Enquanto profissionais falam de crise, outros encontram oportunidades e driblam o pensamento mínimo de não crescimento.

Um exemplo é o cenário da construção civil, que, mesmo sofrendo com os reflexos da recessão, recebe investimentos internos e externos para a ampliação dos serviços de infraestrutura, que contemplam rodovias, portos, aeroportos, tratamento de água e esgoto, construção de pontes, etc.

No início de outubro, a Caixa Econômica Federal afirmou que em 2016 houve a liberação de R$ 93 bilhões em linhas de crédito habitacional.

Do montante, ainda restam R$ 34 bilhões para serem investidos na construção civil. Além disso, o governo brasileiro e o chinês assinaram um acordo que prevê o investimento de R$ 15 bilhões em infraestrutura no Brasil.

De acordo com especialistas em engenharia civil, vivemos um cenário de oportunidades, que exige formação técnica, treinamento e capacitação para atender a essa demanda.

Rodrigo da Mata, doutor em engenharia civil, coordenador do MBA Gerenciamento e Qualidade da Construção da Dalmass Serviços Educacionais, acredita em uma retomada do crescimento na engenharia civil.

“Esse grande investimento vai movimentar a economia brasileira. Mas é preciso ressaltar que um bom profissional, treinado e preparado, vai gerenciar esse capital a ser inserido no mercado. Há uma expectativa de que faltem engenheiros civis e arquitetos prontos para esses desafios”, afirma Mata.

Na construção civil, ainda de acordo com o especialista, se sobressai o profissional que tem formação técnica, atualização profissional e alta capacidade de lidar com pessoas.

“O relacionamento interpessoal é essencial já que conviver com diferentes modos e jeitos de pensar são necessários para todos, seja na pequena ou grande empresa”, diz.