que já estão sendo sinalizados, como a queda na taxa de juros, a 2ª maior safra de grãos da história, a 3ª edição do PAC e a movimentação de negócios em função da Fenatran 2024.
Dentre os fatores que poderão prejudicar o setor em 2024, Gazzi destaca o aumento dos custos operacionais (diesel) e uma possível estiagem em regiões específicas.
Negócio – Ainda na área de implementos rodoviários, a Librelato acaba de fechar outro grande negócio com a GEES, uma das maiores empresas de agronegócio do Brasil, com sede em Balsas (MA).
Nesse novo lote, foram comercializados 135 novos implementos com entrega prevista para o 1º bimestre do próximo ano.
Os implementos adquiridos incluem rodotrens basculantes da série Evolut, que serão utilizados no transporte de grãos entre as fazendas da empresa no Maranhão e no Piauí.
“Os implementos da marca têm design moderno e customizável e são ideais para as operações que necessitam de produtos fortes para suportar as condições de pavimentação de estradas por onde os caminhões costumam rodar”, diz José Antônio Gorgen, fundador e proprietário da GEES, que já adquiriu 1.900 implementos da Librelato desde 2012.
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